sexta-feira, 29 de maio de 2009

Novidades!

Acordei e fui pega de surpresa com uma mensagem urgente de uma agência. Após ter minha manhã tomada com ligações daqui, ligações dali, confirmações e negociação de um bom cachê, digo que amanhã serei mestre de cerimônias de um congresso de radiologia odontológica, no Maksoud Plaza. À tarde, depois de muita chuva, de ter minha calça jenas ensopada e meu cabelo desgrenhado pelo vento e pelos pingos que fugiam do guarda-chuva, fui encontrar a mulher responsável pelo staff do evento, que graças a Deus demorou a chegar, e assim tive tempo de me enxugar e dar um tapa no "visu". Fui aprovada e conheci o local. E que hotel, hein! Benza Deus! Masssss... como marinheira de terceira viagem (já fui mestre de cerimônias em outras duas ocasiões), não tinha um terninho! "Stella, você tem terninho, né?". Tenho, claro. Que mulher não tem?! Aí, passei a tarde no Shopping Paulista em busca de um, sendo que a calça, graças a Deus, eu já tinha. Depois de desespero, muita luta, paciência, dor nos pés e trocas de roupas, achei um bonitinho, que vai me servir para várias ocasiões e que já tomou metade do meu cachê. Tudo bem... já que esse será o primeiro evento de muitos aqui em São Paulo, se tudo der certo, se gostarem de mim e se eu mandar bem. Fiquei feliz pois nem precisei esperar dessa vez, já que visitei tal agência na segunda-feira, e pelo fato de o trabalho ser grandioso, muito superior a recepcionar em feiras, e os agentes confiaram de cara na minha capacidade de realizar tal tarefa, já que poderiam ter chamado outras meninas que já fazem parte do casting deles há muito tempo... Mas enfim. Vou trabalhar amanhã e 6h meu despertador tocará. Se tudo correr como o previsto, pego o ônibus das 20:30h para a Califórnia brasileira.
Aí, ao terminar as compras antes das 18h, solitária nos corredores do shopping, precisei fazer hora até minha aula de teatro e resolvi fazer o quê? Comer. Comer o quê? Pizza Hut! Não havia comido desde que cheguei em São Paulo. Isso é um disparate, já que sou apaixonada por Pizza Hut. Pedi um pedaço individual de Supreme, magnífica, e para finalizar, light, peguei duas fatias (finas, tá!) de tortas de chocolate e nozes do Amor aos Pedaços. Ah, eu merecia, vai.
Outro fato curioso do meu dia, engraçadíssimo, eu diria, foi que pela primeira vez na minha vida, fui parada por uma scouter, da Dolce Modeling Agency. Estava eu, saindo do metrô, com meu fone de ouvido indo em direção ao INDAC, quando pegam no meu braço e me perguntam meu nome e se eu já havia pensado ou se já trabalhava como modelo. Recebi seu cartão, dei meus contatos e os melhores horários para me encontrar, e semana que vem lá vou eu ser agenciada por uma das grandes. Dessa vez serei agenciada, reparou? A voz ativa mudou para passiva. Sempre sonhei que um dia eu seria parada na rua e convidada para ser atriz... mas, como ninguém bateu à minha porta, vim para São Paulo atrás dessa vida de loucura.
Curioso também foi que ontem passei em frente a esta agência, que fica na Av. Pacaembu e pensei: "Preciso mandar meu material para cá.". Mas não foi preciso. Eles me acharam primeiro. Praticamente a história da Gisele... hahaha...
O ensaio hoje foi péssimo. Não quero nem pensar.
Bom, chega, tá tarde e preciso estar sem olheiras amanhã, sendo que ainda tenho que dar uma olhada no roteiro da cerimônia.
Boa sexta-feira para você e bom início de final de semana!
A gente vai se falando...

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Um comentário apoiado em notas de Carlos Alberto Montaner, em A Cultura Importa

Apenas me ocorreu por esses dias que, mesmo após séculos da revolução de jacobinos e girondinos, as pessoas ainda gostam de se rotular e de tachar os demais de "esquerda" e "direita". E essas denotações carregam estigmas, difíceis de serem quebrados, que são ditos e repetidos e repassados de geração em geração, como por exemplo, na universidade. As universidades públicas latino-americanas, especialmente se tratando da área de humanas, são depósitos arcaicos de velhas idéias marxistas sobre economia e sociedade. É como se a universidade se rebelasse, ressentidamente, contra um modelo social que detesta, mas sem propor um novo, usando artifícios ultrapassados e calcificados, que se tornam jargões e colocam a cabeça de muitos numa esquizofrenia sobre o que é ser contra o sistema e o que é ser a favor do sistema, muitas vezes sem levar em conta que todos estamos inseridos no mesmo esquema, quer você queira, quer não. E daí nascem incoerências, contradições, manifestações vazias, preconceitos fossilizados, e o sentimento de superioridade por ser da ala esquerda ou da direita, tanto faz. E Che Guevara costuma ser uma espécie de patrono, e tantas vezes aqueles que vestem sua camisa e proclamam suas palavras desconhecem a história deste que certamente foi um grande homem.
Existe uma doutrinação dentro das universidades, e muitas pessoas gostam de carregar consigo uma espécie de crachá, fazendo questão de mostrar e tentar provar, mesmo que paradoxalmente e contraditoriamente, que são de uma ala ou de outra. Uma amiga me disse, quando estávamos no segundo ano de faculdade, uma época de turbilhão de lutas políticas dentro dos muros acadêmicos, embebida de um marxismo plano, utópico e senso-comum: "Eu não sirvo para trabalhar em empresas. Essa história de lucro não é comigo." Pensei: "Ahhh, ela ainda vai moder a língua!". Não deu outra. Foi a primeira a se formar e fazer parte do staff da IBM. Damos risada disso hoje em dia, mesmo ela não sendo fã de seu estilo de vida e de seu trabalho.
Eu nunca me tachei de nada. Aliás, o que fiz muito bem ao longo da minha graduação foi me manter "em cima do muro", o que muitos definiam como apatia ou peleguice. Mas te garanto que do meu ponto estratégico, tive visões privilegiadas de ambos os lados e os observava se degladiando em uma batalha sem vencedores, e por isso tenho aversão à esquerda, à direita ou ao centro.
Aí, gostam também os artistas ou metidos a artistas de se colocarem automaticamente dentro dessas convenções esquerdóides, soando até forçado para quem vê. Para que isso? O simples fato de você fazer arte não o tacha de uma coisa nem outra. Temos sim, cada um, suas crenças e convicções, mas não vamos nos enquadrar nos esteriótipos, não é, galera.
Na realidade, é mais gostoso pensar que na verdade estamos todos misturados, ora lá, ora cá, ora lá e cá, tentando nos encontrar e nos afirmar como cidadãos pensantes, vivendo nas contradições e incertezas desse mar revolto que é esse esquema louco do sistema.

Oba!

As gravações do curta foram adiadas para os dias 13 e 14 de junho, e assim, retornarei na sexta-feira calmamente para Ribeirão Preto para fazer todas as 8287329281342 coisas que necessito fazer e para ver as 9087524241 pessoas que quero e preciso muito encontrar! Oba!
Hoje fiz minha visita e cadastro na agência mais bacana até agora, Trade Models. A especialidade deles é televisão, então figuração, elenco de apoio ou núcleo, em qualquer uma das grandes emissoras. O agente me pareceu um cara sensato, muito articulado, sem muita embromation, sem grandes promessas e pé no chão. De lambuja, tirei umas fotos surpresa no estúdio de lá. Espero que façamos uma frutífera parceria.
Também recebi novamente a ligação da produtora da primeira produtora na qual me cadastrei. Há meses ela tenta me vender o pacote de aulas preparatórias de interpretação para tv e cinema e publicidade, dizendo que eu+ela+DRT de modelo daremos um bom samba, apenas por 3 parcelas de 200 reais. No way! Cheguei a fazer uma aula grátis que ela me ofereceu... e vi quantas pessoas estão pagando por esse curso, sendo que poderiam ser alunos de escolas conceituadas de teatro. Mas nesse mundo é muito fácil acreditar naqueles que te prometem tudo e mais um pouco... e te vendem a ilusão de que o sucesso está logo ali, basta uma certa quantia de dinheiro ou uma simples assinatura de contrato. O mesmo acontece com jovens jogadores de futebol, que acreditam no sonho que mercenários prometem. Triste, mas vale a pena ficar de olho. Meu olhinho tá bem aberto, não quero cair em papo de malandro, não...
Fui à minha primeira vernissage: Ocupação, de Nelson Leirner, no Itaú Cultural, sendo o curador o bam-bam-bam Agnaldo Farias, que até então eu também desconhecia, ambos lá presentes. Trata-se de uma amostra de 4 obras do artista da década de 60 e suas releituras. Bem legal, apesar de confessar que não entendo muita coisa de artes plásticas e ainda preciso dar um google no artista (Engraçado como google virou verbo, né. Mas enfim...). Mas tava o maior oba-oba, pró-seco rolando, canapés, salgadinhos, doces, e várias pessoas com os estilos mais diversos, curtindo o burburinho e várias paqueras, que acabou quando acabaram as comidas e o álcool. E a exposição que era bom, vazia. E eu aposto que a maioria das pessoas que lá estavam encherá a boca para falar sobre a arte, sobre Nelson, sobre a obra O Porco, todas com pose de intelectuais e amantes das artes e pagando de que entendem muito. Sofistas! E isso tem muito... ah, mas tem!
Seguimos para um boteco depois, que também não virou muita coisa, e resolvemos correr para casa e pedir uma pizza à meia-noite e comemorar o fim de mais um dia na capital paulista!
E a internet continua aqui, amigável. E tomei finalmente um banho quente e delicioso depois de 3 dias de sofrimento! A gente só dá valor às pequenas coisas quando perde, né... isso é um fato!

