terça-feira, 31 de julho de 2012

COMERCIAL KLET'S FINI

Um certo poder de síntese

Tanta coisa pra contar... Me amálgamo debaixo de um gostoso edredom que não é meu, numa cama deliciosa que não é minha mas extasiada com uma alegria e uma vontade de não sei o quê somente e tipicamente minhas! Olhe para onde meus pés descalços no chão e minha cabeça nas nuvens me trouxeram...! Neste momento estou em Porto Alegre. Passarei uma semana desbravando este estado nunca dantes visitado, novamente como porta-voz da Brasilit, desta vez na feira Construsul. Dois dias de ensaio, quatro dias de apresentações, alguns aviões, muito frio, companhias agradabilíssimas, aprendizado inigualável, experiência ímpar e já saudades do lado de lá. No próximo domingo retorno à Ribeirão, onde continuaremos a campanha a todo vapor. Quarta-feira passada já tivemos um dia de gravação e tenho certeza de que os próximos meses serão mais do que especiais! A vida vira de cabeça para baixo, mas você não consegue notar? Ela é mais linda se analisada por um outro ponto de vista... E dela eu quero todos os ângulos. E todas as emoções. E todos os beijos. E todas as risadas. E novos sabores. E também dissabores. Mas enxugarei as lágrimas. E entenderei sempre que o acaso de Deus, por  um acaso, existe. Boa semana!

terça-feira, 24 de julho de 2012

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Coincidentemente...

Existe aquele papo de que nada é por acaso, já ouviu? O acaso talvez seja o pseudônimo que Deus usa quando não quer assinar suas obras, quando não quer ser óbvio, quando parece querer dar a emoção que eu tanto prezo. Já disse um conhecido por aí que o acaso é ao mesmo tempo um deus e um diabo. Os últimos dias da minha cachorrinha não foram pautados apenas pelo adeus e a tristeza. Quando os dias pareciam perdidos e o tempo irremediável, eis que o Facebook me rendeu a gravação de um comercial, o contrato assinado para ser a apresentadora da campanha política de um prefeito da região e novos e coloridos rumos para os próximos dois meses... Portanto, as agências já estão avisadas, as amigas alertadas, a família empolgada e a capital amargurada. Ribeirão Preto terá que me aguentar! Pode isso, Arnaldo? É o universo conspirando para o inesperado... Boa noite! 

domingo, 22 de julho de 2012

Estrofes

Enquanto os cães vão para o céu, enquanto o frio é culpa da Nina, enquanto pit bull é trocado por três pedras de crack em Penedo, enquanto a gente quase perde as forças e desacredita de tudo e de todos, a gente se refaz e tenta continuar vendo poesia nas coisas. Porque poesia ora é feliz, ora triste, ora protesta, ora condiz. E não é assim também a vida? E nesta tentativa ininterrupta de caminhar, quarta-feira foi dia de fotos para Magazine Luiza. Cheguei na gelada capital no final da noite de terça-feira e nove da manhã lá estava eu reencontrando queridos amigos de trabalho e fazendo mais um dia de clicks, caras e bocas extremamente delicioso com tempo contado no relógio para mais um teste também fazer! Aí foi hora de enfrentar o trânsito da hora do rush! Precisava chegar até a rodoviária e n meios de transporte foram cogitados: trem, metrô, a pé, barco, helicóptero! Mas o primeiro táxi foi minha melhor opção e contando os segundos do relógio e os centavos do taxímetro, consegui pegar o ônibus das 19:45h para Ribeirão. E o resto foi pura poesia... E muitos outros versos virão.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Todos Os Cães Merecem O Céu

Era 1996. Passava noites confabulando com minha mãe para achar o nome ideal. Contava os dias para a gestação terminar, para aqueles filhotinhos logo nascerem e num piscar de olhos desmamarem para que a nossa casa viesse aquela que chamamos de Laika. Uma criaturinha que cabia na palma da mão e cheirava a leite com pão... O primeiro latido... A primeira troca de dente. A primeira vez que pulou no sofá... As brincadeiras de esconde-esconde quando ela rodava o apartamento com seus gritos escandalosos e só sossegava quando me encontrava, para novamente, lhe jogar a bolinha enquanto eu me escondia atrás de alguma porta ou móvel, sei lá. E ela recebeu tantos apelidos, tantos que nem lembro mais, apenas deste último que carinhosamente combinava com sua cor de pele: Porco. Rosinha como um leitão, brava como um leão, chata como carrapato, meu amor como de irmão. E quantas fotos, quantas poses!  Quantas caminhadas! Quantas risadas! Sua companhia religiosa todas as tardes enquanto eu escrevia meu árduo TCC... Até ladrão em casa ela espantou! O Porco foi filha, irmã, sarna, serpentina, fardo, namorado. Não sei na religião de vocês, mas na minha, cachorro vai sim pro céu! E não importa quantos pés de gente ela já mordeu, quantos pés de cadeira roeu, o quanto seus latidos incomodaram, os muitos - mas muitos mesmo! - cocôs e xixis fora do lugar, quando ela comeu todos os chocolates com papel e tudo e passou a noite numa tentativa falha de digeri-los, quantos sapatos estragou, quantas portas com suas unhas raspou ou até que foi ré no tribunal para no condomínio permanecer... Por aqui, ela fez pelo menos uma criança muito, muito, mas muito feliz crescer! A natureza mostra sua imperfeição: pena esses adoráveis seres viveram tão pouco... Mo Mor, Mo Porcão, vai com Deus! Já eternas saudades dos barulhos teus...

quarta-feira, 18 de julho de 2012

E agora, José?

