quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

sábado, 21 de dezembro de 2013

O preço da liberdade

Não, eu não vou ter que abandonar minha manicure. Nem o sapateiro logo ali. O Kinoplex continuará pertinho. O Hortifruti. O self-service de todo dia. As lojinhas da João Cachoeira. A temakeria. A gráfica onde tiro as xerox do meu DRT. A Joaquim Floriano. Tudo! Quer dizer, quase tudo. Os porteiros queridos perderei e as minhas massagistas que me amassam e drenam semanalmente, por enquanto, também - essas por questões econômicas e não geográficas. Resumo do primeiro ato da ópera: meu paraíso continuará sendo o Itaim! Só que agora, muito mais colorido! Depois de uma semana de estradas Brotas - São Paulo - Valinhos - Sâo Paulo - Valinhos - Ribeirão Preto - São Paulo, o cansaço físico e mental eram demais. Eu já estava me convencendo de que outro apartamento em outro bairro seria minha única melhor escolha. Já pensava na reforma daqueles tacos desgastados e na vista grossa que teria de fazer com alguns detalhes bizarros como o banheiro onde não cabia box e a cozinha onde mal cabia fogão e geladeira. Mas a sala e quarto compensavam. Além do preço e da localização. E do desespero. E da pressa. Disse que faria daquele apartamento o meu lar. Só que não. Mamãe preocupada com minha situação, fez as malas e se juntou a mim na capital em busca de um teto decente. Mostrei a ela este apartamento. Não era tão ruim assim... Mas não era bom. Aí vimos outros ótimos. E caros também. Cotamos flat, falamos sobre a futura compra de um primeiro imóvel até que encontramos o meu apartamento 24. Graças à indicação de um amigo muitíssimo querido, fomos tocar o interfone do edifício em questão e recebemos a resposta imediata de que não, não havia apartamento para alugar. Até que Seu Waldo, o zelador, escutando a conversa, deu meia volta e disse que sim, um apartamento estava para vagar. A luz no fim do túnel virou um lindo dia de sol! Olhei para minha mãe. Minha mãe olhou pra mim. Deixei com ele meu telefone e aguardaríamos notícias. Almoçamos. Descansamos. E eu já queria aquele apartamento, tão pertinho da minha atual residência... O preço era ótimo. A localização perfeita. Sem precisar fazer nenhum reparo! Uma vaga na garagem para o carro que não tenho. Era o que precisava! Não segurando a ansiedade, poucas horas depois fomos novamente atazanar o Seu Waldo, quando coincidentemente apareceu a Mimi que coincidentemente me mostrou o apartamento 24, que inesperadamente tem uma bela piscina no terraço e dois dias depois, já seria milagrosamente meu com a madrinha mais linda como minha fiadora! Mamãe e eu pulamos de alegria e derramamos algumas lágrimas. Agradeci o cara lá de cima. Aí então começou a busca pelos móveis: o sofá-cama, o rack, os puffs, a mesa de parede dobrável, o fogão, a geladeira... E sobe pra lá, desce pra cá, e cota e pechincha ali e gasta daqui. Empacotamos praticamente tudo que é meu no apartamento 50 - ou seja, quase nada -, achei o melhor preço de carreto, depositamos cupons no shopping e enfrentamos a saída sempre caótica de São Paulorumo ao interior na quinta-feira, desta vez com os pés cansados mas o coração acalentado. E agora eu tenho certeza que 2014 será um ano novo, com casa nova. Resumo da ópera inteira: vida nova! E a agenda para janeiro já começa a se preencher. Por favor, me dêem trabalho! E tô aceitando presentes também! O preço da minha liberdade não é baixo não... Mas acho que vai valer a pena. Sabe aquela história do Fernando? Da alma que não é pequena? Essa mesma! Boa noite!

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

A maior qualidade do mundo é girar

Sexta-feira passada pela manhã recebi uma ligação de uma amiga de Ribeirão, que raras vezes me telefona, preocupada comigo, querendo saber se estava tudo bem. O motivo? Sonhou que eu havia morrido. Mas antes de me ligar, consultou uma amiga entendida de sonhos que lhe acalmou, dizendo que a morte de uma pessoa em sonho significa o término de um ciclo e o início de outro, um recomeço. Curiosamente, a amiga da minha amiga tinha razão. Mudanças vem aí... Recebi na última noite de quinta-feira a notícia de que perderia minha roommate e uma difícil decisão deveria ser tomada rapidamente sobre onde e como eu moraria em 2014. Então decidi, finalmente, depois de 27 anos, morar sozinha. Rosa Madalena - a terapeuta holística, lembra? - estava certa, o apartamento 50 tem boas vibrações mas é um local de passagem. A notícia me trouxe certo pânico. Muita preguiça. Momentos de desespero. Vontade de chorar. De ser criança de novo. Mas, como ninguém disse que seria fácil crescer, iniciei uma busca louca, com ajuda de conhecidos queridos e desconhecidos por um novo lar. E acho que achei. Ainda não vou divulgar nada porque o olho gordo está ficando obeso, sabe como é... E me lembrei de abril de 2010. Naquela época, quando eu fui praticamente convidada a me retirar do apartamento no Paraíso, eu não era ninguém na publicidade. A Colgate estava a meses de acontecer. Eu ainda apostava que as coisas dariam certo. E não tinha dinheiro. Eu ainda fazia os famigerados eventos. Não me denominava apresentadora. Cheguei a jogar na MegaSena porque era tudo tão caro na cidade! Até que encontrei um novo paraíso no Itaim. E agora me seguro para não reclamar de barriga cheia. Tudo continua caro, aliás, mais caro ainda, no entanto, hoje eu posso, com os devidos cuidados, me dar ao luxo de morar sozinha em uma outra área nobre de São Paulo. Hoje eu não aposto que as coisas darão certo. Elas já estão dando. Fico triste por ter que abandonar minhas amadas esteticistas que me amassam e me drenam semanalmente. Minha manicure. Ah, minha manicure! O sapateiro logo ali. O Kinoplex. O Hortifruti. O self-service de todo dia. As lojinhas da João Cachoeira. A temakeria. A gráfica onde tiro xerox do meu DRT. A Joaquim Floriano. Meus porteiros queridos. Tudo. Ainda não é hora de dizer adeus. Mas um aperto no peito me tira a fome e me dá mais fome de mudança. Porque como eu disse em post anterior, quem fica parado é poste. E agora vou dormir, porque meu relógio despertará antes das 5 da manhã para uma gravação em Valinhos. Amanhã, se estiver em condições, contarei dos meus últimos dias em Brotas, onde tive os imensos prazeres de viajar com uma trupe divertidíssima, gravar com um artista extremamente querido e de me aventurar no Rio do Jacaré Ralado dentro de um bote de rafting. Eu só tenho a agradecer... Mesmo temendo as minhas decisões. E seja o que Deus quiser!