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Ela voltou!

A internet do vizinho resolveu ser minha amiga novamente. Na realidade, arrastei meu laptop para mais perto das janelas dos escritórios do prédio ao lado, provavelmente perto dos roteadores, e pude reavivar meu lindo laptop que tanto amo, que estava sem grande utilidade nos últimos dias. Hoje meu pseudo-amigo global não apareceu na academia... aí fica sem graça, né...
Aí, tomei outro banho gelado ao chegar em casa. Meu, não nasci pra isso, numa boa!
Mas, ufa! Minhas metas do dia foram cumpridas!
Estou agenciada também na Totem. "Faz desfiles?" Haha. Faça-me rir, né. Mas, se um dia aparecer, faço sim, lógico. "Lingerie?" Hahaha. Faça-me rir mais. "Acho que não tenho corpo para lingerie...", mas faço sim, lógico, caso algum louco queira me contratar para isso.
Paguei a conta de luz, mesmo não sendo obrigação minha.
Fui ao supermercado.
Comprei um novo chuveiro (yes!).
Instalamos o novo chuveiro.
Fui ao teatro e foi um bom ensaio.
E agora estou aqui, baixando algumas novas trilhas sonoras, enviando finalmente o meu DVD Book para um contato que espera por isso há dias... já que o outro computador da casa está inapto para algo além de abrir e-mails e orkut... um pouco lerdinho, diríamos assim...
Já tenho um provável rumo até o mês de julho... mudo com as meninas para perto da Paulista e tenho até lá um tempo para decidir se vou ou se fico. Vou ou fico?
Acho que é isso.
Beijo, beijo!

terça-feira, 26 de maio de 2009

Começo de semana

Ai, logo de manhã recebo a notícia de que gravaremos o curta independente "Ponto de ônibus" no sábado e no domingo. Por um lado, isso é muito bom, mas por outro... achei que seria só sábado e já estava pretendendo voltar à noite para o aconchego ribeirãopretano. Mas pelo visto, chegarei domingo à noite e passarei apenas um dia e meio na minha querida cidade. O que não me fez muito feliz ao longo do dia... Preciso e quero muito voltar. Parece que estou aqui há semanas...
O dia hoje amanheceu quente e com sol, sem necessidade de usar casaquinho para ir à academia. Vai entender... Encontrei meu quase amigo global, trocamos nossos "Oi, tudo bem?" e sorrisos cada vez mais corriqueiros. Fiz quinoa no almoço e ervilhas tortas. Aliás, ervilhas tortas entrarão de vez para meu cardápio. Simples e refogadas são uma delícia!
À tarde visitei uma agência de eventos em Santana. Fiz meu cadastro para ser recepcionista em eventos, o que viria muito a calhar nesse momento de ociosidade e falta de verba. Mas isso também leva tempo... e me pediram para ter paciência e aguardar. Já sou phd em esperar, pode deixar! A mulher duvidou do meu 1,70m... imagina! E deixou de duvidar de que eu seria uma recepcionista trilíngue quando falei sobre mim em inglês e espanhol. Não minto jamais!
Saindo da agência, choveu! E choveu muito! Sorte que... meu guarda-chuva, faça chuva, faça frio ou faça sol, está sempre à tiracolo! No caminho, não aguentei e me rendi à vontade de comer doce que toda TPM traz, e comprei, depois de anos, um churros de doce de leite a um real. Me veio a lembrança de quando eu comprava churros antes do meu treino de vôlei na frente da escola, e se não me engano, também a 1 real, antes dos meus 15 anos... Aí, com a calça toda molhada e com o churros na mão, cheguei ao metrô, lotado no horário de pico.
Mas a consciência pesou... e já que veria televisão naquele horário em casa, fui novamente à academia para assistir à tv lá e ainda queimando parte das calorias do doce de leite. Não deu tempo de seguir as dicas de mamãe no e-mail de logo cedo, dizendo que era bom eu dar umas porradas hoje no saco de boxe para espantar minha ansiedade/agonia/desespero/desânimo, já que a aula de taefit já havia começado, e fiz esteira, bicicleta e transport, totalizando 1 hora e 20 minutos de informação, entretenimento e atividade física.
Voltei para casa... e estava sozinha. Sozinha, silêncio, televisão só para mim... enfrentei o chuveiro pseudo-quente após uma tentativa pseudo-falha de conserto, e assisti ao CQC. Os caras são muito bons, né, fala a verdade. Engraçado que como disseram, ano passado eles foram proibidos de frequentar o "tapete vermelho" do Prêmio Contigo!, e esse ano foram os vencedores na categoria de melhor programa humorístico. O underdog que conquistou todo o país e a mídia! Esses merecem.
Conversei com o outro ator que também está à espera da resposta da Rede Globo sobre o elenco da próxima novela das 8 e que também fez a simulação comigo. E comecei a questionar se de repente não fomos enganados pela scouter, se estamos esperando resposta de uma oportunidade que nunca existiu, se isso é real mesmo ou se foi o plano para arrancar 175 reais referentes ao DVD book. Vai saber... nesse meio a gente não pode confiar ninguém e é sempre bom deixar os dois pezinhos grudadinhos no chão e duvidar da própria sombra. Soube por ele também que nossa simulação da RedeTV jamais irá ao ar, já que uma amiga funcionária da emissora afirmou que eles mudaram o formato do programa. É, sei lá. Estranho. E ainda estamos à espera de nosso gordíssimo cachê, que está sendo prometido pela scouter há mais de uma semana.
Ei larilarê.
Essa vida de ociosidade, espera e devaneios artísticos é complicada. Não vem achando que é fácil não. Minha auto-estima e minhas esperanças fazem a cada dia a trajetória de uma montanha-russa. E já se foi o tempo de passarem a mão na cabeça...
Voltou a chover na Terra da Garoa. E quarta-feira irei a minha primeira vernissage: Ocupação, de Nelson Leirner. Super pop cult alternativo!
E por e-mails das amigas distantes, soube que vou perder uma festa magnífica em Ribeirão no dia 6 de junho, já que estarei aprendendo sobre o ator e a câmera com Luciano Sabino. Ninguém mandou escolher essa vida... ninguém mandou mudar para São Paulo, Dona Stella...
Boa chuva para quem tem chuva... bons sonhos para quem sonha... bom dia para quem me lê em plena terça-feira!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Sábado e domingo!

