sexta-feira, 30 de abril de 2010

E tô chegando na reta final!

Enquanto Ricky Martin recebe a proposta de 1 milhão de dólares para agradar os fãs gays com uma cena em um filme pornô, mais uma feira se aproxima do seu fim!
Amanhã começo às 9h e sigo até às 17h, com uma saudável hora a menos do que os demais dias, apesar de ter uma penosa hora a menos de sono. Além de ser o último dia, tenho ainda o lindo horizonte de comemorar o aniversário de minha mãe - que pela primeira vez em um ano e dois meses de São Paulo me visita na cidade - com um jantar que exigirei que seja excelente! Eu já estava triste por passar a data longe dela devido a trabalho - apesar de que minha mãe, desde que me dou por gente, nunca curtiu o dia em que fica mais velha sabe-se lá porquê... - mas muito me alegrou a notícia de que viriam para cá. Gostaria muito de poder almoçar em sua companhia ao invés de comer sozinha na churrascaria do Anhembi - que inclusive, não aguento mais! -, mas a gente não pode ter tudo ao mesmo tempo, não é mesmo?
E hoje andei pensando... não existe diversão melhor do que pessoas. E estar com pessoas é grátis! Quer dizer, depende de quais pessoas e onde estariam essas pessoas... Mas numa feira onde todos estão achando uma chatice e ninguém tem para onde fugir, conversar é sempre a melhor solução. Chorar não adianta. Se for embora, não recebe. Reclamar só piora. Então por que não falar, conhecer, redescobrir que as aparências enganam e dar boas risadas? As palavras, as caras e bocas e as bobagens são for free. Aproveite você também!
Fui elogiada pelo meu inglês ao socorrer um dos gerentes da empresa em um acordo com um chinês - e vale destacar que os chineses estão invadindo qualquer ramo, têm até um espaço na feira denominado China Pavillion! - e lembrei-me de quanto eu gostaria de passar uma temporada nos Estados Unidos e andar pelo Central Park com minhas botas Gucci...
Mas, quase meia-noite, né. Vou ficando por aqui. Queria muito assistir a um pouco de televisão nesta sexta-feira que não tem o mínimo gosto de sexta-feira para mim, mas sei que às 6:45h quando escutar a musiquinha fantástica do meu Nckia, irei me arrepender.
Já começo a me despedir do Paraíso... eu juro que não queria partir...
Boa noite! Um bom final de semana gelado para você!

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Terceiro dia...

Terceiro dia e nada para contar além de que melhorei do resfriado apesar do nariz escorrendo loucamente; fiquei sabendo do meu pequeno papel no longa, de apenas uma cena, mas "uma cena impactante, muito importante do filme"; prometi que jamais pegarei feiras acima de 3 dias - a não ser que seja cachezão; ganhei um agradável almoço ao me sentar com duas peças importantes do nosso stand; e estou com muito, muito, muito sono.
Rumo ao quarto dia!

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Segundo dia de feira

Depois de uma noite do cão, quase pensei em ligar para a agência pedindo uma substituta. Para você ter uma ideia, eu não conseguia engolir nada - nada! - e uma toalha foi minha companheira durante as penosas horas da madrugada. Quando o despertador tocou, eu estava mais cansada e mais dolorida do que quando fui deitar. "Osso!". Mas cheguei ao meu destino, quase dormindo no metrô, quase dormindo no traslado e desta vez, de terninho para proteger do frio. A feira está parada e ando fazendo uma enquete para saber se há necessidade de cinco dias e 9 horas diárias de evento. Desta maneira, cada minuto equivale a vinte, especialmente quando se está a base de um remédio que te faz brigar para manter as pálpebras abertas e com a sensação de que seus olhos irão saltar da sua bela face. Dê-me vitamina C!
Sei que quando o assunto é feira o papo é sempre igual, as conclusões sempre as mesmas, os sentimentos se repetem... Meninas se vestem de vadias para garantir o cachê. Passa-se frio, passa-se raiva e quanta dor nos pés! O salário diminui a cada almoço pago no restaurante. O tédio te consome e o orgulho te fere nos dias em que o mundo irreal do pavilhão se confunde com a realidade, dias em que nada se produz e muito se sorri. Mas é aquela velha história da água batendo na bunda! "Se até minhoca que não tem perna anda e enquanto o mundo gira, se vira!", me disseram hoje... Que triste fazer algo puramente pelo dinheiro. Que triste... Mas é temporário, não me canso de me explicar para os que indagam porque estou naquela posição com tamanha bagagem. "Só não pode perder tempo", me alertaram.
Hoje perdi minha aula.
Vou tentar dormir agora. Quem sabe dias melhores não virão?!