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Dezembro, já?

E o senso comum deve ser exclamado: meu Deus, novembro voou! Depois de uma tempestade de granizo na estrada e alguns minutos de pavor, retorno a São Paulo com ganas de trabalhar. Por favor, gente, vamos trabalhar? Não ando muito cotada para testes, fato que fez até um ator, que não me vê em castings há algum tempo, perguntar se ainda atuo. Óbvio que sim... Eu não sei fazer outra coisa! Quer dizer, sei sim, várias... Sei jogar vôlei, sei falar inglês, sei escrever, sei cozinhar... Mas algo que me faça feliz e pague minhas contas? Só isso e nada mais, grata pela compreensão. Aí, mais uma vez, é aquele momento de a gente duvidar de nós mesmas, de achar que tem alguma coisa muito, muito errada, bla bla bla... Várias propagandas passando na tv com atrizes que conheço, do meu perfil, e eu nem fiquei sabendo de teste nenhum. Mas tento me convencer, dia após dia, de que isso é normal. Até porque eu não aguento me ver mais na propaganda da Locaweb toda santa noite na BAND... No entanto, me convencer disso tudo é diferente de me conformar com isso tudo. Assim, visando o estrelato, resolvi investir em um novo site e em uma nova assinatura. Pagamento à vista e 30 dias de prazo. Já já vocês verão o resultado desta façanha, porque quem fica parado é poste e 2014 promete ser brilhante! É aquele velho mote "Cada ano tem que ser melhor do que o outro que passou!". Amém! Um feliz mês de dezembro para todos nós!

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Posso?

Eu não deveria estar envolta neste mau humor já que acabei de gravar, mais uma vez, em Cuiabá e já que eu trabalho com isto desde 2009... Mas é que ficar editada é a coisa mais irritante que existe! Por mais que tentemos desencanar e não criar esperanças, a gente cria. A gente cria porque a gente é humano. Porque a gente tem um ego a nutrir. Porque tem contas a pagar. Porque se você não mentaliza, você é pessimista mas aí se mentaliza, se frustra. É difícil. Eu quase mudei meus planos de visitar a Cidade Maravilhosa este final de semana para uma despedida de solteira da noiva mais linda e loira porque achava que um job seria meu! Aí hoje recebo o triste e-mail enquanto me deliciava com o novo filme de Woody Allen, dizendo que estava liberada nas datas. Mamãe também contava com uma outra gravação com um pagodeiro famoso, talvez até tenha comentado com os conterrâneos sobre a novidade. No entanto, a resposta foi igualmente negativa. Quando nos dizem "você está editadíssima", sabe o que querem, na verdade? Segurar as datas pré-contratadas. Mas sabe o que fazem? Nos frustram. Tudo bem, ficar editada já é um ótimo sinal mas bola na trave não roda placar. E infelizmente, eu sou uma pessoa apaixonada por gols... Faz parte do jogo. Paciência. E parabéns, Cate Blanchet - sei que você lê meu blog - você é simplesmente demais! 

terça-feira, 5 de novembro de 2013

November Rain

E as luzinhas de natal já começam a enfeitar a cidade... Já é dia 5 de novembro! É clichê, sim, mas esse ano voou! Já dá até para se fazer um balanço de 2013 mas essa emoção eu guardarei para os finalmentes, afinal de contas, muita coisa pode e irá acontecer nesses últimos 55 dias! O que posso agora dizer é que outubro, profissionalmente, foi o pior mês. Praticamente nada. Triste. Aí a autoestima começou a se questionar... O problema sou eu? O mercado? A vida? Ó ceus! Mas cachês cairam e não deixaram a conta no vermelho - o que é muito importante. Sexta-feira tive mais um trabalho invadindo as televisões alheias: a propaganda de Locaweb. A irmã viu, o namorado viu, o sogro também, aí eu vi, agências viram, o Brasil viu. A Band será meu veículo de comunicação pelos próximos tempos! Viva a televisão! Mesmo eu já completando seis anos de estrada, me assistir ainda é teste para cardíaco... É bom e tão ruim... Mas graças a Deus a locomotiva continua, café com pão, café com pão, café com pão... Bom mês de novembro!

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Sem exclamar a exclamação

Não, eu não morri! E pasmem vocês, estou mais viva do que nunca! Só andei desaparecida porque, já que resolvi focar o blog no profissional, os trabalhos andam bem mas nada estrondosos. Sendo assim, é melhor a gente deixar as outras coisas da vida escondidinhas pois há fortes boatos de que a inveja tem Facebook, lê blog dos outros, segue Instagram, essas coisas... Eu não estou na Globo. Ainda. Mas meu comercial de Brinquedos Candide está. E estou bem feliz! Pensando bem, melhor tirar essa exclamação da felicidade, né, acho que é melhor falar baixinho, chama menos atenção e consequentemente, atrai menos olho gordo. Logo, estou feliz. E isto basta por agora.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Tanta coisa...