Foi um bom final de semana!
Acordei tarde no sábado sem remorso e segui para um bar da Paulista para reencontrar os amigos. E então, começamos a nos perguntar: "Se quando fomos para Buenos Aires tiramos fotos na Avenida 9 de Julio e na Avenida de Mayo, por que não tirar foto na Paulista?". E com esse pensamento tiramos fotos com o MASP de fundo, com a FIESP de fundo e atravessando as faixas da avenida...
De lá seguimos para um churrasco em Pinheiros com as músicas mais inusitadas que um churrasco poderia conter. Disse minha amiga: "Você é mais indie rocker do que eu imaginava!". Não nos contentamos com o churrasco e todos os pães com beringela e vinagrete que comemos, e seguimos com a galera para uma pizzaria vegetariana. E nisso o sono já havia batido, o frio idem, e acabei que dormi por lá mesmo...
Acordamos domingo e fomos para a Liberdade. Comi um super rolinho primavera e um tempurá de camarão com aquele suquinho japonês de latinha de uvas verdes especial, sabe?! Mas confesso que comer em feirinha e em pé, na muvuca, não faz meu estilo. E pode me chamar de chata, de fresca, do que quiser. Comprei algas, na esperança de elas serem tão gostosas e crocantes para comer de aperitivo quanto as que comia no Canadá... doce engano... e conheci uma turma carioca interessantíssima, que mais se assemelhava a uma banda (e sim, eles têm uma banda!). Eram esses caras designers, filósofos, voluntários em ONG´s e vegetarianos. Engraçado.
Voltei para casa e encontrei a turma do teatro para mais uma peça por 5 reais: Calendários de Pedra, com Denise Stoklos. Bom, confesso que não foi meu estilo, rolaram alguns bocejos algumas vezes, não ri enquanto todos riam, mas foi interessantíssimo ver o trabalho desta mulher que até então eu vergonhosamente desconhecia. Ao discutir a relação do homem moderno com o tic-tac do relógio, com a inflexibilidade de nosso categórico calendário, dissecar sobre o modo de enxergarmos a vida e finalizar embalada na música Paciência, do Lenine, valeu muito a pena. Mas insisto que também não foi meu estilo. De lá fomos para um barzinho em Santa Cecília, comemos, bebemos uma cervejinha, conversamos. Final gostoso de um domingo.
Minha mãe me escreveu um e-mail e disse que jamais me esquece na cidade grande. Ufa!
"Planos para a semana?", ela perguntou. Nada de concreto. Apenas continuarei a minha peregrinação pelas agências e verei o que o tempo me reserva.
Confesso que não estou no meu melhor humor, o chuveiro de casa queimou, tomei banho gelado, e me sinto muitas vezes sozinha aqui nas minhas convicções, gostos, sonhos e estilo de vida. Por que eu sou a única que não gostou de Amélie Poulain? Virou tipo uma convenção social gostar desse filme, ele é unanimamente muito bom ou eu é que sou uma anomalia? Tipo venerar Los Hermanos na faculdade e dizer que Réquiem para um Sonho está na lista nos melhores filmes (não que não seja...). Isso na UNESP-Franca era convenção social. E eu sempre estive à parte dessas convenções... com exceção de Réquiem para um Sonho, que é ótimo e eu já havia assistido antes mesmo de ser universitária... Ai, saudades de quem me entende e me conhece... se é que alguém ainda realmente me entende e me conhece nessa vida...
Tchau que agora verei a final exclusivamente masculina do American Idol.
Have a nice week!

sábado, 23 de maio de 2009

Someday, somehow (Billie The Vision)

http://www.youtube.com/watch?v=DBPLTVbvr5M
I used to wander these streets when my head was about to explode
I pass a graveyard where I thought I'd lay by now

And I kick the Autumn leaves and I smile cause of the things you said to me tonight
I said goodnight to you
And you said goodnight to me
And I said, "Do you think things will turn out right, Lily?"
And you said, "Yes, I think that everything is gonna be all right someday, somehow."
I'd like to show you these streets
I'd like to go to New York with you
I'd like to wrap my arms around you and say that I hope so too
When you say, "Yes, I think that everything is gonna be all right someday, somehow."
So come gather 'round people
Scared people just like me
Come manics and misfits and come all ages now
Come prostitutes and hobos and listen to what she has to say
She says everything is gonna be all right someday
Whoa, listen now
She says, "Yes, I think that everything is gonna be all right someday, somehow."
Someday, somehow...

Fim de semana nas capitar

Fazia tempo que eu não via o cair de uma sexta-feira na capital... Hoje acordei preguiçosa e não fui na academia. Também não fiz meu almoço, já que as meninas haviam deixado a pia interditada, e assei apenas alguns nuggets. Me arrumei e fui para a USP, para a reunião que havia marcado com o aluno de arquitetura para a gravação de um curta. Acontece que não era só uma entrevista e sim um teste. Após responder algumas perguntas dos três meninos muito sérios, fiz a leitura de uma fala da minha suposta personagem e depois improvisei e interpretei tal fala. Fui péssima. Não sei o que se passa nos últimos dias... acho que preciso de um acompanhamento psicológico que me prepare melhor para os famigerados "testes". Nananinanão! Pára com isso, Dona Stella! E quando eu for chamada para o teste na Globo? Droga.
Vou colocar a culpa na TPM. Tudo culpa da TPM!
Ao voltar para casa, embalada em uma nova trilha sonora indie rock recém-adquirida no uTorrent, passei no Pão de Açúcar, comprei umas coisinhas básicas que faltavam, me segurei para não comprar aqueles brownies e petit-gateaux, já que além de caros são gordos, mas me rendi a um M&M de amendoim.
Em casa, tirei a sobrancelha da minha roommate (Tchanã! Vocês não sabiam desse meu dom, sabiam?). Pois é, caso a vida artística não dê certo, pego uma cadeira e coloco na Praça da Sé e cobro 8 reais a sobrancelha. Será que sobreviveria assim?
Fiz a unha com a manicure boa e barata aqui ao lado, e fui encontrar minha amiga ribeirãopretana que não via há séculos, já que viramos piores amigas devido à correria da cidade, botamos os papos em dia e comemos uma pizza. Voltei para casa, crente que iria sair com minha amiga do Rio, mas, graças ao trânsito de caminhões na estrada, nosso programa ficou para amanhã.
Agora são 3h e eu estava até então vendo as fotos remanescentes da minha fotógrafa (Dá até para renovar meu book!) juntamente com um capuccino de chocolate. Fiquei viciada, melhor jeito de driblar a vontade de comer um doce e me aquecer nesse ainda-não-inverno frio!
Hoje algumas amigas me ligaram e a distância está dificultando cada vez mais as coisas...
Disse uma querida amiga no telefone: "Acho que todo mundo deveria parar de trabalhar e voltar para os tempos de escola!". Às vezes dá vontade mesmo.
Hoje deu vontade de ligar para tanta gente... mas liguei só para minha mãe, que às vezes parece que me esquece na cidade grande...
E é isso. Só! Aproveite o seu final de semana que está apenas começando, que eu aproveito o meu!

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Notícias e um teste

Acordei, fui à academia toda feliz, encontrei os artistas que sempre encontro no meu horário de treino, comecei a desenvolver uma pseudo-amizade com um em especial, voltei para casa, fiz meu almoço e liguei meu computador. Recebi resposta de alguns contatos e enviei material para mais dois que faltavam. Uma hora depois, recebo uma ligação simpática de DDD 21, de um produtor que acabara de contatar. Ele me perguntou sobre minhas possibilidades de ir ou morar no Rio de Janeiro e me perguntou se eu autorizava o envio de meu material para o casting da próxima novela das 6, pois eu me encaixava no perfil procurado, esclarecendo que a maioria de seus trabalhos está vinculada à Rede Globo. Não preciso dizer qual foi minha resposta, não é?!
É, gente. Acho que terei um novo endereço e UF no segundo semestre... Mesmo essas oportunidades não dando certo, pretendo tentar por lá... vejo a cada dia que é possível, sabe? É possível.
Antes de seguir para minha aula de teatro, fui fazer o teste para um sitcom do pessoal do 4o ano da Cásper Líbero. Um estúdio animal e fui mal. Bem mal. Não me concentrei, já cheguei e fui fazer direto, sem recapitular nada, sem rever nada, sem respirar fundo de verdade. Pelo menos era permitido e até bem visto improvisar. Droga. E era tão simples... tão gostoso de fazer...
Teste é um lixo, estava eu agora conversando com um "amigo de profissão". É pior do que vestibular. São apenas alguns segundos ou minutos e pronto. Sem segunda chance para seu psicológico. É agora ou agora. Mas, ossos do ofício...
Essa vida de testar e esperar é difícil. Bem difícil. Mas, ao plantar as sementes e sempre regar e regar, não me resta nada mais além de esperar. Esperar... porque no final, espera-se que tudo dê certo! E vai dar.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Momento nostalgia: ICQ