terça-feira, 27 de abril de 2010

Ah, não! Doente de novo?!

Eu sumi mais uma vez! Ai se eu vivesse do meu blog... meus patrocinadores já teriam rompido o contrato!
Vou atualizar as notícias... bem brevemente. Para um final de semana que estava fadado ao fracasso depois de uma sexta-feira assistindo Alice no País das Maravilhas na sessão das 21:30h sem direito a nem uma pipoquinha, sábado tive a noite cheia. Após encontrar uma amiga e seu famoso primo no parque, combinamos um jantar e uma balada. Duas baladas, na verdade. E dois jantares, também na verdade. Às 21h eu já estava em casa, jantada dentro dos conformes da minha ainda dieta. Às 22h passam para me pegar com o irresistível convite de algum bom restaurante. Buddah Bar - restaurante/bar da Daslu - estava com 2h de espera, Unique mesma coisa e acabamos na tratoria Lellis. Não resisti e achei que merecia uma ceia. Saímos de lá e seguimos para a Museum, seguida da nova balada - mais uma vez, dentro da Daslu -, a Kiss and Fly. Voltei para casa de manhã depois de boas risadas, desabafos e novas amizades. Já no domingo... depois de 3h de sono, fui chicletear no Campinas Fest. Após a saga da viagem, já que nosso ônibus ficou parado durante uns bons quarenta minutos na estrada após uma tentativa de sequestro de dois chineses - não sei direito o que aconteceu, maior bafo! -, após chegar na rodoviária e constatar que o carna era perto do aeroporto de Viracopos e pegar um segundo ônibus para lá, após descer deste segundo ônibus e descobrir que havíamos passado pelo local do evento, voltamos nesse mesmo segundo ônibus pela segunda vez e chegamos afobadíssimas para ver o Chiclete passar. Camarote vip, muitas risadas, mais uma querida nova amizade, um roubo de um celular, carteira e muito dinheiro no bolso - não meus, graças ao bom Jesus! - e um último ônibus para São Paulo a uma da manhã, chegamos vivas na capital que não pára.
Já ontem foi um dia tranquilo, fui andar no Ibirapuera, assisti ao filme da semana Jogos do Poder e arrumei minha trouxinha para o início da feira Automec.
Assim, iniciei hoje um homérico trabalho de 5 dias. Confesso que estava apreensiva pelo tema da feira, por ser a única menina no stand, pela duração do evento, enfim... mas tudo deu certo! Com exceção da minha garganta que já dava sinais de que alguma coisa estava errada e do frio que passei e que certamente culminará em uma gripe amanhã, já que sinto o corpo dolorido, espirrei, o nariz escorreu e fiquei esperando 40 minutos no frio repentino do lado de fora o traslado para o metrô e ainda tive que devolver o filme de ontem. Mas comprei no caminho vitamina C e um remédio imbatível, segundo o farmacêutico que não quis indicar o remédio porque é contra as normas. Tá, ahã. Fiquei sabendo que fui pesquisada na internet ao ser selecionada para a feira e chegaram ao meu blog. A gente tem que ter muito cuidado com o que escreve, não?!
Mas não entendo porque fico tão doente, com tanta frequência. Pode culpar a vida boêmia, mas me defendo que me comportei ao longo de toda essa semana. E não culpe minha alimentação, que é excelente! Eu fico muito brava ao ficar doente. Nesse mundo, eu sou meu único instrumento de trabalho. E não tenho leis que me protejam...
Ôôô vidinha mais ou menos, viu.
Vou dormir! Quem sabe o remedinho imbatível não seja realmente incrível?!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Heartless (The Fray)