Eu queria ter escrito antes para ter registrado as emoções fresquinhas mas a agenda não permitiu. Minha semana passada foi sensacional! Quatro jobs na agenda é coisa rara de se acontecer... Estava eu lá em Cotia quando vejo que tenho chamadas perdidas, inbox e mensagens no meu celular que diziam mais ou menos assim: "Comercial urgente amanhã para LocaWeb! Cachê X! Topa?". Como não topar, me diz?! E então gravei mais feliz e contente o segundo programa da Wurth TV... O comercial em questão já já estará na Band e aqui no meu querido blog, aguardem! Aí... Quinta-feira era o grande dia do show de John Mayer com a abertura de Phillip Phillips. Freelancer que sou, reservei o dia para isso e até declinei uma gravação em Campinas. Antes fui até o Anhembi buscar meu ingresso e as fãs já se aglomeravam nos portões e os seguranças me informaram que o show começaria às 21h. Ok. Voltei para casa e no caminho, surprise, surprise! Notícia de que fui aprovada para um comercial de uma concessionária em Cuiabá! Embarcaria na sexta e gravaria no sábado! Delícia! É assim que eu gosto... Aí ok, passei o dia com frio na barriga, já escutando o setlist do meu amado Phillip Phillips. Como iria sozinha, resolvi não sair com muita antecedência para me poupar da solidão durante os espetáculos. Chamei o táxi. Que demorou... Demorou... Mas tudo bem, tínhamos uma hora para chegar até lá, tranquilo. E a 9 de Julho parada. Começou a tensão. E eu contava apaixonada para o taxista o porquê de estar indo sozinha naquele show. 20:20h e a 9 de Julho ainda parada. Então, pela primeira vez na vida tive a ideia mirabolante de usar o Waze, que nos levou por uma rota alternativa que mostrava que às 21h eu estaria vendo o show começar. Andamos bem mas o relógio já se aproximava das 21h. Desci do táxi, agradeci imensamente pela compreensão de tamanha agitação e corri. Corri. Desviei de pessoas na calçada. Faltavam alguns minutos para as 21h. Meu portão de entrada era o 28. Logo ali! Mas... As grades me fizeram correr até o 25 e retornar para o 28. E nisso eu escutava Hold On eo desespero era crescente. Corria. Corria. Às 21h entrei na Pista Premium, lotada. Perguntei para um pessoal ao lado: "Faz tempo que o show começou?". E tive a triste reposta: "Começou pontualmente às 20:45h.", como o site avisava. Pânico. Andei pouquinho mais e perguntei: "Você conhece as músicas dele?". "Não...". Ok. Aproxmei pouquinho mais e um grupo de meninas disse que sim, ele havia tocado Get Up Get Down e Gone, Gone, Gone - a minha preferida. Lágrimas se escondiam detrás de olhos tristes e arrependidos. "Burra!", eu pensava sobre mim mesma... E então Phillip começou a tocar Wicked Game. Eu resolvi que não ia filmar nem fotografar. Eu queria absorver cada minuto daquele show. Foi lindo. Só eu e mais umas três pessoas cantavam. Tocou mais duas. Aí fez uma introduçãozinha de Let's Get It On do lendário Barry White e tocou Home! Essa a galera conhecia! Ah, que coisa mais linda! Eu estava numa posição terrível na lateral do palco, o tempo era curto para procurar um lugar melhor. Pisei e ali fiquei. E de repente Phillip diz: "Have you all a good night!" e as luzes se apagaram. Eram 21:30h. Pera aí! Como assim? Gente, alguém me ajuda, vou ter um ataque cardíaco! Ele tocou 45 minutos? E eu perdi 15, é isso mesmo? Eu sou a fã mais burra do planeta, confere? Confere. Eu queria chorar. E comprei um cerveja, por 8 reais. Aproveitei os picos quando o meu 3G funcionava e desabafava com amigos e irmãs sobre minha decepção, minha tristeza, minha raiva de mim mesma por não ter saído mais cedo de casa e o meu gostinho de quero mais... Mas paciência, agora ela beber mais umas cervejas por 10 reais - inflação braba no Anhembi! - e curtir John Mayer. Showzaço mas confesso que conhecia 1/4 das músicas... E os casais se beijando. E os fãs de John cantando. E eu. Para piorar, ainda deixei cair meu Iphone no chão e rachou a tela. Mas isso foi mero detalhe. Voltei para casa com choro engasgado porém emocionada. Não foi exatamente o que tinha sonhado, nem telão colocaram para meu querido Phillip, que ainda tem muito a aprender no palco... Mas foi sensacional! Valeu cada minuto dos meus parcos 30 minutos... Recuperada do trauma, sexta-feira gravei mais uma rápida locução para SENAC já com a mochilinha pronta para seguir para Guarulhos, que estava pior que o Terminal Tietê em véspera de feriado... O calor já começou ao entrar no avião. Primeira vez que voava de Avianca. Roubaram minha janela. "Oi, então, essa poltrona é minha.". Nem no Cometa isso acontece... Se fosse corredor, tudo bem, eu deixava passar mas janela, não, a janela é minha. Aí cheguei no meu destino às 19h local com uma temperatura super agradável de 33 graus. Sim, 33 graus à noite. Ar condicionado lá não é luxo, é sobrevivência, nos alertou o taxista. A gravação no dia seguinte foi super tranquila e divertida, e tudo isso pode se tornar um job mensal. Inshalá! Voltamos para o hotel, um sorvetinho e bora pro aeroporto novamente. Cheguei em casa quase 1 da manhã de sábado. E adorei que estava exausta de uma viagem a trabalho! Além de show, viagem, trabalho... temos uma nova integrante na família: uma Chow Chow preta linda que eu estou quase infartando para conhecê-la. O nome dela? Preta. E o meu apelido em casa? Preta. Hum... Um cachorro era tudo o que eu mais queria nesse momento! Tudo bem que ela não estará aqui comigo em São Paulo mas já amoleceu o meu coração... Bom, essas foram as emoções mais fortes que poderiam ser descritas neste blog público. O resto a gente guarda para depois... Amanhã tenho mais uma gravação de um institucional para Citroen e é isso. Feliz, feliz, feliz e com a conclusão de que ser fã é algo muito, muito difícil. Boa semana!

