quarta-feira, 28 de julho de 2010

Três aparições no vídeo institucional Pão de Açúcar (2009)

Meu segundo comercial da vida: Shopping do Calçado de Franca (2008)

Mais uma...

Uma cena sem direção do curso de cinema...

A breve aparição no curta "O Último Dia"

A curta cena do curta "Meio-Fio"

O retorno

Voltei para São Paulo ontem à noite, depois de bons dias em Ribeirão Preto e vários eventos aqui recusados. É incrível como meu sensor funciona do modo inverso que deveria... É só eu sair ou pensar em sair da cidade que chove convites que, inexplicavelmente, não me aparecem enquanto estou no ócio. Confesso que isso me irritou. Me irritou muito!
Antes de embarcar com duas malas - uma limpa outra suja - para o interior, participei de mais uma seleção para o Salão do Automóvel, desta vez para FIAT. Saindo da sala de entrevista, já fui cogitada para um outro trabalho que ocorreria de sexta à domingo, em Campos do Jordão. Recusei, depois de muito pensar, discutir com companheiras de profissão e chorar com minha mãe. O cachê não era bom, considerando que dirigiria até a cidade, passaria todo o final de semana por lá e voltaria dirigindo um dos lançamentos da marca. Não compensaria o transtorno, o remanejamento de agenda, perderia minha carona de ida e volta, não lavaria minhas roupas que gritavam por uma máquina de lavar, adiaria a chacina da saudade. Enchi o peito e liguei aquele botão, sabe, do f***-se. Cheguei em Ribeirão. E aí, a cada vez que o celular tocava, uma palpitação era inevitável. Contabilizando, meu prejuízo foi grande. Especialmente se colocar na planilha a sandalinha, a sapatilha, as meia-calças, o brinquinho e o colete adiquiridos todos na liquidação, além da temakeria de sexta, do Salz de sábado e do cinema de domingo... Chega de longas estadias em Ribeirão Preto. Por enquanto devo permanecer onde o dinheiro está.
E hoje... fiquei de stand-by até às 14h na esperança de ser chamada para um desfile para o qual não estava presente na segunda-feira à tarde para fazer a prova de roupa. E nada. Fiz meu almoço, corri contra o vento no Ibirapuera, vi tv e fiz uma distribuição em massa do meu comercial para apaziguar corações apertados. Sim, ele está pré-pronto! Depois de passar o dia amargurada após saber que o comercial venezuelano teria de ser regravado em Caracas, já acreditando nos pensamentos negativos que rondam sobre um possível cancelamento da propaganda devido ao atraso e à impaciência dos imediatistas, o recebi por e-mail. Já assisti umas vinte e cinco vezes, morro de rir cada vez que aperto o play, analiso cada fala, cada piscada, cada passo, cada vulto, cada defeito e mesmo assim, gosto! Não vou listar minhas reclamações, já que algumas certamente estão apenas nos olhos de quem vos fala. Mas que alívio! Já estava cogitando as ideias de de repente regravarmos o comercial como os venezuelanos farão porque o material não ficou bom e não agradou o cliente - que já recebi instruções de que ele é extremamente perfeccionista - e ganhar um novo cachê ou ter o comercial cancelado porque eu sou um lixo já que ninguém havia me chamado para regravar nada e morrer na praia depois de tantas braçadas e tanto alvoroço. Mas ufa! Na Venezuela, terão de regravar devido a leis nacionais que mencionam que qualquer material publicitário a passar em canais abertos deve conter uma produção pelo menos 70% local - e esse não era o caso.
Já ouvi comentários do tipo: "Nossa e precisava ir para o Chile gravar isso?", "Parece que foi gravado em três horas...", "Você parece mais velha!" - sim, esta era a intenção -, mas também ouvi comentários do tipo: "Ai que orgulho!", "Tá TOP!", "Quero ver mais comerciais!", "Você está linda!", "Dá até vontade de te pedir um autógrafo!", "Tá tãooooo você!"... Lidar com a crítica, especialmente dos críticos mais próximos de nós, não é uma tarefa muito fácil...
E não adianta me pedirem para colocar o vídeo, já que ainda não se trata da versão final, acredito eu, e nem fui autorizada a lançar o produto precocemente. Lógico que minha vontade já era lançar no Youtube e já enviar para quem interessa... mas... cautela! Cautela é uma virtude, doída, inquieta, que me faz querer comer, comer, comer... ou seria ansiedade? Ambas se coalizam nesse relógio que muitas vezes demora a passar... Não vejo a hora de ir ao ar!
Levei bronca da minha endócrino, depois de três meses da última consulta e de 150g a mais na balança. "É que os pacientes começam a fazer concessões quando desaparecem do consultório". Eu fiz várias nos últimos tempos. Mas, sim, senhora! A lista negra voltou com tudo!
Estou pré-selecionada para o Salão do Automóvel - apenas aguardando a confirmação do cachê de bilíngue - e já trabalhando minha cabeça para aguentar prováveis valiosos treze dias de evento.
Ainda não tenho nada marcado na agenda fora uma recepção no Debate dos Presidenciáveis da Bandeirantes dia 5 de agosto. Vou ameaçar pegar um ônibus para quem sabe convites tocarem no meu celular...
Estou no aguardo das fotos impressas do book e em alta resolução ontem colocadas no Correio pelo meu fotógrafo para começar uma nova peregrinação. E enquanto isso, não adianta, é esperar. E sem pressão, amigos, família, leitores, pelo amor de Jeses Cristo! Já tem alguém extremamente chato e exigente que muito me espreme diariamente - eu mesma - e isso já é mais que o suficiente, pode acreditar!
Boa noite! Boa quarta-feira! E inshalá!