http://www.youtube.com/watch?v=0yNU4SmQcHo
In the night, I hear 'em talk, the coldest story ever told
Somewhere far along this road,
He lost his soul to a woman so heartless...
How could you be so heartless?
Oh... How could you be so heartless?
How could you be so, cold as the winter wind when it breeze, yo
Just remember that you talkin' to me though
You need to watch the way you talkin' to me, yo
I mean after all the things that we've been through
I mean after all the things we got into
Hey yo, I know of some things that you ain't told me
Hey yo, I did some things but that's the old me
And now you wanna get me back and you gon' show me
So you walk around like you don't know me
You got a new friend, well I got homies
But in the end it's still so lonely
In the night, I hear 'em talk, the coldest story ever told
Somewhere far along this road,
He lost his soul to a woman so heartless
How could you be so heartless?
Oh... How could you be so heartless?
How could you be so Dr. Evil,
You bringin' out a side of me that I don't know
I decided we weren't gon' speak so
Why we up 3 AM on the phone
Why does she be so mad at me fo'
Homie I dont know, she's hot and cold
I won't stop, won't mess my groove up
'Cause I already know how this thing go
You run and tell your friends that you're leaving me
They say that they don't see what you see in me
You wait a couple months then you gon' see
You'll never find nobody better than me
In the night, I hear 'em talk, the coldest story ever told
Somewhere far along this road,
He lost his soul to a woman so heartless
How could you be so heartless?
Talkin', talkin', talkin', talk
Baby let's just knock it off
They don't know what we been through
They don't know 'bout me and you
So I got something new to see
And you just gon' keep hatin' me
And we just gon' be enemies
I know you can't believe
I could just leave it wrong
And you can't make it right
I'm gon' take off tonight
Into the night...
In the night, I hear 'em talk, the coldest story ever told
Somewhere far along this road,
He lost his soul to a woman so heartless
How could you be so heartless?
Oh... How could you be so heartless?