terça-feira, 17 de setembro de 2013

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Alegrias

O meu irmão casou! Além disso, inaugurou um lindo Hortifruti a três quarteirões da minha casa, com frutas lindas, verduras frescas e sashimis laranjinhas, laranjinhas, portanto, agora não preciso mais importar os meus alimentos saudáveis lá do Cenourão de Ribeirão! Fora isso, hoje fiz um teste que não me deixou muito animada, a balança não está me dando grandes alegrias, tenho me questionado sobre meu futuro como atriz, meu aluguel será reajustado e ando sentindo falta de alguma emoção que não sei exatamente qual é embora possa imaginar... No entanto, amanhã tenho mais uma gravação para a Wurth TV, estou extasiada com o show de Justin Timberlake ontem no Rock In Rio, descobri um novo seriado: Orange Is The New Black, a temperatura cairá nos próximos dias, o meu irmão casou e tenho agora um lindo Hortifruti pertinho de casa!

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Tudo ótimo!

Tá tudo ótimo, pessoal! Como toda boa mulher, eu tenho meus momentos de ups and downs. Grata pela compreensão! Os últimos dias foram extremamente atípicos e os próximos idem, com visitas especiais que me tiram da minha quase rotina na capital e me fazem ser mais feliz, dar mais risadas, gastar muito e comer demais! Fora o lado boemio de tudo isso, gravei ontem uma propaganda para Brinquedos Candide, com uma filha postiça de 11 anos que era uma coisa de fofa e talentosa e pela primeira vez com esta grande produtora, além de já ter dois bons testes cumpridos na agenda da semana. A casa tá limpa. A barriga cheia. O aluguel tá pago. Meu outdoor do Cenourão na Av. Presidente Vargas. A propaganda no horário nobre. Passagens de uma viagem ao Rio compradas. Um novo livro na cabeceira. Setembro começando. As amigas lindas. A família meneguçando... E vamos que vamos, porque se a vida não está cor de rosa, que tal uma estampa étnica? Tá na moda!

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Tudo bem?

Oi, pessoal! Ando sumida porque as aventuras andam parcas. Ando de poucas palavras porque de cotidiano todos estamos fartos. Não tenho porque encher as linhas de um blog que já narrou tantas emoções sobre um período quando elas estão amenas. De amenidades a vizinhança está rodeada e as redes sociais lotadas. Ando trabalhando, os testes estão sendo poucos, a conta está positiva, nada de mais, nada de menos. Sabem que não sou fã de águas paradas mas é sempre bom ficar alerta, pois tempestades chegam sem aviso algum e temer o conteúdo de suas gotas faz parte da trajetória. E assim me despeço, sem rimas, sem piadas, sem trocadilhos, sem emoção. Tá tudo bem? Tá sim e tá não...

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Mais duas portas de armário

Duas pautas no post de hoje: 1 - O homem está em constante evolução, seja ela financeira, intelectual, moral. E o mesmo acontece com nosso vestuário. Melhoramos em qualidade e, quase sem perceber, em quantidade. Seguindo esta linha evolutiva, minhas roupas pediam socorro e meu sistema nervoso quase entrava em colapso com cada calça perdida e com cada camisa amassada num indomável caos de cabides... Foi então preciso toda uma redisposição dos móveis do meu querido quarto para que minhas roupas - assim como as botas que se amontoavam detrás da porta - ganhassem duas novas portas de armário. Milagrosamente a loja cumpriu seus prazos e meu quarto está mais organizado do que nunca, cada coisa guardadinha em seu lugar! Está longe de ser o quarto dos sonhos, muito, muito, muito longe... Faltam detalhes como tomada na parede de lá, uma pintura na parede de cá... Mas... Eu chego lá! 2 - Roberto foi o montador dessas duas maravilhas que me trouxeram tanto acalento. Como fiquei a tarde esperando, o recebi como costumo ficar em casa, descalça, de pijama, piranha no cabelo, óculos e olheiras de uma maquilagem para teste na manhã já retirada, e pedi para que por favor, não se importasse. Mostrei exatamente o que queria acerca das prateleiras, das gavetas e de um cabideiro que a princípio não existia e sentei-me no sofá enquanto ele montava. Conversa vai, conversa vem. Quando estava já parafusando as portas, ele me perguntou: "Você não trabalha na televisão, trabalha?". Eu ri e disse que sim. Ele disse que meu rosto lhe era familiar. E isto me deixou feliz, porque querendo ou não, é um certo reconhecimento. Onde foi que ele me viu, nem Jesus saberá, mas o mais bacana é que nada dava indícios de minha "gloriosa" carreira. Nem a casa. Nem o visual. Nenhuma afetação. Ao se despedir, ele me desejou toda a sorte do mundo e disse que eu era uma pessoa muito especial, coisa rara de se encontrar hoje em dia, principalmente em São Paulo, que tinha certeza que meu momento chegaria e que esse novo armário seria apenas um quebra-galho, porque em breve eu teria um lugar só meu. "Carisma não falta!", completou. Tive que mostrar a Colgate para ele... Ele mereceu até uma caixinha extra! Obrigada, Roberto, por fazer o meu dia duas pautas mais feliz! Minhas botas, minhas roupas, meu TOC e meu ego agradecem!