Estava eu aqui, vendo uma televisãozinha, quando minha roommate, trabalhando feito uma louca no computador, fez um barulho na mesa com o mouse parecido com 3 batidinhas numa porta. Ah, mas me veio uma lembrança de velhos tempos... de quando alguém entrava no ICQ. Lembra do ICQ? Lembra do seu número do ICQ? A internet ainda era discada e nada veloz e popular como hoje. Entrar no ICQ era um evento! E não tão automático quanto deixar hoje o MSN ligado o dia todo...
Lá em casa era uma tortura, já que éramos em 4 filhos para usarem o único computador à noite, com brigas constantes de "A internet hoje é minha!" e "Não é, eu falei primeiro!"... E eu ficava muito brava, aposto que você também, quando seu irmão/irmã estava na internet e você não, especialmente quando sabia que naquele horário, o seu paquera estaria on line esperando você entrar. Eu tive bons paqueras no ICQ e nos bate-papos do UOL... Eu sempre entrava na sala mais cheia de Ribeirão Preto, com o nickname *Gr@cinha*, cheio de frufrus nas letras que nem sei mais fazer (e eram o máximo na época!) e perguntava: "Alguém de 12, 13 ou 14 anos afim de teclar?". Nessa época eu tinha 12 anos e só conversava com pessoas da minha idade ou até 2 anos mais velhas. Nem mais, nem menos. E tinham que ser de Ribeirão. E sócias da Recreativa, o clube que eu super frequentava na época e do qual nem sou sócia mais...
Quando ainda não tínhamos internet em casa, enquanto era uma aquisição mais elitista, eu ia à pé à casa do namorado da minha mãe, à tarde, enquanto ele trabalhava, para usar a dele. E quando a conexão demorava? Com aquele barulhinho de "discando"? Que desespero... especialmente no horário de pico, que era após as 22h. A hora que todos os paqueras e futuros paqueras estariam on line.
Legal demais lembrar destes tempos remotos... eu não imaginava que um dia haveria wireless nos shoppings, aeroportos, até na estrada, caso você tenha a tecnologia 3G... que seria possível roubar a wireless do vizinho, que poderia carregar meu próprio computador para lá e para cá, que pudesse perder todos os paqueras do messenger. Hoje eu não tenho nenhum on line. Por um lado é bom, privilegiamos a realidade e não a virtualidade, não é?! Mas por outro... Ai, que saudades das batidinhas na porta do ICQ... e dos tempos em que entrar na internet dava friozinho na barriga...
Eu sempre fui fã de internet e bate-papos virtuais, desde seus primórdios, e não tenho vergonha de dizer isso. Sempre facilitou as coisas e me rendeu boas amizades... amizades esquecidas... romances que marcaram e com pessoas que nem valem a pena serem lembradas... mas que sempre são. Eu tenho uma boa memória, e não consigo apagar as coisas assim tão fácil...
Que nostalgia...

Networking!

Aproveitei que a internet do vizinho está extremamente simpática, e nunca fiz tantos cadastros como hoje. Esse mundo do networking é o que há... agora, é só aguardar os retornos e os possíveis telefonemas.
Como meu celular ainda é 16, sempre ligam em casa, e fico preocupada em perder os contatos. Ontem, mesmo no celular, perdi 3 ligações do SESC-Senai, até agora não sei exatamente para o quê... e hoje não retornaram... oportunidade de trabalho com certeza! Tentei retornar, mas era PABX.
Também recebi a ligação de um garoto da USP marcando uma reunião para sexta-feira para a gravação de um curta. Não sei de maiores informações, mas sexta-feira estarei lá para saber.
Visitei a agência C&M hoje. Mas confesso que saí de lá meio cabisbaixa. Ouvi algumas críticas como: "Stella, seu sotaque é um problema. Eles são muito chatos com isso, então se policie no seu "r"." Ok. Eu já estou fazendo isso há algum tempo. Ouvi algumas críticas em relação à qualidade das fotos (não da modelo, tá!), e pediram que tirasse novas. Eu sei que preciso de fotos novas. Mas estou cadastrada! A mulher me perguntou por quais agências estou vinculada e não soube dizer todas. Ou seja, preciso fazer uma lista de todas as produtoras e agências que me cadastraram, porque isso já está virando zona! Aí, andando pela primeira vez na Rua Pamplona, com lojas incríveis e baratas, não senti vontade de comprar nada. Isso quer dizer o quê? Preocupação e auto-estima baixa. Minha cabeça essa semana está meio conturbada, "pilhada" como as meninas disseram uma vez...
Também efetuei minha inscrição no workshop do Luciano Sabino, o diretor da próxima novela das 8. Eu ainda tenho muito que aprender sobre tv e bem que ele podia me amar, né, e me levar direto pro Projac, pulando algumas barreiras, diríamos, burocráticas, nas quais meu material já está envolvido...
Ao lançar a idéia para algumas amigas trabalhadoras de sair para jantar e ao não receber nenhuma resposta, cheguei em casa na dúvida de: cinema ou aula de aeroboxe? Pensei no que faria melhor para minha cabeça, e sem muitas opções de filmes, fui assistir Wolverine, acompanhada de uma pipoca com manteiga especial! Hugh Jackman é o cara e está em sua melhor forma e Will.I.Am. agora é ator. Uh la la. Gostei. Para entretenimento, mais um ótimo filme da Marvel!
Assisti a alguns programas da tv, já que quarta-feira para mim é o dia da melhor programação e estava até agora na batalha dos materiais e e-mails.
O frio bateu a minha porta e ouvi hoje de um estilista no GNT Fashion: "A mulher que tem 1 milhão de dólares no banco é poderosa. Já a mulher para a qual dizem que gostam de seu trabalho é forte. Eu prefiro a força.". Eu também prefiro a força. Apesar de que poderosa desse jeito também não seria nada mal. Achei legal registrar esse pensamento. E você, o que acha?
Eu estou naquele momento pré-TPM. No frio. Em São Paulo. Sem grandes perspectivas de trabalho. Sem emoções nos últimos dias. Sem ainda saber o que fazer daqui 2 meses e meio. Mandei um e-mail carente para minha mãe: "Mãe, por que é que você não me escreve?".
Carência? É, um breve período de carência... é a vida na Selva de Pedra...

quarta-feira, 20 de maio de 2009

O frio e a terça-feira

Dormir é uma delícia. Dormir no frio é uma delícia. Dormir com pijama de frio e meia no pé é uma delícia. Dormir acompanhada no frio poderia ser mais do que delícia, mas... E assim é minha luta diária com meu despertador... mesmo nos dias em que nada tenho marcado para fazer de manhã e posso dormir até mais tarde. O que se passaria na cabeça dos vizinhos do apartamento da frente, que às vezes passeiam em sua área de serviço que dá de frente para o meu singelo quartinho, caso analisem a situação daquela que se encontra fechada num quarto às vezes até 10 da manhã? Isso é até vergonhoso. Mas... eu durmo tarde e acordo tarde, quando posso. Doce amarga vida de desempregada. Quer dizer, eu sou freelancer. Então doce amarga vida de freelancer...
Hoje recebi uma ligação de uma empresa da Faria Lima me chamando para ser secretária, já que tinha o espanhol fluente e era o que eles precisavam. A Faria Lima me interessa, o espanhol também - apesar de gostar muito mais e saber muito mais inglês -, mas ser secretária bilíngue, não no momento. Cheguei a marcar minha participação no processo seletivo, mas liguei logo em seguida, agradecendo a oportunidade. Espero que tenha sido o melhor passo. Vai saber...
Estou cadastrada em mais uma agência, Cia 2. Fui andando até lá, 15 minutos de rápida caminhada, bem perto de casa, e descobri o que se esconde do outro lado da minha rua. Até então eu seguia sempre para o lado esquerdo e hoje desvendei parte do direito. Não tinha reparado quão perto está a Avenida Pacaembu da minha casa.
Hoje estreamos mais uma cena na aula de teatro: A Serpente. Ficou boa. Temos mais três aulas para aprimorá-la.
E então, cheguei em casa, faminta, como sempre, já pensando no meu Moça Flakes que iria comer, e vejo uma bela torta de abacaxi preparada por uma das minhas roommates. Dois bons pedaços depois, conclui que ela já pode se casar.
Estou tendo sorte que a wireless do vizinho (calma, antes que você fale alguma coisa, é porque não consigo conectar a nossa internet no meu laptop!) está colaborando e termino minha postagem por aqui.
Amanhã visito mais uma agência.Quinta tenho um teste na Cásper Líbero, ainda não sei bem para quem, mas é para uma esquete de comédia. Já tenho em mãos meu texto, que é bem interessante, uma cena de Os Normais. Vai ser delícia de fazer. Recebi agora uma resposta por e-mail de uma agência, dizendo que tinham aprovado meus materiais e me perguntaram se eu dirigia caminhão. É. Não.
Por hoje é só! Sweet Dreams!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Pontinha de inveja