Dia de Joaquim José da Silva Xavier

Cheguei ontem às dez da noite na capital. E estava uma noite linda, abençoada com um clima gostoso beirando o feriado que dividiu a semana. A Paulista estava cheia, as calçadas lotadas de amigos tomando uma cerveja gelada, falando alto já a esta hora da noite, e eu nada fiz senão terminar de assistir Bonequinha de Luxo. Não porque não quisesse desfrutar da véspera de Tiradentes, mas porque hoje teria um teste para um longa às 13:30h lá no Jabaquara. Achei melhor me preservar.
Assim, acordei hoje com um belíssimo sol digno de sábado de churrasco e piscina, no entanto, foi uma quarta-feira sem churrasco nem piscina e nem descer para o parque eu pude já que não daria tempo de tomar banho, fazer almoço, almoçar, me arrumar e chegar no horário - a não ser que acordasse às 7 da matina. E fui seguir o meu caminho. O teste estava marcado dentro de um CEU e em pleno sol a pico, a criançada se esbaldava nas piscinas do estabelecimento e por um bom momento invejei aquelas criaturas mergulhando na água azul. Chegando lá, fiquei sabendo um pouco mais sobre o longa, sobre as gravações e nos foi passado um texto para ser encenado no palco do anfiteatro, sem instrução alguma de como fazê-lo. Depois de uma boa meia hora de ensaio, fui chamada e fiz o que tinha que fazer. Numa segunda tentativa, recebi instruções de como fazer, desta vez ocupando o palco - o que quebrou minhas pernas! Mas meu ensaio foi outro, pô! Me pediram para recitar "batatinha quando nasce" e "atirei o pau no gato" com as características da personagem imaginada e por último, refiz o texto original. Gostaram. Passei. Mas todos ali passaram. Enfim. Não vou julgar nada nem ninguém pela capa e veremos no que vai dar este projeto que conta comigo, uma amiga, um conhecido do Arouche By Night e mais uma galerinha numerosa que estará aos cuidados de uma psicológa para preparação de personagem, segundo a diretora. Assim, agora sou do elenco do longa "A Queda Para o Alto", com ganas de participar de quatro ou cinco festivais incluindo Gramado. Ambicioso esse projeto, não?!
Saindo de lá, recebi a agradável carona, companhia, um presente atrasado de aniversário e as novidades de um breve e provável trabalho como apresentora de um novo canal aí de um grande amigo das artes, com direito a um temakinho de camarão e cream cheese antes da aula - sim, eu tive aula! Não vou esmiuçar possibilidades hoje, tá, então guarde sua curiosidade sobre esse tal canal já que eu espero que, o mais rápido possível, eu possa contar como se deu o primeiro - e o segundo, terceiro... - dia de gravação.
Fui para a aula, desabafei com Fernando Leal sobre minha frustração das últimas cenas e contei sobre os problemas últimos que - quem sabe - poderiam estar me atrapalhando nas aulas. Não estou em um momento de paz de espírito, especialmente depois que cheguei ontem em uma casa que mais se assemelhava a um albergue.
Assim lhe pergunto: Feriado? Que feriado?
Ainda sem grandes planos para os próximos dias, fico por aqui. Vou começar a assistir Sabrina - parte da minha coleção Audrey Hepburn - ansiando pela descida ao parque de amanhã. Me prometeram que o tempo ficava quente até quinta-feira e pretendo aproveitá-lo o máximo que puder.
Os dias na capital estão começando a parecer mais solitários...
Deixo agora uma musiquinha que não canso de escutar desde ontem. Era o tema da Cacau e Eliezer no BBB. Mas isso não tira o seu charme. Enjoy it!

terça-feira, 20 de abril de 2010

Querer é poder!

A ambição move o homem. Concorda ou não concorda?
Mas não sejamos simplistas ou esquerdistas de pensar na ambição acompanhada de símbolos chavões derivados do capitalismo. Ambição não é ganância. O mundo é tão rico, tão vasto, tão variado e por que buscar o básico?! Com o básico já nascemos, seja lá o que o básico signifique para você. Sou ambiciosa por ter nascido com vontade de crescer? Sou ganaciosa por querer experimentar um pouco mais do que o planeta e o homem me podem oferecer? Em um mundo onde oferta e demanda nem sempre falam a mesma língua, o que é poder para você?
A vontade move barreiras. Cria barreiras. Compra barreiras. Implode barreiras. Imagina barreiras. Sobrepõe barreiras. Discrimina barreiras. Ou se esquece delas. Querer é poder no sentido de "quem acredita sempre alcança". Logicamente que só acreditar não é suficiente, já que o fazer acontecer é igualmente - ou mais - importante. Mas tudo começa pelo abstrato: os ideiais. E eu assumo, nasci com alguns que fogem do comum. Digo nasci porque, não sei se me foi herdado, se criado, se determinado, se instalado, mas desde bem pequena as vontades me movem. Sim, bato no peito e digo que às vezes me consomem, mas são meu combustível. Para deixar claro, minha ambição não exclui os prazeres mais simples e baratos da vida, não! Aliás, minha ambição se movimenta em parceria de tudo o que há de mais simples, pois eu quero o simples e o complicado! O que é pouco não me basta. A média nem sempre me agrada. Não quero o tudo - que, aliás, sei que não posso ter -, mas quero sempre mais. Visto a camisa da pós-modernidade e desde que ouvi esta frase, concordo com ela: "somos eternos insatisfeitos". Minha insatisfação gera minha ambição e que pode - sim, eu sei que pode - gerar minha frustração. E neste último caso, ficará a eterna esperança de que, se Maomé não vai até à montanha, a montanha virá até Maomé. Mas como meu caso ainda é primário, busco sempre um resultado mais positivo, sabendo que, para algumas mentes mais simplórias, poder é um verbo maligno que massifica e coisifica o homem e coisa e tal. A injustiça está aí, enquanto poucos tem muito, muitos tem pouco, e que culpa tenho eu se quero fazer parte da bonança? Tenho minhas críticas, claro, não sou guiada pelo voto de cabresto e inclusive, respeito quem almeja ficar como e onde está. Mas não me desculpo por assumir que esse não é o meu lugar.