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Sliver

O ano era 1993. Fervia nas telas o filme Invasão de Privacidade, estrelado por uma das grandes musas dos anos 90, Sharon Stone. Um thriller envolvente de sexo, drogas, violência e computadores. E nesta mesma época, a pequena Stella, com seus ainda seis, sete, oito anos de idade, assistia a tudo aquilo. Não me lembro exatamente a primeira vez que assisti. Mas me lembro que foram muitas. A primeira vez não entendi direito, a trama estava um pouco acima da minha capacidade moral e intelectual. Mas hoje, assistindo ao Telecine Action, liberado pelo próximo mês numa grade de canais HD recém-adquirida, eu pude ser capaz de adivinhar a cena seguinte e saber as falas de Carly e Zeke. E revendo o filme que há muito tempo não via, revivi aqueles anos. O telefone sem fio quadrado com aquela antena enorme... A gente tinha um. Os computadores... Tivemos nosso primeiro poucos anos depois. O veludo estava em alta. As camisetas de Zeke. A tiara de Carly. Video Game. O visualizador de jornais (nunca chegou ao Brasil, acho...). O som de Massive Attack (não coincidentemente na minha playlist até hoje). O touch screen era o que havia de mais high tech e hoje está mais popular que Jesus Cristo... Mas o que a sessão pipoca desta segunda-feira me fez pensar - o que não é novidade - é que eu cresci antes da hora. Culpa da árvore genealógica, que me colocou na posição de caçula dentre quatro filhos no mínimo três anos e meio mais velhos do que eu com uma mãe extremamente realista - quando não muitas vezes pessimista... Muita mãe ainda hoje proibiria sua cria de assistir às extripulias de Sharon Stone e William Baldwin e eu não só vi algumas muitas vezes, como adorava! Minhas amigas da escola nem imaginavam aquelas cenas... Em certos assuntos eu as achava extremamente infantis. Vocês podem até imaginar os enredos das minhas brincadeiras de Barbie (e Ken). É, eu estava certamente a frente... Só não sei - ainda - avaliar o quanto isso me foi bom e o quanto me foi prejudicial... A inocência ideológica eu perdi cedo mas o romantismo, ah, esse jamais! Resumo da ópera: Sliver, sexy since 1993!

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Nada como um dia após o outro...

E numa média de pelo menos um trabalho por semana, minha semana passada foi atípica. Eu dormia sem estar cansada e acordava sem ter fortes motivos. O telefone tocou uma vez aqui, outra acolá, mas nada concreto. Nenhum trabalho e apenas um teste que eu resolvi recusar. Eu estava enlouquecendo! A única coisa boa foi a estreia em horário nobre da minha nova propaganda de Stihl. Só. Aí, uma amiga avisou que iria para o interior na quinta-feira pela manhã e eu pensei: Por que não? Fomos! Foi tipo férias de uma semana de férias. Chopp na quinta. Vinho na sexta. Caipiroska e feijoada no sábado. Almoço da mãe e café da tarde no domingo. Sabe aquela fruta, jaca? E sabe aquela parte do corpo, o pé? Então... Mas posso falar? Foi uma delícia! Eu amo minha família, eu amo minhas amigas, eu amo comer, eu amo beber mas... eu amo, muito, muito mesmo, trabalhar. Então, neste comecinho de semana, talvez eu tenha magoado uma amiga aniversariante por não comparecer à comemoração e ao double chopp, mas acontece que eu não poderia escorregar já na segunda-feira, especialmente numa semana que já me brindou com uma locução hoje, um bom teste amanhã, uma gravação na quarta e outra na quinta durante dias que a amizade com o espelho não anda lá essas coisas... Amiga, desculpa, eu te amo, mas eu sei que acabo sempre sucumbindo às tentações e sabe como é... ossos do ofício! Ah, também comprei a revista Elle do mês de agosto e lá estou eu em meio a Giseles, Adrianas, Geovanas, Isabellis, com uma singela foto da La Foret. A foto não ficou do meu agrado mas... Nada como um dia após o outro. Num futuro próximo Marco Antônio de Biaggi há de fazer minhas madeixas, Torquatto minha maquilagem e J. R. Duran as fotos... Amém!

