quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Quem matou Norma?

De vítima já chega a Norma...
Como ontem os astros ainda não tinham aliviado minha barra, resolvi dormir antes de meia-noite e meia. Eu estava com sono devido à noite de domingo pouco dormida e despertada com mais uma boa notícia de "estar editada" em plena segundona e o dia de hoje prometia... Luz apagada. Roupa de cama cheirosa. Meus travesseiros. Mas... Meus pensamentos! Rola daqui, rola dali. Levantei para ir ao banheiro. Uma. Duas. Três vezes. Carneiros, elefantes, girafas... Contei toda a Arca de Noé e depois... Fome. Mandei um e-mail urgente para a produtora do teste da manhã e pedi que me aliviasse uma hora. Consegui embalar quando já passavam das três... Terça-feira. Dois ônibus e uma hora e quarenta depois, cheguei ao SENAC para um teste de um curta que muito me interessa: mortos-vivos. Certa espera, uma improvisação de uma carta de suicídio, muitas lágrimas e já passava das 13:30h. Um outro teste me esperava lá no Alto da Lapa. Uma trufa. Um ônibus. Uma caminhada. Outro ônibus. Calor. Muito calor. Restaurante. Outro ônibus. Alguns clicks e cinco e meia chegava no meu lar doce lar. Como podem imaginar, meu humor não estava dos melhores e troquei a corrida pelo sofá. Fiz guacamole - minha nova especialidade -, recebi via correio o catálogo lindo da Hipermoda, neguei um atraente convite de churrasco, assisti ao premiado Inverno da Alma e resolvi escrever, para esclarecer que não, não pulei da janela, nem fugi de barco, não matei ninguém e enquanto eu podia tá roubando, continuo fazendo meu trabalho honesto. Já tenho na agenda de amanhã um daqueles testes que já fazem valer o dia e estou numa DR séria com os astros. Três semanas na pele de vítima não dá. Boa quarta-feira! Eu confesso que gostaria muito, muito mesmo de gritar gol amanhã. Será?