sábado, 17 de abril de 2010

Maré baixa

Quando eu sumo do blog, podem saber: ou é porque a maré está muito cheia ou muito baixa. 8 ou 80! Quando ela sobe abruptamente, falta tempo e sobram relatos. Quando ela desce, faltam fatos e mesmo assim, milagrosamente, não sei como, também falta tempo. Tempo é igual dinheiro na carteira: vai embora que você nem vê, não sabe como nem por onde... Cheguei a cogitar que estivesse com a doença causada pelo mosquito Birigui (doença do sono, cientificamente falando, leishmaniose). Meu cansaço começava já ao acordar, não sei se pelas noites mal dormidas, se pelo colchão, se pelos medos e anseios, se pelo resfriado em fase de cura, se pela própria picada do mosquito Birigui, se pelo sistema - porque vocês sabem, o sistema capitalista é a causa de todos os males na Terra (crítica interna, entenda quem entender, doa a quem doer)!
Ontem consegui uma carona fantástica para Ribeirão - irrecusável, para quem não tinha planos para o final de semana na capital que não envolvessem dinheiro, por exemplo, Skol Sensations -, e no caminho, meu amigo motorista me perguntou o que eu fazia quando não trabalhava. Gaguejei. Tentei fazer uma retrospectiva dos passos, não consegui explicar claramente mas cheguei à conclusão - mais uma vez - de que sim, o tempo é demasiado curto, especialmente na cidade do caos, onde um pulinho num teste te consome preciosos minutos.
A semana foi tranquila... e isso não é bom. Tranquilidade aos recém-completados 24 anos não é bom sinal.
Segunda fui conhecer meu provável lar a partir de 3 de maio. Continuo tensa por ficar longe do metrô. Continuo tensa por não poder bancar minha vontade de morar sozinha. Continuo acreditando que em breve poderei... Terça tirei umas fotos para um piloto de campanha de um home banking, que se Deus Todo Poderoso quiser, será aprovado e me renderá um bom trabalho no final do ano. Quarta-feira descolei uma recepção sossegada na parte da manhã em um encontro do CEBDS - essa sigla não me era estranha, sabia que já tinha lido algo sobre isso na faculdade -, com fervorosas discussões acerca do desenvolvimento sustentável e a iniciativa privada das quais não fiz parte pois pertenço a lado de fora da porta. As relações inernacionais estiveram a um passo de mim. Foi como fazer figuração em um filme. Você está lá mas não está atuando. Nesse momento senti falta dos meus pesados estudos e dos meus insights provocados pelas leituras da faculdade e me senti um tanto quanto burra.
À noite, tive aula, fiz uma cena vergonhosa onde atração foi substituída por uma expressão de tédio - eu juro que por dentro estava sentindo, mas nada transpareceu - e fui afogar as mágoas na Mokai, juntamente com alguns BBB´s. Menti para o Serginho que ele deveria ter ganhado, dei risadas quando minha amiga apertou o bumbunzinho do Michel... e... só.
Quinta fui à dolorosa busca por um novo tênis, já que uma dor consumia minhas pernas desde o incidente com o Adidas substituído por um tênis causador de canelites. Fui até a loja desta marca mais próxima, na Oscar Freire, e constatei que não existe gente feia, existe gente pobre. Luiza Possi estava lá toda pomposa, Marcelo Antony todo galã atravessando a rua como se fosse propaganda de perfume e Stella Menegucci procurando um simples tênis. Encontrei a galera da faculdade à noite. Respondi ao contato de uma agência que gostaria de saber como eram minhas mãos, pois precisavam de uma mulher magra com mãos gordinhas. Nem uma coisa nem outra, respondi. Já o Ibirapuera fez parte dos meus dias, estreei meu tênis novo e voltei para Ribeirão.
Hoje, pela primeira vez, pintei minhas unhas de rosa. Tirei até uma foto para registrar esse momento de tamanha alegria para minha manicure, cansada de pintá-las de francesinha e exausta de tentar me convencer a botar alguma cor na minha mão. Um fato extremamente relevante, como podem observar.
Tá vendo?! Vocês não perderam grande coisa...
Ah, esqueci de avisá-los sobre o encaminhamento do meu regime: 5kg perdidos na balança e já algumas roupas a menos...
Bom domingo! Volto agora só na terça-feira!