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Nós e Eles

Se tem uma coisa que eu sou nessa vida, essa coisa é caxias. Sim, eu sou. Caxias com horário. Caxias com contas. Dívidas. Caxias em relacionamentos. Com trabalho. Com obrigações. Com deveres. Caxias com promessas. Disso eu posso me orgulhar! Mas infelizmente uma minoria bem pequenininha, pequenininha mesmo, é assim, o que me causa uma certa angústia - quando não ódio - ao me deparar com essa falha da sociedade... Houve uma época que eu tive que engolir sapos, rãs e pererecas. Não era fácil, mas o que me confortava era saber que um dia, muito em breve, eu poderia regurgitá-los. Talvez esse novo período tenha chegado. Hoje, eu cobro palavras. Hoje eu sigo contratos. Não me venha com ladainha, eu não vou aceitá-las. Sem enrolação, será que é tão difícil assim? Por que vos escrevo sobre isso? Porque os pagamentos de cachês, para nós, atores, muitas vezes é um terror! E só estou fazendo isso porque escuto do lado de lá sobre a tal lista negra, sobre ficar na geladeira, ameaças e tudo mais. Fazem muito terrorismo... Acontece que nós precisamos de vocês, sim. E vocês precisam da gente. Seria uma simbiose perfeita! No entanto... Semana passada cheguei ao cúmulo de ameaçar colocar agência, produtora e cliente em juízo, mas tudo com o maior refinamento, claro. O meu "piti" é educado. Por enquanto. Porque tem gente que, olha, merece que rodemos todas as baianas do Pelourinho... Mas a vida ensina que tapas de luva são melhor que socos. O hematoma que ninguém vê dói mais... Pelo menos a minha vida me ensinou isso. Mas cada um com seu cada qual, né, pessoal?! Então, agências, por que é tão difícil seguir os 30 dias após o job para pagar nosso suado cachezinho? Porque temos que ficar ligando uma, duas, três vezes, mandando e-mail, inbox e o escambau? Poucas são as agências que avisam que o depósito foi feito e até mandam o comprovante! Isso é louvável, as amo por isso! Mas precisar ficar cobrando? Que coisa mais feia... Cada um cumpre seu papel. O meu é comparecer ao teste - quando tem -, e se passar, chegar na hora da gravação/foto, atuar da melhor maneira possível, respeitar os demais no set de gravação, agradecer, ir embora e tchau. Depois disso, o de vocês é apenas depositar o cachê. Faz-se isso até online, sabiam? E por custo zero! Vai atrasar por qualquer engodo? Ok, acidentes acontecem, conosco e com vocês. Mas avisem. Pode ser por e-mail, mas por favor, sejam sinceros. Porque da minha boca não sairão mentiras. Mas quando os acidentes se tornam frequentes, aí meu amigo, eu acredito em homicídio doloso! Fora os trambiques por aí, né, gente... Tem produtora que coloca culpa até na saúde do filho da mulher do padeiro do bairro da pessoa do financeiro para justificar o atraso... Não. Eu não atraso. Eu faço o que o diretor pede. E normalmente sou elogiada pela desenvoltura e aproveitamento. Eu chego até a palpitar ou corrigir roteiros! Nosso trabalho, no set de filmagem, no estúdio ou no palco, é um trabalho em equipe. Todos tem seu papel. Cada um ali é fundamental. E acreditem, agências, o pagamento de cachê é a pré-finalização de um trabalho que começou, normalmente, com vocês, trabalho este encerrado apenas após ir ao ar pelo período assinado no contrato. Então assim, vamos combinar: cada um faz o seu, pode ser? O combinado não sai caro. Tem dias que eu gostaria de ser menos caxias, menos correta, menos "estudada", menos sincera, mais ingênua, mais promíscua e fazer isso apenas por diversão. Acontece que estamos falando aqui de profissionalismo! Às vezes acho que nasci no país errado... A carapuça serve a quem deve servir. Beijo, tchau!

segunda-feira, 22 de julho de 2013

segunda-feira, 15 de julho de 2013

O triste fim de Policarpo Quaresma

Com exceção dos finais felizes de Hollywood, a finalização de uma obra ou reforma, cruzar a linha de chegada de uma corrida de 5km para a qual você não se preparou, o final de uma depilação e a final do BBB, cheguei à conclusão de que a maioria dos finais cotidianos é triste. E eu tenho problema em lidar com isso. Ontem, por exemplo. Depois de chegar de dias atarefados no interior, conheci um restaurante em São Paulo e as tristezas ali foram inúmeras... Primeira: o término da primeira garrafa de vinho. Foi tão, tão triste, que mereceu uma segunda garrafa. Segunda: a última garfada do meu linguini com camarões e abobrinha. Mas dessa vez a balança e o bolso não permitiram uma repetição. Terceira: o fim da segunda garrafa de vinho. Quarta e última: o fim do final de semana. Também sofro duas vezes na semana, quando depois de exata uma hora e quinze minutos, minha massagista diz: "Acabamos!". Se eu pudesse, ficaria ali para sempre... Mas a gente paga por sessão e sempre há outra cliente esperando lá embaixo... Final de temporada dos meus seriados favoritos! Eu confesso ainda não ter me recuperado do final sangrento de Game Of Thrones. E estou já contando os dias para o retorno de The Walking Dead. O último episódio é triste porque você sabe que até filmarem e editarem, a nova temporada demorará horrores para ir ao ar e você ficará órfã diante uma programação tão parca na televisão. O último filme de uma boa trilogia. Fim de um sorvete! Exceto o Cornetto, que guarda o melhor para o final, lamber o palito é o momento de querer mais de algo que já se foi. Dói... Final de viagem. Final de campeonato, quando seu time perde. Os últimos segundos de uma música preferida quando não se tem acesso ao rewind. Fim de uma paixão, que como a música acima, não volta atrás... Ou a dor de uma paixão sem fim... Todos os finais de relacionamento também são tristes, mesmo estando pelo menos uma metade feliz com a separação e com a tão esperada liberdade. Aquilo significa fim de sonhos, fim de planos, fim de intimidades, o fim da certeza de que duraria para sempre... Mas um novo recomeço para muita coisa... Fim de festa. Ah, depressivo! Drummond será para sempre atual: "E agora, José? A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou...". Nada dura para sempre. Essa é a triste realidade. E já que nossa única certeza na vida é da morte, tratemos de aproveitar o começo e o meio... Se o recheio fosse infinito, talvez não seria tão bom assim... E agora, José? E agora, Policarpo? A mim, só me resta pedir bis... Bis!

terça-feira, 9 de julho de 2013

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Happiness

O que é felicidade pra você? Felicidade pra mim é... Ter pelo menos um bom trabalho na semana. É poder dormir quentinha agradecendo o que veio e pedindo para vir muito mais. É poder encontrar as amigas em um novo restaurante (ou aquele velho preferido...) de São Paulo e beber um bom vinho sem ter hora para acordar no dia seguinte. É tirar boas fotos e ter bons registros de incríveis momentos. É acordar escutando músicas novas. E dormir viciada em uma música nova. É assistir pelo menos um filme top na semana. Felicidade é descobrir um seriado que me fascina. É viajar de carona rumo ao interior para matar as saudades de casa... Felicidade é tomar café na tarde de domingo com a família, especialmente se tiver pão de queijo. Ou pão com mortadela. Comer japa... Felicidade é usar pantufas de bichos bisonhos porém fofinhos. É ver meu saldo positivo no banco. É ver minha foto na revista ou ouvir minha voz na televisão. Cachorro é felicidade. Felicidade é ter do que ter saudade. Felicidade é entrar numa calça 38. E entrar no cinema com um saco de pipoca e um guaraná zero. Felicidade, para mim, é poder me preocupar menos com o taximetro. Ultimamente sou muito feliz comendo um Magnum de doce de leite ou salpicão de frango... Dar boas notícias para minha mãe me faz feliz. Roupa de cama limpinha, uma delícia! Maquilagem nova. Roupa nova. Sapato novo. Amar de novo... Felicidade é tudo isso ou parcelado! As melhores coisas da vida são de graça. As segundas melhores coisas, ah, essas são muito caras! Bem disse Coco Channel...