Minha antiga escola em Ribeirão está bombando com verbas do PAC, como sabíamos que aconteceria. Como fico feliz por eles! Mas confesso que senti uma pontinha bem afiada de dor de cotovelo ao saber que a peça Verdunga na Terra do Verde-Cinza, na qual eu fazia o papel do Senhor Papagaio, fará uma turnê pelo interior de São Paulo com 20 apresentações, e que meu personagem, por motivos geográficos, foi substituído. Seria a chance de acrescentar mais outras 20 apresentações ao meu currículo...
Mandei um e-mail para meu eterno professor, dizendo o quão contente estava pela época das "vacas gordas" do TPC, mas que eu estava atrás das minhas vacas por aqui também... e pensando em correr atrás delas e até dos bois nos vales do Rio de Janeiro...
Ai que saudade dos palcos... saudades do TPC... e das loucuras das apresentações... eu amo teatro!

Sabe o que adoro?

Sabe o que adoro? Fazer meu login diário aqui no blog, e ver quantas pessoas entraram nas últimas 24 horas. O que começou como um diário, escrito por mim e para mim, mais para um desabafo e suprimir a solidão na Selva de Pedra, hoje bate quase 500 acessos, além daqueles que foram perdidos com o primeiro contador que pifou, por volta de 300...
Adoro também saber quem são meus leitores assíduos. Ou melhor, adoro saber que tenho leitores assíduos! E às vezes isso faz até perder a graça, já que começo a contar as histórias e a pessoa diz: "É, eu li no seu blog..."
Obrigada pela visita de vocês! Mesmo! Continuem visitando.
E deixem recadinhos, gente. E votem também aqui ao lado!
Beijos carinhosos!

Mais um teste pra lista...

Acordei cedo como manda o protocolo, me arrumei e segui para a Alameda Santos.
Ao chegar no 5o andar de um prédio de negócios, me deparo com meninas lindas, modeletis, altérrimas, magérrimas, loiras, cada qual munida de seu super mega book e eu. Na verdade, tipo eu tinham algumas... poucas... mas tinham...
Depois de alguma espera... todas sentadas no chão, já inquietas, entro numa sala, 3 mulheres e um homem seguram um desenho de uma menina nas mãos e procuram uma morena parecida com aquilo. Não seria eu. Batem o olho, perguntam o nome, e tudo bem, pude sair. Tipo uma mercadoria esperando para ser comprada, tive um segundo de sentimento de período pós-navio negreiro, quando os escravos eram expostos à venda em feiras a céu aberto. Mas tudo bem, né, tô preparada para qualquer coisa, fazer o quê. O trabalho se tratava de uma feira de comércio onde 3 meninas seriam escolhidas: uma loira, uma morena e uma ruiva, parecidas com esses desenhos animados antes estipulados. "Meninas, não é porque vocês são feias ou porque não gostamos de vocês, mas é que queremos pessoas parecidas com essas personagens, tá?". Menos mal.
Ao descer o elevador depois de mais um "não", uma menina disse: "Bom, gente, pelo menos a gente não tem cara de desenho!", e senti um pouco de rancor nas suas palavras. Realmente não pareço com um desenho animado. Prefiro eu virar um desenho animado... uma heroína talvez...
Mas foi engraçado.
Voltei para casa... tive muito tempo para mandar muito material por e-mail para muitos outros contatos... e agora é a velha história de aguardar as respostas. Fiz minha aulinha de aeroboxe... tomei meu banho, jantei...
Tá frio. Amanhã visito mais uma agência.
Hoje tô meio desanimada... não sei porquê... esse final de semana fico na capital e recebo a visita da minha amiga do Rio e de seu muito massa namorado. Vai ser o máximo! Mas já tô com saudade de casa. Um final de semana é muito pouco...
Bom frio pra você, caso esteja dentro dessa frente fria, senão, apenas tenha uma ótima noite!

Sábado, domingo e já segunda...

Não vou mais me desculpar por não escrever nos finais de semana que passo em Ribeirão. O tempo é sempre tão curto! Cheguei em São Paulo agora à noite, depois de uma carona agradabilíssima com um amigo e uma estupenda trilha sonora em uma viagem de 3h. Ouvir Black Balloon, Name, I´ll be your crying shoulder e The space between foi uma delícia! E vi que não sou a única que escuta essas músicas...
Assisti Anjos e Demônios. Muito bom filme. Uma enxurrada de informações a cada cena e Tom Hanks é o cara! Apesar de não ter lido nenhum dos respectivos livros e ter assistido Código da Vinci no Canadá, sem legendas, após outras 2 sessões - já que tínhamos que aproveitar muito bem os 11 dólares do ingresso de cinema-, achei mais empolgante do que Código Da Vinci. Vale a pena!
E teve a Only in Black sábado. A festa foi ótima! Mumm a noite toda, um japinha toda hora que batia aquela fominha, um ambiente lindo, músicas boas, muita risada e pouca gente conhecida. Aliás, não conheço mais ninguém daquela cidade. Foi-se a época... Quando eram 5 e pouco da manhã, eu já estava pronta para ir embora, e aquele sentimento de “Eu já estou velha pra isso” me ocorreu. É possível eu estar velha pra esse tipo de balada aos 23 anos? Creio que não. Talvez eu só não estivesse inspirada, né. E quem disse que não faz frio na Califórnia Brasileira? Meu Deus... estava frio demais! Cheguei correndo em casa e tibum! embaixo do edredom...
Acredita que o Sport & Ação ainda está passando? Sim, aquele mesmo primeiro e único programa que gravei... uma pena, já que tem tanta gente afim de trabalhar e gravar novos outros, e rola uma falta de pró-atividade do diretor.
Também desenvolvi uma certa alergia às cachorras. A pouca convivência fez com que meu corpo desenvolvesse uma coceira na região dos olhos e alguns espirros. Veja só...
Amanhã acordo cedo para a seleção para o trabalho no evento de quarta, e é isso aí. Não sei quando volto a Ribeirão agora, já que tenho gravação dia 30 de maio, e um provável workshop com o diretor da próxima novela das 8, Luciano Sabino, nos 2 primeiros finais de semana de junho. Já estou com saudades.
Boa semana para você!

sábado, 16 de maio de 2009

Texto de não sei quem... mas que diz muito...

"Para gostar de São Paulo é preciso, primeiro, esquecer as distâncias: distância dos amigos de outras épocas e cidades; distância entre o acolhimento de casa e a baladinha alternativa. Para gostar de São Paulo é preciso, também, perdoar as diferenças: o sotaque de erres; a multiplicidade de gêneros e corpos. Para gostar de São Paulo é preciso ainda esquecer: o trânsito; as regras que determinam as horas de rir e de se compenetrar.
Por tudo isso, gostar de São Paulo exige tempo. Um tempo que a minha urgência não permitiu. Mas, mesmo assim, os oito meses em São Paulo me ensinaram bem mais do que eu poderia imaginar sobre resignação, tolerância e… felicidade. Deixo a cidade no próximo dia 30, para uma breve temporada de saudades e despedidas no Rio até o embarque para Viena em 12 de maio.
Quero celebrar com vocês não a minha partida, mas a nossa trajetória meteórica compartilhada. E que, como todo meteoro em chamas, foi brilhante."

Outra sexta-feira

O despertador tocou cedo... cheguei a levantar para ir à academia... mas não deu. Voltei logo para Ribeirão! Você sabe... a saudade é sempre grande...
Vinhos, queijos e massas com a família agora à noite, e recebo as notícias de que: dia 30 gravo um curta de uma garota que conheci no Projeto da Igreja Invisível, que ao que tudo indica, vai de mal a pior, sendo meu cachê um par de sapatos de salto, e que segunda-feira tenho seleção para participar de um evento na quarta-feira. "Stella, você faz evento?" Faço. Faço sim. Só falta eu não passar na seleção para evento comercial... aí é dose, né...
A possibilidade de uma possível mudança de estado começa a rondar os papos entre os familiares... mamãe apóia, já que estou na fase do tudo ou nada... Daqui a pouco coloco um texto que me mandaram, diz muito sobre esse eixo Rio-São Paulo que passa a consumir meus devaneios mais plausíveis...
E é isso aí.
Vamo que vamo que o mundo não pára. Meu vestido all black já está no cabide, prontinho para o uso amanhã.
Beijo, beijo!

