terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Segundona!

Após planos desfeitos de um final de semana sossegado, um bate-volta para Maresias, uma festa sensacional que foi até dez da manhã e muitas picadas de mosquitos depois, hoje foi segundona braba!
Enfrentei filas de bancos e mais uma vez, depois de vários meses no positivo, me deparo com a triste realidade da conta corrente no vermelho. Final de ano, minha gente, final de ano...
E lá fui eu para a maratona de mais um teste! Dois ônibus, uma hora e meia de espera, uma frase em espanhol "Por favor, sabes decir me dónde queda el baño femenino?", a mesma em português, chuva, guarda-chuva e outros dois ônibus para voltar para casa, ganhei meu cachê-teste. Mas a maré volta a subir - talvez não chegue a transbordar -, mas o telefone já está tocando com mais frequência do que semanas atrás e a luz lá do fim do túnel continua acesa. Ela não há de se apagar!
Entrei em casa já eram mais de oito da noite, mas eu tinha muita energia e muitas calorias não planejadas para colocar para fora e, mesmo chuviscando, calcei meu tênis e fui enfrentar minha meia hora de corrida no parque e a escuridão da noite. Dei sorte para o azar, disse minha roomie... E sim, eu disse meia hora! Costumava fazer o mesmo trajeto em quarenta e cinco minutos. Passei para quarenta. Hoje completo em trinta minutos. Bom, muito bom! 2010 também foi um ano de condicionamente físico!
O Ibirapuera já está todo iluminado e a gigantesca árvore já inaugurada. É... lá se vão os últimos dias do ano dourado... E pretendo vivê-los intensamente, sem deixar a peteca cair, sem morrer na praia, porque aliás, já nadei tanto...
Pela primeira vez na vida senti a necessidade de tomar um banho de sal grosso. Já expulsei toda a urucubaca no dia 30 de novembro, mas boas energias nunca são demais, não é mesmo?!
Sentindo-me revigorada e pronta pra próxima, seja lá o que isso significa, me preparo para abraçar meu querido travesseiro. Os machucados? Estão cicatrizando. As mãos estão 87%, o joelho esquerdo 94% enquanto o joelho direito, deixe-me calcular... 56%. Recebi novos pedidos de desculpas do diretor da gravação da semana retrasada. Ele me disse que talvez se tivéssemos ensaiado a passagem, isso não teria acontecido. Mas não acredito nisso. Era para acontecer. Por um motivo ou outro, era. Maktub, não é isso?
Boa terça-feira!