terça-feira, 13 de abril de 2010

24 primaveras

Eu sou uma pessoa que preza aniversários. Sim, como não haveria de comemorar um dia ímpar no ano, que saberá Jesus Cristo se teremos a sorte de comemorar no ano seguinte?! Como não amar o dia em que você é a atração do palco principal?! À meia-noite eu já espero algum sinal de amor... e exatamente à meia-noite e um eu esmolei um parabéns de uma antiga amiga ao reencontrá-la no Carnabeirão - sim eu fui, de "grátis", no Eva. Eu adoro que me liguem - inclusive, carreguei o celular na madrugada de 10 para 11 para não correr o risco de ficar na mão ao longo do meu dourado domingo -, adoro cantar parabéns, receber a família, receber beijos e abraços - e presentes, claro! -, desejos de um futuro brilhante, de muita saúde, de muito amor, de muito sucesso, bla bla bla - apenas quando vêm do fundo do coração e não fazem parte de uma mera convenção social. Apesar de que, mesmo fazendo parte da convenção social, se você me desejou os parabéns, seja lá se por scrap, por e-mail, por telefone ou SMS, você ganhou uma estrelinha da titia Stella! No entanto, obviamente as estrelas têm gradações. Por exemplo... um scrap de amigos em geral, prata. Um telefonema de quem não está na cidade ou a presença de quem está, ouro! Um SMS de uma amiga ou qualquer outra manifestação virtual, bronze - dependendo do caso, latão. E é um dia tão especial que até a endócrino liberou uma fatia de bolo! "Mas, Stella, 1 fatia!". Tudo bem que foi uma fatia de bolo... um mini-fatia de pudim... e uma mini-fatia de torta de limão... fora todo o churrasco... mas, foi exceção e eu merecia! 24 primaveras! Não me lembro do que eu pensava com meus 10, 15 anos de como eu seria aos 24... mas com certeza, não me passava na cabeça de que eu estaria assim, nestas condições - de temperatura e pressão, físicas, psicológicas, socio-econômicas. Não que isso seja ruim. Não, pelo contrário! Só não é o esperado. 24 anos. Estou exatamente a um ano de me tornar de fato, adulta. Sim, porque 25 anos é quando você deixa a denominação "jovem" e passa a ser adulto. E eu sempre digo que tenho medo de crescer... de envelhecer... de o tempo ser curto demais e me escoar pelas mãos...
Mas quantas coisas conquistei já aos 24 anos! Um diploma suado, lindas amigas, família unida - é... com suas exceções... -, título de melhor levantadora em campeonato regional, duas vezes o pódium em concurso de análise crítica, 5 peças, 4 curtas, algumas propagandinhas, DRT, um amor, algumas paixões, muitas desilusões... São Paulo eu pretendo conquistar aos 26. Rio de Janeiro... aos 27 - no máximo! Mas metas estão aí para não serem cumpridas. Melhor deixar a brisa das primaveras me levar, guardando os mais loucos segredos e as mais descabidas cabeçadas para os próximos verões. E que serão muitos! Vida longa à Rainha!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Segundo dia