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Move Along (All american Rejects)

http://www.youtube.com/watch?v=1SQg-TzmAr0
Go ahead as you waste your days with thinking
When you fall everyone stands
Another day and you've had your fill of sinking
With the life held in your
Hands are shaking cold
These hands are meant to hold
Speak to me, when all you got to keep is strong
Move along, move along like I know you do
And even when your hope is gone
Move along, move along just to make it through
Move along
Move along
So a day when you've lost yourself completely
Could be a night when your life ends
Such a heart that will lead you to deceiving
All the pain held in your
Hands are shaking cold
Your hands are mine to hold
Speak to me, when all you got to keep is strong
Move along, move along like I know you do
And even when your hope is gone
Move along, move along just to make it through
Move along
Go on, go on, go on, go on
When everything is wrong we move along
Go on, go on, go on, go on
When everything is wrong, we move along
Along, along, along
When all you got to keep is strong
Move along, move along like I know you do
And even when your hope is gone
Move along, move along just to make it through
Move along

Go on, go on, go on, go on
Right back what is wrong
We move along...

Fim da semana...

Já é sexta. Dia de voltar para casa!
Não tenho muito o que escrever hoje... passei a semana na ressaca do Rio de Janeiro, me recuperando do caos psicológico da semana passada... e não rendi muita coisa desde que cheguei em São Paulo além da cena de A Serpente e alguns currículos e materiais enviados para possíveis futuros trabalhos.
Mandei e-mail para a CAL, no Rio de Janeiro, e não existe turma de meio de ano. Estou naquele momento de branco, sabe, de não saber o que pensar e o que fazer, e por isso me dei esses dias de folga. O que não quer dizer que eu esteja certa, já que poderia ter visitado mais algumas agências e ido atrás das burocracias do DRT nesses últimos 3 dias...
Mas o final de semana vem aí para rever a família, as cachorras, aproveitar uma melhor conexão da internet em casa, e terei uma festa show V.I.P only in black em Ribeirão no sábado e posso me apoiar no champagne, nas músicas e em boa companhia por algumas horas.
Assim, deixo vocês com mais uma música, que com certeza tem mais a dizer a vocês do que eu neste momento.
Boa noite e um bom final de semana!

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Meio de semana

Com o sono ainda atrasado, com a garganta pseudo tampada, "decorei" e ensaiei hoje uma cena de A Serpente, de Nelson Rodrigues. Sou a serpente.
Tive a companhia de uma linda amiga no japonês mais gostoso que conheço, e digo que não comi socialmente. Colocamos 3 semanas de papo em dia... e finalizei com um sorvetinho Haggen-Dazs de doce de leite. Como amo... os 3: minha amiga, japonês e Haggen-Dazs...
A faxineira fez sua visita providencial e o fim de semana se aproxima. Amanhã queria dormir atééé acordar...
Hoje me disseram que meus "problemas" são mais simples do que eu imagino. Será?
Esqueci de comentar... vi a propaganda para a qual eu não passei no teste, a do remédio de garganta: Flogoral... é, acontece...
Good night and good luck! I´m gonna need them both...

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Bette Davis Eyes (Kim Carnes)

http://www.youtube.com/watch?v=_-RdAzkKlXY
Her hair is harlowe gold,
Her lips sweet surprise
Her hands are never cold,
She's got bette davis eyes
She'll turn her music on you,
You won't have to think twice
She's pure as new york snow,
She got bette davis eyes
And she'll tease you,
She'll unease you
All the better just to please you
She's precocious and she knows just
What it takes to make a pro blush
She got greta garbo stand off sighs,
She's got bette davis eyes
She'll let you take her home,
It whets her appetite
She'll lay you on her throne,
She got bette davis eyes
She'll take a tumble on you,
Roll you like you were dice
Until you come out blue,
She's got bette davis eyes
She'll expose you, when she snows you
Off your feet with the crumbs she throws you
She's ferocious and she knows just
What it takes to make a pro blush
All the boys think she's a spy,
She's got bette davis eyes
And she'll tease you,
She'll unease you
All the better just to please you
She's precocious, and she knows just
What it takes to make a pro blush
All the boys think she's a spy,
She's got bette davis eyes...

A viagem de volta

A viagem foi uma viagem!
Ainda estou na leitura densa de Cem Anos de Solidão. Acho que terei esse livro para sempre na minha mochila, já que sempre chama atenção de pessoas interessantes que por mim passam ou que sentam ao meu lado. No ônibus, na poltrona ao lado, veio uma simpática e articulada senhora mineira que mora em São Paulo há 27 anos e tem família no Rio. Sônia. Me contou que ficou aliviada ao saber que eu seria sua companheira de viagem, já que tantos sem dentes perambulavam pela rodoviária e pelo ônibus. Disse-me também que foi professora de Citologia na USP e hoje dedica sua vida a ler livros dos mais diferentes assuntos. Sobre o Islã era a escolha da vez. Me mostrou que em sua mala carregava outros 4 livros. E que jamais voltaria a ler sobre celúlas e formação dos tecidos, dos órgãos e do corpo humano. Me contou com carinho sobre sua família, sobre os netos, e disse que fará os mais positivos pensamentos para minha carreira. "Você é jovem. Tem muita estrada pela frente. Mas a vida é curta e eu apóio que façamos o que a gente gosta", ela disse. Não deu tempo de falar tchau para Sônia, mas foi uma bela companhia.
Aí então, dois fatos bizarros me acompanharam nas 6h de ponte terrestre. O primeiro foi um senhor, muito magro e alto, que teimou em tocar gaita e flauta durante toda a viagem, mesmo com a reclamação de muitos passageiros. Bateu o pé, disse que estava aprendendo a tocar e que quem estivesse incomodado que fosse para o fundo do ônibus. Hahaha... surreal. Ainda bem que meu MP3 me acompanhou durante grande parte da viagem e que mesmo assim, eu amo o som de gaita.
O segundo foi um senhor já de idade, com pinta de louco, que flagrei balançando o vestido de uma senhora que se levantou para retirar a mala do bagageiro e passou de leve a mão em sua bunda. Acho que na correria a mulher não chegou a perceber, mas eu vi a malandragem do velho e sua taradice. Que nojo. Se fosse comigo eu cuspiria na cara e chamaria de porco. Tem homem que não tem noção mesmo, né...
Cheguei em São Paulo às 4 da tarde... e como de costume, a cidade perdeu outra parte de seu brilho ao ser comparada com a Cidade Maravilhosa. Eu tentei me segurar e reforçar que adoro São Paulo - o que é verdade -, mas não pude evitar.
Fui para a aula de teatro, exausta, tive a última aula de voz, recebi boas críticas da professora, ensaiamos a peça de julho, cheguei em casa, contei resumidamente meus dias calorosos de Rio de Janeiro para as meninas, tomei uma canja, e estou aqui sentada, tentando colocar meus afazeres em dia com minha mala aberta e minha cama repleta de roupas no quarto. Tive a tensa notícia de que preciso saber o que vou fazer da minha vida, já que pretendemos desocupar o apartamento em breve devido ao retorno do garoto de intercâmbio. Mas o que pairam na minha cabeça são dúvidas a respeito do meu segundo semestre. Como posso assumir um quarto num novo apartamento na Selva de Pedra se não sei se continuarei aqui? Quando tudo parece tranquilo, alguma bomba estoura. Já estou acostumada com isso. Não sei o que fazer.
Sônia me contou sobre o insight de seu neto prodígio de 11 anos acerca da Filosofia: "Será?" é filosofia. "É." não é filosofia. Minha vida nesse momento se resume à filosofia... ser ou não ser... ir ou não ir... fazer e como fazer... falar ou não falar... pensar? São tantas questões...

Tantas coisas...