Desde segunda-feira passada tenho tido dias atípicos. Um misto de tristeza e felicidade, que horas beira a apatia, mas cercado por tantas dúvidas e doces novidades ao som de MPB... Minha cachorra completou seus dezesseis anos e meio e parece que esse número tão grande começou, infelizmente, a pesar. E muito pesado! Foi quando minha presença fora necessária lá no interior para deste cãozinho - que um dia conquistou o pódium de cachorro mais chato e barulhento - cuidar. Meu relógio da última semana tem sido o das necessidades de seu organismo, já tão debilitado pela fatal e inevitável idade. O cachorro que um dia foi ré no tribunal para permanecer no condomínio hoje precisa do mais delicado carinho e da mais amorosa atenção, 24 horas por dia. E é quando me pergunto como decidir se é ou não o desfecho de uma vida agora tão dependente... As opiniões são muitas mas meu coração ainda não me deu a resposta. Terei mais alguns dias para pensar nesta decisão que será eternamente somente minha... Enquanto o drama se resume em panos pela casa, papinha na boca, medicamentos na seringa, sono picado e oportunidades em São Paulo perdidas, surgiram dois testes lá mesmo, na Califórnia Brasileira! Um conquistado com êxito e ontem gravado para um empreendimento imobiliário da região e um próximo ainda em  haver. No mínimo, inusitado! E neste momento me encontro na minha cama em São Paulo, com um frio lá fora de uns 10 graus e um job marcado amanhã para Magazine Luiza. Já munida de minha mochila, faço as fotos, faço um teste (coincidentemente no mesmo estúdio) e lá vou eu enfrentar a Bandeirantes novamente para encher de beijo quem por aqui chega e quem daqui se vai... E a vida vai pregando suas surpresas e seguindo seu caminho... Que coisa...! Boa quarta-feira!

domingo, 8 de julho de 2012

Família

Se tem uma coisa que nasceu nossa e será eternamente nossa, é nossa família. Porque não adianta... Saúde vem e vai e chega aquela hora derradeira que vai para nunca mais voltar. Dinheiro... se vem, quando vem, nem sempre vem acompanhado de felicidade e dinheiro na mão é vendaval. Corpo escultural: quem tem, é com muito suor e muitas privações e acredite, uma hora, fica só o corpo e a escultura se destrói. Até porque a gente não vive no formal. Ainda. Amigos... Amigos a gente constrói, amigos a gente conquista, muitos chegam e só os poucos e verdeiros ficam. Amigos são a família que ao longo da vida a gente escolhe ter. Profissão: ela não precisa ser definitiva. Quantos por aí já não largaram o terno e a gravata e foram vender côco na praia? Tá, poucos, pouquíssimos, mas você entendeu o que eu quero dizer. Profissão é dom mas dom é coragem e coragem é para poucos. Sucesso: ele é nosso horizonte, é nossa meta, é consequência e infelizmente não é pra qualquer um. O futuro? O futuro a Deus pertence. Sem delongas. Amor... Ah, o amor! Precisamos falar mesmo dele? O amor é fogo que arde sem se ver. Aí o fogo se apaga e ficam as brasas, depois as cinzas. Se amor, se paixão ou se ilusão, nem a história pode dizer... Mas a família... A gente nasce para a família. A gente cresce com a família. A gente reproduz pela família. A gente morre mas permance vivo na família. Estão lá a árvore genealógica, os traços, as heranças, os ensinamentos, as lendas, as fotos, o sangue, os objetos, as mágoas, as lembranças para comprovarem. Família é o cristal mais delicado da nossa estante mas quando quebrado, dói. Dói mais que o fogo que arde sem se ver, dói mais que mentira de namorado, dói mais que a queda da bolsa, dói mais que a fofoca nos tablóides, dói mais do que o amigo que deixa a máscara cair. Portanto, Deus, se você está mesmo aí, te peço apenas uma coisa: não destrua os nossos laços e não leve para longe a única coisa que nos pertence. Continuamos na esperança de encontrar nossa querida pit bull...

quarta-feira, 4 de julho de 2012

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Alegria X Tristeza

Eu gostaria de escrever o post mais feliz e entusiástico após um delicioso final de semana em Campos do Jordão. Eu poderia descrever a adrenalina de saltar de tirolesa, a tensão e as posteriores dores e hematomas do paintball, o quão engraçado foi rolar morro abaixo dentro de uma bolha plástica, o quão surpreendente foi ganhar uma hora de chopp grátis patrocinada pela Tim no bar onde um chopp custava dez reais e ainda na companhia de globais, o quanto gosto, adoro, amo e agradeço pelos meus amigos, o quanto amo fondue de chocolate, o quanto a vida é boa, o quanto a natureza é bela... se não fosse por um pequeno grande detalhe: o desaparecimento da pit bull mais querida de todos os tempos, a da minha irmã. Ao se perder provavelmente depois de se embrenhar nas matas da serra carioca na última quinta-feira, Brisa foi parar na mão de traficantezinhos de meia tigela num beco de Penedo, numa trama que renderia um filme do qual ainda não sabemos o final. São dias de procura, horas intermináveis de angústia, noites perdidas de sono e a ferida no coração que só vai sarar quando ela voltar pra casa. De longe rezamos e aguardamos o desfecho feliz. Vai dar tudo certo!