terça-feira, 2 de julho de 2013

Ossos do Ofício

Para a minha infelicidade, meu ofício valoriza os ossos. Mas com esse frio a gente tem vontade de comer tanta coisa... Especialmente no café da tarde na casa da tia avó... E no buffet de feijoada de sábado... E o armário recheado de chocolates importados? E a final da Copa das Confederações, que mesmo eu achando que foi balela, pedia uma pipoca e uma Stella Artois beeem gelada? É, é duro resistir às tentações. E assim foi o meu final de semana, restringindo limites de ingestão calórica já que tinha o catálogo para La Foret agendado para segunda-feira. Então disse não à caipirinha acompanhada com a feijuca, disse não ao convite para uma festa junina, disse não à massa da pizza no sábado à noite, disse não a long necks verdinhas e geladas... E ontem foi tudo bem. Cliente satisfeita, produção super bacana, contatos futuros e a notícia de que terei fotos na edição de agosto da revista Elle. Certamente eu seria mais feliz e menos sistemática na época das musas gregas, mas... como estamos séculos afrente e no país do carnaval, dieta balanceada faz parte do cotidiano. E as escapadelas continuam permitidas, afinal, não somos de ferro, né? A cabeça podemos perder de vez em quando, mas a forma, infelizmente repito, jamais!

quarta-feira, 26 de junho de 2013

terça-feira, 25 de junho de 2013

Que só os beijos te tapem a boca...

Semana passada o corpo dava sinais de que não estava bem. E eu sabia o que viria a seguir. A garganta/ouvido coçando já dizia tudo... Mesmo assim, tentei abraçar o mundo e acabei sem voz. Clímax da história: travei uma luta incessante para tê-la de volta. Flogoral, maçã, gargarejo de água morna com sal, pastilhas, mel, cristais de gengibre, chá, repouso vocal, cachecol, água, muita água... Não poder conversar com minha família no café de domingo foi tarefa árdua... Então, temendo o relógio que me pedia para às 15h de segunda-feira estar na primeira gravação da semana, rezei e fiz meu aquecimento vocal de acordo com os ensinamentos de Edi Montecchi em meados de 2009 com o maior afinco. Fim da história: ela funcionou e ainda recebeu elogios. E amanhã o desafio é maior! Dá-lhe TP...! E dá-lhe voz! E dá-lhe maçã! E dá-lhe água! E dá-lhe Brasil! Dá-lhe que dá! Boa semana!

quarta-feira, 19 de junho de 2013

24 horas

Ainda não sei se este post terá as quase 60 curtidas que o post de ontem alcançou. Provavelmente não. Também não sei qual é a linha tênue que divide o realismo do pessimismo. Talvez eu a atravesse agora. Só não sei se pra lá ou pra cá. Vamos lá! Ontem dormi em êxtase. Aquela sensação foi revigorante, as redes sociais pela manhã eram entusiastas, a mídia - antes inimiga da "revolução" - virou a casaca e os jornais só falavam disso, diferente do último Fantástico, que disse que faria uma edição especial sobre a Copa das Confederações enquanto as manifestações que já abalavam o país, mereceram cinco minutinhos numa reportagem bem compacta e nada imparcial. À tarde, amigos já seguiam para a Praça da Sé e eu ainda não estava certa sobre ir ou não ir pras ruas hoje. Assisti ao Cidade Alerta e aquele fuzuê todo na Prefeitura de São Paulo. Bombas, balas, feridos, vidros estilhaçados, um bombadinho de camisa branca querendo roubar a cena, alguns poucos baderneiros enquanto o resto das 50 mil pessoas continuavam a cantar por um país melhor. Estava decidido que para o Centro eu não iria. Duas amigas que ontem não quiseram me acompanhar por medo, seguiam para a Paulista. Mais uma vez me segurei com receio de não encontrá-las e ficar novamente sozinha na manifestação. Foi quando um amigo, que escuta meus anseios mais do que ninguém, e os escutou especialmente desde quinta-feira passada, me chamou para ir para a avenida. E fomos. Subimos do Itaim até o coração econômico de São Paulo, a pé, e eu relatava com entusiasmo o que havia já contado para ele ontem por telefone. Quando chegamos na Avenida Paulista, a multidão já estava dispersa mas continuamos procurando algo que se assemelhasse à fantástica jornada do 17 de junho de 2013. Não tinha nada a ver. A revolta pacífica tinha virado festa. Manifestar virou moda. E quando a coisa se banaliza... Che Guevara vira camiseta de grife e estampa de biquini. O cheiro de maconha nos acompanhou ao longo da nossa quase uma hora naquilo que mais parecia uma baladinha. Galera com cachorro... (nada contra cachorros, os amo de coração!)... Mulheres com jaqueta de couro, lenço de seda de oncinha e botas de salto tirando foto enroladas na bandeira brasileia fazendo um "V" tipo Gisele para postar no Facebook... Ok, quem sou eu para falar de foto e salto e jaquetas de couro... Mas minha indignação atingiu o cume quando vi grupinhos - e vários! - tomando cerveja e dando risada. Skol, Brahma, Budweiser. A paquera rolava solta! Ambulantes vendiam até chopp de vinho! Fora os hippies comercializando seus artesanatos e bijuterias. Era um grande Happy Hour na Paulista! Ê, que beleza! Tudo parecia um grande teatro. A ironia virou clichê. E a paz virou conflito lá no Centro. Talvez eu tenha presenciado apenas o que seria o fim da festa, sabe, quando bêbados te agarram pelo braço porque não podem "zerar" na balada? Talvez tenha sido isso... A verdade é que eu nem deveria ter saído de casa... A sensação de ontem era muito mais animadora... Quem sou eu para dizer, sou apenas uma atriz formada em Relações Inernacionais buscando seu lugar ao sol, mas diria que a manifestação sente falta de um foco, não tem um mártir, não tem um objetivo concreto. Estávamos ontem Rio, São Paulo, BH, Brasília reinvindicando contra toda a sujeira. Mas a sujeira é tão grande, tão asquerosa e o buraco tão mais profundo que corremos o risco de perder a força. Porque o exército hoje perdeu um soldado. Talvez me julguem "pelega", mas tudo bem, já era pelega na faculdade mesmo... Continuo sim a acreditar na beleza da democracia e na força de vontade dos milhões de jovens Brasil afora. Mas agora me bateu aquele pessimismo (ou seria realismo? ou seria conformismo?) de que, se as coisas mudarem, hoje ou em um dia distante, não será porque nós quisemos. E sim porque eles quiseram. Talvez cabeças devessem rolar. Mas nos faltam um Robespierre e um lema à la Liberdade, Igualdade, Frateridade de Rousseau. Eu espero que esteja errada. Boa noite!