Segundo dia de feira.
Tive uma noite de vários sonhos, nariz totalmente entupido e dor no corpo.
Mas sobre hoje, não tenho muito o que dizer a não ser que não passamos frio. A temperatura estava baixa porém menos do que ontem. Fui de meia-calça cor da pele. Ganhamos uma pashimina (inclusive, aprendi este nome hoje e mesmo assim, precisei dar um google para confirmar). Comi minha marmitinha gelada sentada no chão jogada às traças próxima ao banheiro e muito perto do lixo (quanto glamour!). Tomei um Dorflex doado por uma das representantes da empresa para aliviar meus dedinhos do pé que estavam quase necrosando. E estou definitivamente doente agora.
Amanhã saio direto do trabalho e volto para Ribeirão. Tenho retorno na minha endócrino na sexta-feira pela manhã e meu aniversário de 24 aninhos no domingo para comemorar. Tem também o Carnabeirão... que acho que não contará com minha ilustríssima presença este ano por falta de quórum... tá todo mundo velha!
Conversei hoje com minha possível roommate do Itaim. A possibilidade é grande. O desespero diminuiu. Será que vou viver sem metrô por perto?
Tá na hora de dormir!
Bons sonhos!

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Friiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiio

Gagueguinha! Tá muuuito frio! Para vocês que não são de São Paulo, olha... a coisa tá típica de julho!
Ontem fui dormir já com minhas mais de 8 horas de sono contadas, pijama de frio e meinha no pé, o que foi muito bom. Não dormia direito há dias devido à probabilidade de eu ser uma sem teto em breve. Acordei com chuva, frio, me arrumei, me agasalhei muito mal acreditando na melhora do tempo e me protegi com uma capa de chuva e um guarda-chuva até o ponto de ônibus na Nove de Julho para seguir para a Intermodal no Transamérica Expo Center. Engraçado é que as recepcionistas se reconhecem no caminho... se você vê uma menina "vistosa", cabelos tipicamente longos, maquilada, com uma bolsa gigante e tênis no pé, bingo! É recepcionista de evento e provavelmente está indo para o mesmo lugar que você. Se você não sabe que ônibus pegar, ou em que ponto descer, ou quer dividir seu medo em relação a passar frio o dia inteiro já que seu uniforme é um vestido frente única, bem-vinda à vida das "modelos"!
Meu salto é alto mas com plataforma na frente. Meu vestido é lindo mas verão no precoce inverno da cidade. O frio foi cruel mas o cachê pago no final da feira valerá a pena. E assim nos sujeitamos - numa espécie de prostituição da imagem e da simpatia e prontidão - a mais uma feira!
Saí de casa às 10:45h e cheguei às 23h. Amanhã posso dormir até um pouco mais tarde, não bobiarei de ir sem meu sobretudo com capuz, levarei minha "quentinha" para não burlar o regime com um sanduíche natural nem passar fome com uva, banana e baby carriots e tenho uma luz no fim do túnel: um provável apartamento no Itaim com alguém de confiança pelo mesmo preço que pago aqui. Não vou ficar sem teto, sei que não vou. Mas é complicado não saber em qual cama deitarei no próximo mês e como me protegerei desse frio gélido que promete!
Vi manchetes de que o Rio se afogou em tempestade. Não li a reportagem. Hoje acordei com a garganta coçando. E hoje vou dormir com a voz cambaleando e o nariz escorrendo. Só espero não passar meu aniversário na cama!
Boa noite e uma ótima terça-feira! Proteja-se do termômetro e das lágrimas de São Pedro!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Agora não dá!