Meu Deus do céu, não sei nem por onde começar... foram tantas coisas em tão pouco tempo...
Cheguei no Rio por volta das 4 da tarde. Fui para a casa de minha querida amiga da faculdade que me abrigaria e me seria uma companhia tão especial nesses últimos 4 dias na Zona Sul. Me apaixonei pela rua, tem a minha cara, me apaixonei pelo apartamento que está a dois quarteirões do Posto 10. Acho que deixei as lembranças do Leblon em segundo lugar!
Sozinha, perdida na cidade, esperando minha amiga sair do trabalho, à espera de um programa para minha sexta-feira, fui andar pelas areias de Ipanema... vi o anoitecer sozinha no Arpoador... pedi para as águas a mais pura felicidade e sucesso profissional. As águas costumam de ouvir...
As horas se foram, e combinamos nossa noite com pessoas que uma conheci e outra que revi. Especilíssimas. Após o pub irlandês, fomos munidos de algumas garrafas de vinho e quitutes e amanhacemos na praia, sem a mínima noção prática do perigo. Desta vez o mar estava demasiado revolto e nos contentamos com a areia. Os detalhes eu guardo como doce memória.
Sábado foi um dia de dormir só 3 horas até o meio-dia, pegar uma praia, rever dois amigos unespianos, uma balada em Botafogo e a noite ia longe...
Domingo, Dia das Mães, e eu longe da minha, fui comemorar com a família do namorado da amiga numa churrascaria delícia, após um chopp escuro do Belmonte e uma empada yummy de camarão e mais de uma hora de espera. Rimos demais, comemos demais, tudo demais. E o teste se aproximava...
Descansei no meu domingo à noite, ensaiei muito em frente ao espelho, dormi cedo. Segunda-feira, lá ia eu para os estúdios da Rede Record na Estrada dos Bandeirantes. Cheguei uma hora mais cedo do que o previsto (sou uma garota prevenida, né, nunca se sabe...), esperei mais outras quase duas... e chamaram meu nome.
Pela primeira vez na vida entrei em um estúdio de gravação de verdade. Não era uma sala comercial adaptada como aconteceu no filme No Olho da Rua, ou um cenário improvisado e barato dos alunos da USP. Era um estúdio de verdade. Numa emissora de verdade. Uma chance de verdade. Era muita responsabilidade. O estômago dava sinais de um nervosismo esperado e inédito, parecido com o que tive na minha estreia no Teatro Pedro II, ao saber que mil pessoas assistiriam nossa primeira apresentação do dia. Após tirar fotos com o papel de identificação na mão, após ouvir alguns toques, tive um branco na primeira gravação. Isso nunca me acontece. Mas a segunda foi que foi. Poderia ter sido melhor, lógico, já ainda tenho muito o que aprender na frente da danada da câmera. Estou arquivada no banco de atores da Rede Record! A sorte está lançada, sendo que me falaram que sorte é a combinação de preparo e oportunidade.
Voltei para casa, envolta na trilha sonora que se confundia com a tormenta que se passava pela minha cabeça. Não sei se me dei conta até agora do que tinha acabado de realizar. E até onde consegui chegar, em tão pouco tempo de luta. Observei a cidade, cada detalhe, cada vista que me foram oferecidos. Pensei muito em mudar para lá. Cheguei em Ipanema, coloquei minha roupa de ginástica, e fui tentar queimar as calorias do Bob´s que havia na pressa almoçado. Vi muitos famosos nesse dia, Luiza Brunet lindíssima, Maria Flor de bicicleta, Rafael Calomeni (o Expedito e um arraso!), Leonardo Brício, Fiorella Mattheis, e mais outros que nem sei e nem me lembro.
Um fato engraçado foi que durante minha caminhada, cruzei com um grupo de homens, e ouvi um deles se perguntando sobre mim: "Ela é atriz, né?". Juro que isso aconteceu. E sim, sou. Pelo menos tentando ser. Inclusive estou aqui no Rio para isso. A áurea já está iluminada...
Mais à noite, jantamos um japa especial, e a curta segunda temporada no Rio de Janeiro de acabava. Beijos e despedidas, promessas e pedidos de não-promessa, uma lista de coisas e lugares a fazer e serem visitados na terceira temporada, caixas de bombom de agradecimento pela recepção, muita esperança na mala, sono atrasado, e peguei o ônibus de volta terça-feira pela manhã.
Esse seriado ainda vai longe! Eu amo o Rio de Janeiro! E sim, ele continua mais lindo do que nunca...

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Já é tarde...

Já é tarde e preciso dormir. Tentarei pegar o ônibus das 9h para o Rio.
Hoje gravei meu primeiro DVD Book. É complicado se ver na tela. Quem já se viu sabe do que estou falando... Mas deu tudo certo! Agora é só aguardar as respostas dos superiores... E torceremos para respostas positivas.
Bom final de semana!
Tentarei me corresponder das terras cariocas! Eu juro!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Feliz!

Eu só tenho a agradecer. Hoje assumi para mim mesma que estou em uma das fases mais felizes da minha vida. Mesmo com toda a insegurança e incerteza, o mundo começa a abrir suas portas para mim, e começo a ver que o sonho é mais real do que jamais eu pude imaginar.
A semana caminha melhor do que eu esperava...
Estou cadastrada em mais 3 agências. Ou seja, ao todo, 5 agências disponibilizam meus dados e materiais e as chances de trabalho vão se multiplicando. Mas ainda falta muito chão para percorrer...
Hoje encontrei um grande e velho amigo que estava a trabalho aqui na capital e fomos a um restaurante japonês bem gostoso. E nos perguntamos quem diria?!, já que jamais pensamos 9 anos atrás que estaríamos um dia sentados num japa em São Paulo, conversando sobre o agora e o futuro... Ele relembrou o ano passado, quando eu ainda estava envolta numa nuvem negra de pessimismo achando que estava fadada ao fracasso, e que ele sempre tentou me falar que eu era capaz e boa em tudo o que fazia, e que ia dar muito certo na vida, qualquer que fosse a profissão a ser trilhada. Eu ri. Ele não era o único a me dizer isso. Eu juro que tentava acreditar na época... mas não conseguia. Hoje eu acredito.
De acordo com meu alto astral, me rendi a um sapato boneca vermelho de salto e sola de borracha... confesso que me apertou o pé, mas, uma graça. Perfeito para o batidão na Selva de Pedra.
Amanhã gravo meu vídeo book. Estava até agora ensaiando a curta mas densa cena.
Vamo que vamo e seja o que Deus quiser!

quarta-feira, 6 de maio de 2009

VOTEM!

QUERIDOS LEITORES, POR FAVOR VOTEM AQUI AO LADO ESQUERDO PARA O PRÊMIO TOP BLOG! VAI DEMORAR APENAS 30 SEGUNDINHOS DA VIDA DE VOCÊS. NÃO CUSTA! NÃO QUE EU ESPERE GANHAR ALGUMA COISA... MAS... YOU NEVER KNOW, NÉ... OBRIGADA!

Na RedeTV

Nessa vida a gente faz quase de tudo!
Hugh Jackman está no Brasil e eu estive na RedeTV. Hoje fiz a temida simulação, que irá ao ar no programa Bom Dia Mulher, que está de cara nova e com novos apresentadores, após a não-renovação de contrato de Olga Bongiovani.
O carro da RedeTV me buscou e me trouxe em casa - o que me fez sentir meio importante. Andei por parte dos novos estúdios da RedeTV em Osasco, a tv que mais cresce no Brasil e fui maquilada e escovada no camarim mais glamour até hoje.
Resumindo a história real simulada, muito comum aliás: uma mulher, após anos de casamento, começa a comer compulsivamente e engordar, deteriorada por uma depressão. Em vista disso, e depois de conversas para que a mulher páre de comer e passe a se cuidar mais, seu marido a trai com uma amiga, que era eu. Fim. Hahaha...
Achei que fosse dar meu primeiro beijo cenográfico, mas não foi preciso. Gravamos umas cenas na beira da Marginal Tietê, com todo o movimento de carros e pessoas curiosas que não resistem a uma câmera e logo param para assistir. Conheci pessoas... e mais um ítem para meu currículo. Tá ficando difícil de mantê-lo atualizado, viu. Que bom!
Conheci um novo salão aqui perto de casa, paguei a unha mais cara da minha vida até agora, mas gostei e fui a minha aula de teatro. Hoje está menos frio, o que não quer dizer que eu não vá dormir tão bem quanto tenho dormido ultimamente... não fui à academia hoje e estou exausta e animada para meu final de semana prolongado na Cidade Maravilhosa. Já comecei a estudar minha cena para meu primeiro teste para dramaturgia. Afinal de contas, sempre prezo por um bom resultado final de tudo o que faço, seja teste, seja ensaio, seja peça, seja filme, seja propaganda, seja simulação.
Essa vida não é fácil...
Tomei agora uma sopa bem exótica de banana e acho que estou pronta para me enfiar debaixo dos meus dois edredons.
¿Qué te parece?

terça-feira, 5 de maio de 2009

Name (Goo Goo Dolls)

http://www.youtube.com/watch?v=ip1Tz-35WB4
And even though the moment passed me by
I still can't turn away
'Cause all the dreams you never thought you'd lose
Got tossed along the way
And letters that you never meant to send
Get lost or thrown away
And now we're grown up orphans
That never knew their names
We don't belong to no one
That's a shame
But if you could hide beside me
Maybe for a while
And I won't tell no one your name
And I won't tell em your name
Scars are souvenirs you never lose
The past is never far
Did you lose yourself somewhere out there
Did you get to be a star
And don't it make you sad to know that life
Is more than who we are
You grew up way too fast
And now there's nothing to believe
And reruns all become our history
A tired song keeps playing on a tired radio
And I won't tell no one your name
And I won't tell em your name
I think about you all the time
But I don't need the same
It's lonely where you are come back down
And I won't tell em your name...

