domingo, 16 de agosto de 2009

Desleixo

Olha o desleixo!
Não dou às caras há alguns dias, eu sei, mas já conto tudo o que se passou. Ou quase tudo...
Quinta fui fazer o teste na Estação Felycidade. Após muita conversa e explicações sobre o funcionamento de trabalho, iniciaram-se as apresentações, cada qual com seus diferentes talentos: dança, canto, musical, interpretação, clown... Mesmo com a voz já meio rouca, pedi desculpas por qualquer deslize vocal, já que lutava contra um resfriado desde domingo passado. Eu escrevi minha própria cena, baseada no perfil que eles haviam me passado: uma adaptação do jogo de vaidade da Rainha da Branca de Neve ao ouvir a fatídica resposta do espelho mágico. Com uma pitada de humor e uma atualizada em alguns fatos da história, fiz as pessoas rirem, sei que mantive a atenção do "público" presente e ganhei um "Ótimo, Stella, muito bom!" de um dos sócios da companhia. Saí de lá com uma ótima sensação de dever bem cumprido e comprovei quanta gente boa tem por aí... Acho que estou dentro, só espero não cair do cavalo. Agora espero um retorno deles essa semana. Vamos esperar.
Aí, fui cumprir as burocracias do DRT! Levei todos os documentos necessários no Ministério do Trabalho e já estou com meu protocolo em mãos! Tchanã! Mais 58 dias e meu DRT será uma realidade! Até então havia sido um dia muito bom... e aproveitando as redondezas do metrô Anhangabaú, observei do outro lado da avenida uma loja de sapatos. Hum... Não custava nada dar uma olhada, já que eu procurava botas em São Paulo desde o começo do inverno. A trilha sonora da loja já indicava que estava com sorte, tocando Diva da Beyoncé, que combinava especialmente com aquele meu momento de quase euforia. Mas e não é que encontrei? Não uma, nem duas, mas três botas, lindas e com preço especial! Hesitei... pensei no consumismo... no baixo orçamento... mas revi todas as lojas que já havia percorrido procurando botas baratas, pensei em todos os looks que seriam possíveis com cada uma delas... e já fiz os planos de não comprar mais nenhuma outra no próximo inverno.
Voltei para casa, almocei, fui para a academia, tive o prazer de lá ver o grande Wagner Moura, experimentei uma aula de yoga - que definitivamente, não combina comigo - e fui para casa, já planejando a noite de comemoração...
Afinal de contas, era um dia que merecia uma celebração e acabamos na Pink Elephant, naquele esquema que vocês já conhecem... Minha carona - do aniversariante do dia - era simplesmente um carro forte todo adapatado com sofás de couro, barzinho e um som a-ni-mal! Passamos antes no restaurante badalado de Fausto Silva, o Shaya na Rua Amaury, que pelo horário não estava nada badalado, tomamos um drink e comemos um petit gateaux, e seguimos nosso rumo às duas da manhã. Noite ótima, ótima noite, que me fez chegar em casa às 8 da manhã com uma embalagem de um Quarteirão do Mc Donald´s. Depois de tirar rapidamente os sapatos e devorar o lanche, olhei para minha cama que me olhou de volta, mas sem perder o pique, peguei minha mala, respirei fundo e segui para a rodoviária, subindo no ônibus das 9 da manhã rumo à Ribeirão Preto. Dor no pé, sede, cansaço, muito sono, cheguei na Califórnia. E aí, almocei com minha irmã; japonês ruim com as meninas; conversa com meu "padrasto-médico particular"; cinema e de novo japonês bom dessa vez com minha mãe; visitei as tias; brinquei com as cachorras; fiz unha; depilação; cortei o cabelo; comprei um batom rosinha, uma blusa e meias; tentei não comer muito; fui a um bar country com uma querida amiga, mas nem rolou muito... enfim.
Agora começa o domingo. Preguiça imensa de pegar ônibus amanhã sabendo que sexta-feira volto para cá, já que é aniversário do meu irmão, tem Only Black and White no sábado e ensaio do Porca Miséria no domingo! Quando vão inventar o tele-transporte, hein?!
Estou rouca e mentalmente tento me livrar dessa rouquidão até terça para a gravação do dvd book. Será possível?
As novidades são muitas mas ao mesmo tempo muito poucas. Mas está tudo bem. Pelo menos por enquanto! E a gente vai levando...