Detesto as vítimas quando elas respeitam os seus carrascos. Neste caso, estou aqui para gritar meu ódio ao mundo e aos homens - mas fiquem tranquilos, que ele é passageiro. Já completo duas semanas no mais completo inferno astral e odeio também os astros por isso. Fazer papel de vítima não é comigo, mas nesta noite, estou sem saída. Tudo parece errado... Meu pensar, meu agir, meu sonhar. Mas é quando me lembro de que o inferno são os outros e tiro o peso das costas. Mas se eles ou eu, o negócio é que a coisa anda braba. Que coisa? Ah... tudo. Ou nada. Sinto muito, mas não tem como manter o pensamento positivo 24h por dia, senão seríamos todos monges tibetanos. E então bate aquela solidão, mesmo podendo você estar cercada de pessoas e risadas e convites vip. A lembrança do alguém passando a mão na sua cabeça e te dando um beijo provando que tudo vai ficar bem bate à porta e aumenta o significado de "estar sozinha". Querer não é poder, senão eu poderia tanta coisa... Amanhã completo dezessete anos sem motivo para comemorar o Dia dos Pais e penso no que isso me afetou. As raízes são profundas e gostaria de uma análise gratuita, por favor. Estou à procura de feedbacks. Não de sugestões, nem de críticas, obrigada! Mas preciso de respostas e conclusões do que anda por aí inconclusivo. Não gosto de lacunas e quero preenchê-las com o conteúdo mais verdadeiro que tiver. Banho de sal grosso não adiantou. Eu sei do que preciso. E não preciso falar. Obrigada por lerem e de algum modo compartilhar. Hoje sou a vítima. E este não é meu papel preferido. Por gentileza, mudemos a página deste roteiro! Bom domingo!
domingo, 14 de agosto de 2011
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