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Que friiiiiiio!

Gente de Deus... tá frio! Hoje foi complicadérrimo levantar... prorroguei minha soneca quatro vezes de manhã...
Acordei já preocupada com a gravação do meu video book. E por indicação dos amigos que fazemos ao longo dessa estrada, já consegui uma pessoa que milagrosamente, permite que gravemos no mais tardar, quinta-feira, e me prometeu entregar na sexta de manhã. Menos mal. Agora fico só no aguardo do texto para a cena a ser gravada, o que também é tenso, já que se exige um estudo e um preparo anteriores.
Recebi um convite para um trabalho amanhã: uma simulação no programa Bom Dia Mulher, da RedeTV. "Stella, você faz simulação?" Faço? Faço, ué, lógico. Nessa vida a gente faz de tudo... epa epa epa, quase tudo. Ao meio-dia a produção me busca em casa... Não sei exatamente como será essa simulação, o que não mais me atormenta, pois tudo o que tenho feito ultimamente é surpresa. E de um certo modo, eu adoro surpresas!
E vamos preenchendo o currículo e ganhando experiências!
Acho que por hoje é só. Já tá bom, né?
Até!

E começa tudo de novo...

Fim de feriado prolongado! Domingo. Dia de despedidas, dia de algumas lágrimas, dia de promessas de voltar logo, dia de ter vontade de ficar só mais um pouquinho, dia de retornar.
Cheguei por volta de meia-noite em São Paulo depois de uma carona providencial com um amigo. A estrada estava cheia e o medo de enfrentarmos um belo trânsito a essa hora da noite foi desfeito ao encontrarmos a Marginal livre. Ao avistar todo o movimento, de direção à capital e de direção ao interior, a estrada mais parecia dois colares, um de rubi e outro de pérola, respectivamente. Ao abrir a porta, vi que já estavam todas dormindo...
Já tenho consciência de que a semana vai ser pesada. Preciso de estar com meu vídeobook em mãos até sexta-feira. Isso é possível? Porque se não, terei de fazer o impossível. Sexta também embarco para o Rio de Janeiro com a bagagem cheia de esperanças.
Minha irmã me perguntou esses dias se eu digo que sou atriz. E isso é uma dúvida constante na minha cabeça. "Profissão?". E eu respondo o quê? "Então, eu sou formada em Relações Internacionais, no entanto, estou tentando entrar para o mundo das artes...". É o que respondo. Eu estou tentando ser atriz. Mas o que me faz ou fará uma atriz? O sonho de atuar? A capacidade de atuar? A burocracia de possuir o DRT? Um trabalho em andamento? Ou a procura por trabalhos? Eita sonho mais complicado, viu.
Mas, como a palavra tem força, eu sou atriz. E ponto.
Boa semana!

sábado, 2 de maio de 2009

Everything You Want (Vertical Horizon)

http://www.youtube.com/watch?v=vc_ZXcYrQU4&feature=related
Somewhere there's speaking
It's already coming in
Oh and it's rising at the back of your mind
You never could get it
Unless you were fed it
Now you're here and you don't know why
But under skinned knees and the skid marks
Past the places where you used to learn
You howl and listen
Listen and wait for the
Echoes of angels who won't return
He's everything you want
He's everything you need
He's everything inside of you
That you wish you could be
He says all the right things
At exactly the right time
But he means nothing to you
And you don't know why
You're waiting for someone
To put you together
You're waiting for someone to push you away
There's always another wound to discover
There's always something more you wish he'd say
But you'll just sit tight
And watch it unwind
It's only what you're asking for
And you'll be just fine
With all of your time
It's only what you're waiting for
Out of the island
Into the highway
Past the places where you might have turned
You never did notice
But you still hide away
The anger of angels who won't return
I am everything you want
I am everything you need
I am everything inside of you
That you wish you could be
I say all the right things
At exactly the right time
But I mean nothing to you and I don't know why...

Começo de Maio

Maio. Já. Meu Deus, como o tempo voa!
Hoje foi aniversário de mamãe e pela primeira vez em meses, os 4 filhos estavam reunidos. Lindo! Lindo!
Almoçamos no Barbacoa, cortamos um bolo delicioso e comemos o bolo delicioso.
Agora à noite, revi minhas amigas mulheres que estava com tantas saudades... tentamos colocar os papos em dia, contei parte das minhas novidades, elas ficaram chocadas e felizes e já estão na torcida para o ouro...
Amo minhas amigas. Amo!
Comemos, bebemos, comemos, conversamos, rimos, tiramos fotos, muitas fotos, lógico.
Mas eu estou um bagaço. Duas noites pouco dormidas.
E agora começou uma chuvinha fina na Califórnia brasileira... um friozinho gostoso...
Vou parar por aqui. A semana vai ser pesada, ai ai ai. Adoro!
Boa noite, bom mês das noivas. Ai como tenho medo dos papos sobre casamento... e eles estão cada vez mais próximos... e eu cada vez mais longe.

Figuração e Cansaço

A figuração atrapalha ou não atrapalha o currículo do ator?
Bom, essa é uma eterna discussão, mas que se trata de um trabalho osso e muito mal remunerado, isso é um fato. Por outro lado, depois a gente tem muita história para contar...
Consegui dormir apenas às 2h da manhã e às 4h meu delicioso despertador me acordou. Sem saber, um ônibus nos esperava às 5h para as gravações que seriam feitas no litoral. "Legal...", pensei, "ninguém me avisou".
Fui completamente despreparada, sem escova de dente, sem pasta, sem escova de cabelo, sem desodorante, sem bateria no celular, que morreu às 11 da manhã após uma importante e positiva ligação que eu deveria fazer e fiz.
Enfim. Voltei para São Paulo às 20h. Morta. Foi impossível ir ensaiar no teatro, pedi desculpas, mas meus pés estavam cheios de bolha e areia, o corpo doído e cansado.
A propaganda vai ser animal, pelo o que tudo indica, e se eu tiver sorte, mas muita sorte mesmo, apareço em um milésimo de segundo e olhe lá. Mas fiquei na frente nas duas cenas gravadas, não me mandaram para trás como fizeram com alguns que erraram as simples ordens do diretor - bonito ele, por sinal. Fiz minha figuração bem e pronto.
As propagandas de banco são sempre incríveis, né, com textos super inspiradores, imagens magníficas, muita grana, muita gente do staff e muita produção envolvidas. Mas não posso dar detalhes até que vá ao ar, já que o contrato que assinei não permite.
Mas Deus abençoe os figurantes! Existem pessoas que vivem disso, de figuração, sabia? Eu não sabia. E como acho injusto coadjuvantes ganharem 10 vezes mais do que o figurante se fazem o mesmo trabalho ou até menos... "Mas quando eu for grande..." tudo serão águas passadas e o Arquivo Confidencial do Faustão vai relembrar os tempos remotos de ralação, exploração e baixos cachês.
Às 23h, encontrei minha irmã na rodoviária depois de meses de distância, e voltamos para Ribeirão. Os demais passageiros do ônibus certamente queriam nos metralhar, já que eram meses de papos a serem postos em dia. A gente não teve culpa!
Às 3:30h do dia primeiro, chegávamos em solos ribeirãopretanos. Cansada eu? Magina. Bobeira.
Eita vida. Eita vida de cão!
Mas a notícia que recebi no telefonema fez tudo valer a pena. Manoel Carlos me espera...