Gente, quase 1h da manhã e preciso acordar às 6h para um trabalho em São Bernardo do Campo... juro que escrevo amanhã!
Os ânimos não melhoraram... o desespero só aumenta a cada tic-tac do relógio... a luz ainda não apareceu embora eu tivesse pensado que sim na sexta-feira ao encontrar a kitch dos sonhos mas fora das possibilidades...
Só sei que nada sei.
PS: Comeram muito chocolate? Juro que não senti o gosto do açúcar nesta Páscoa magra...
Boa semana! E que dê tudo certo...

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Shine (Anna Nalick)

http://www.youtube.com/watchv=urB43BQXYKY&feature=PlayList&p=C5BF524C4C6A65E3&playnext_from=PL&playnext=1&index=3

Oh the night makes you a star
And it holds you cold in its arms
You’re the one to whom nobody verses I love you
Unless you say it first
So you lie there holding your breath
And it’s strange how soon you forget
That you’re like stars
They only show up when it’s dark
Cause they don’t know their worth
And I think you need to stop following misery’s lead
Shine away shine away shine away
Isn’t it time you got over how fragile you are
We’re all waiting
Waiting on your supernova
Cause that’s who you are
And you’ve only begun to shine
There are times when the poets and pornstars align and
You won’t know who to believe in
Well that’s a good time to be leavin’
And the past knocks on your door
And throws stones at your window at 4 in the morning
Well maybe he thinks it’s romantic
He’s crazy but you knew that before
And I think you need to stop following misery’s lead
Shine away
Shine away
Shine away
Isn’t it time you got over how fragile you are
We’re all waiting
Waiting on your supernova
Cause that’s who you are
And you’ve only begun to shine
Yeah you’ve only begun to shine
Won’t you shine shine shine shine over shadow
Shine shine shine shine over shadow
Shine shine shine shine over
And I think you need to stop following misery’s lead
Shine away
Shine away
Shine away
Isn’t it time you got over how fragile you are
We’re all waiting
Waiting on your supernova
Cause that’s who you are
And you’ve only begun to shine
Yeah you’ve only begun to shine
Yeah you’ve only begun to shine
Yeah you’ve only begun to shine...

O que fazer?!

Não sei... não sei... não sei...
Não sei o que fazer... o que posso fazer... o que vou ser... se vou ser.
Nesse momento as lágrimas até secam e tento pedir para mim mesma para parar de me lamentar. Se isso faz parte da vida, tenho que acreditar que vou superar, que vou acabar melhor do que todo mundo, melhor do que todos esperam, que o fim será feliz.
Não tenho casa para o próximo mês. Os planos foram por água abaixo. Perdi a cabeça, chorei na frente daquelas que não deveria e que talvez não mereciam - ou mereciam, sei lá.
Sei lá se fujo amanhã cedo... Pensando bem, acho que fico até o último minuto útil desta semana que deveria ser da ressurreição de Cristo tentando achar alguma saída... alguma solução... alguma coisa.
Recebi há poucas horas a notícia de que teremos um quarto membro estrangeiro na casa novamente. A faxineira deve chegar em algumas horas. E já é quinta-feira. São quase 4h da manhã e cheguei há pouco da pior balada que poderia ter ido nessa cidade, com uma companhia que nos planos seria fantástica mas que já decepcionou logo de cara. Não gosto de promessas. Odeio quem não tem palavra. Se a esmola é demais, o santo desconfia...
"And breath. Just breath."
É o que estou tentando fazer. Tô com vontade de ligar pras minhas amigas, pra minha mãe, pra minha irmã e chorar, pedir socorro! Tô pedindo a Deus uma luz, não sei se vou receber. Há saídas, eu sei que há. Mas ainda não sei quais.
É nessas horas que constatamos que não temos controle de nada.
Desculpe o desabafo. Mas essa vida de gente grande é dose...