segunda-feira, 13 de abril de 2009

Dia Mundial do Beijo

Não sei porque estabeleceram que dia 13 de abril seria o Dia Mundial do Beijo. Me recordo que li o livro Minha Primeira Paixão, de Elenice Machado e Pedro Bandeira, na 5a série, quando ainda estava longe do meu primeiro beijo (que veio a acontecer quando a 8a série já estava engatada...), mas aquelas palavras me arrepiaram a ponto de querer um primeiro beijo, um dia, pelo menos parecido com aquele de Frida e Pimpo. Gostei tanto daquela descrição e daquela historinha de filme teen, que mereceu até uma epígrafe na minha autobiografia aos 15 anos no capítulo sobre minha adolescência.
Além disso, guardei este livro com todo meu apreço, mesmo depois das muitas limpezas de armários e doações de livros e materiais escolares. Talvez estivesse lá a raiz da minha "frescura" para beijos, já que não os considero tão descartáveis assim... espero que eu sinta o friozinho na barriga do primeiro beijo ao longo de muitos primeiros beijos... e segundos... e terceiros...
Assim, aqui vai minha homenagem a esta arte tão... tão... inigualável e tantas outras coisas... que é beijar:
"Como ela estava linda naquele momento! Como eram lindas aquelas sardas em volta das covinhas do sorriso... E como brilhavam seus cachinhos vermelhos, cheirando a shampoo... Não sei se fui eu que aproximei minha cara da dela, ou se foi ela que aproximou a cara dela da minha. Só sei que de repente, nossos narizes estavam quase se tocando. Minhas mãos tremiam, e eu senti que as mãos da Frida tremiam embaixo das minhas. O coração disparou dentro do peito e um friozinho me correu pela espinha, igual quando a gente fica com medo assistindo filme do Drácula. Mas aquilo nada tinha a ver com medo. Nada a ver... Parecia que o mundo tinha sido inventado naquela hora. Nada mais parecia existir senão eu e Frida. Não havia mais matemática, nem recuperação, nem Celinha, nem mês sem mesada, nem quinzena sem lanche, nem viagem para a Argentina. Só havia aquela menina de cachinhos vermelhos. Dois mil e quinze cachinhos! Minha mão correu pelos cachinhos, enleou-se percorreu, perdeu-se. Fazia tempo que eu queria acariciar os dois mil e quinze cachinhos vermelhos de Frida. Mas acho que eu não confessava isso nem mesmo para mim. Senti a respiração da Frida chegando juntinho da minha boca. Ia ser como eu tinha visto tantas vezes na televisão. Só que foi mais gostoso do que eu jamais tinha imaginado. Muito, muito mais gostoso..."

Feliz Dia Mundial do Beijo!

Páscoa e Ribeirão Preto

Meu Deus! Quanta comilança...
Para mim, não existe o "comer socialmente". Comer é uma paixão, como é bom, como eu amo comer! Mas desde quinta-feira, foram vários pratos enormes repetidos, um combo do Black Dog às 5 da manhã, um cheese cake para cantar parabéns com as amigas, muito chocolate, muito bolo, muita gula e um rodízio de comida japonesa ontem que não precisava. Foi até pecado. Certeza que foi pecado. Mas para o chocolate dá-se para abrir uma exceção... afinal de contas, foi páscoa e meu bolo de aniversário era de mousse de chocolate.
Chocolate é uma unanimidade no mundo, assim como Ivete Sangalo é unanimidade no Brasil. Tudo bem que mudei o papo de gato pra ganso, mas toquei no assunto de Ivetinha porque assisti hoje incansavelmente a premiação do Faustão dos Melhores do Ano, e pela 5a vez consecutiva, a baiana levou o prêmio de melhor cantora. Tá... Faustão não combina comigo, acho deprimente o domingo com futebol seguido de Faustão, mas como não tive companhia para ir assistir ao Gran Torino, acabei que fiquei jogada no chão da sala imaginando como seria (ou será, sendo mais positiva e mais sonhadora) ganhar prêmio de atriz revelação, e/ou atriz coadjuvante e ou melhor atriz. Fico eu aqui, na minha inocência e prematura frustração, imaginando como todos aqueles atores começaram... quem deu a primeira chance a eles... se alguém me dará uma primeira chance... se eu um dia, seria digna de ganhar um prêmio daqueles.
Além do sonho de atuar, ser apresentadora de um programa de televisão também faz parte de minha utopia. Como notavelmente o Sport & Ação não passou de uma ilusão, me imagino apresentando algo como o Lugar Incomum do Multishow. Por que é que Érica Mader foi escolhida para ser a hostess do programa, hein? Pelo menos do inglês eu sei que daria conta. Mesmo Pedro Andrade no Manhattan Connection. Nada mal. Se alguém quiser me mandar para New York para descobrir os lugares, eventos e pessoas mais descoladas da ilha ou do continente, eu topo. Vou até de graça!
Para quem leu o Estadão de hoje, Ribeirão Preto saiu na capa do caderno de Economia, como a cidade brasileira que vai de contramão à crise. Tudo na cidade é crescimento. "Mas meu salário continua o mesmo", disse minha mãe. Eu amo Ribeirão e se fosse uma cidade que me oferecesse propostas de crescimento nesta área em que tento me inserir, não pensaria duas vezes em voltar.
Adriano, O Imperador, largou a Europa e decidiu se refugiar na favela carioca onde ele nasceu e cresceu. Assim como Adriano, com apenas algumas singelas diferenças (como a diferença bancária, a diferença de fama, a diferença de estabilidade na carreira), às vezes eu tenho vontade de me refugiar na cidade que vai de contramão à crise, fugindo do caos paulistano.
Nesta semana de terremotos, passei meus dias na ressaca física e psciológica do carnaval fora de época... comi muito... perdi a voz... passei o feriado em Ribeirão... fiz 23 e fiquei com meu motor mais potente...
Agora chega de moleza! Alguns feriados ainda estão por vir, mas sem preguiça. A luta está apenas começando. E preciso parar de falar para ter minha voz recuperada e de uma dieta urgentemente, já que minha voz e meu corpo são meus instrumentos de trabalho. Tarefa árdua para quem ainda tem meio ovo de nozes que mais parece um big camafeu...