terça-feira, 18 de junho de 2013

17 de junho de 2013

Em 11 de setembro de 2001, tive minha atenção completamente roubada logo pela manhã e quem disse que ao longo do dia eu conseguia desligar a televisão e ir estudar para as provas, que no meu primeiro colegial (não tinha essa coisa de Ensino Médio ainda...) aconteciam todas as quartas-feiras? Eu sabia que estava assistindo a um epísódio que mudaria a História. Essa data minha geração jamais esquecerá. Anos depois, em 13 de junho de 2013, data que não sabia de cor e precisei olhar no calendário, confesso, fui contaminada por um comichão que me tirou a tranquilidade ao saber que amigos estavam fazendo parte das manifestações na cidade de São Paulo levando bala de borracha enquanto eu tomava vinho num chiquetoso restaurante do Itaim. Tentei desabafar minha frustração e meu sentimento de impotência, até porque durante cinco anos de faculdade, nunca levantei bandeira nenhuma e apesar de ser, talvez, a pessoa mais infeliz com aquele ensino público, eu nunca peguei em armas, nem materiais nem ideológicas. Eu gostava de criticar. E criticava muito. E fazia nada. E hoje, 17 de junho de 2013, data que ainda não sei se ficará tão estigmatizada quanto o famigerado 11 de setembro, eu tenho certeza que presenciei um outro episódio histórico. Só que desta vez, nós éramos os protagonistas. As redes sociais fizeram possível uma mobilização incalculável e desta vez, não tinha como não participar. Mesmo estando exausta depois de dois jobs nesta Segunda-feira Branca, ao chegar em casa liguei a televisão e acompanhei as atualiações e notícias via Facebook e Instagram. O comichão ressuscitou, contactei amigos que já estavam no Largo da Batata, pensei em ir até lá para encontrá-los - missão impossível -, aí tentei angariar companheiros - tentativas falhas, diga-se de passagem como: "Vamos na manifestação?" e tive como resposta: "Se tiver camarote eu vou!". Aí quase desisti. Minha madrinha disse: "Vá na próxima!", amigas diziam: "Louca!"... Aí coloquei o meu top de ginástica, numa tentativa de animação para subir até o Ibirapuera. Mas pera aí! Milhares de pessoas se manifestando contra os abusos nojentos desse governo bastardo e eu ia correr? Negativo. De olho no Cidade Alerta e nas atualizações do Facebook, descobri que manifestantes percorriam a Faria Lima. Depois que estavam no cruzamento com a Rebouças. Ah! Estavam muito perto! Calcei minhas galochas e desci para as ruas, recebendo a notícia de que naquele exato momento o movimento estava na esquina com a minha rua! Comecei a correr os quatro quarteirões rumo à avenida e fui alertada: "Mocinha, não vá por aí! A Faria Lima está perigosíssima por causa da manifestação!" e eu respondi: "Mas é pra lá que vou!". E fui. E então presenciei uma das coisas mais lindas: uma multidão infinita, completamente pacífica, com um senso de humor delicioso e uma ironia inofensiva. Eu estava sozinha mas compartilhava daquela indignação. 20 centavos foram o estopim. Esse país é muito errado! E com um olhar de criança curiosa e maravilhado, como se visse o Natal pela primeira vez, o povo saiu às ruas e nem era Carnaval. Andamos quilômetros e quilômetros rumo a não sei o quê mas querendo muita coisa. Era muita gente. Muita gente! E caminhei sozinha, tentando captar o máximo que aquele momento me mostrava. Eu tinha vontade de conversar com pessoas e até me intrometi em papos paralelos, especialmente porque há pouco eu estava ligada na tv e portava informações que aquelas pessoas sem sinal 3G não tinham a mínima ideia. Ao quase chegar à Ponte Estaiada, resolvi dar meia volta. A boca já começava a secar e os pés a doer, apesar de eu querer ir até o fim, mesmo sabendo que este é apenas o começo. Hoje eu não mudei o mundo. Aliás, minha presença ali foi insignificante. Eu era como agulha no palheiro. Ínfima. Mas eu presenciei a História. Eu presenciei a minha História e a História desse Brasil varonil, tão jovem mas tão disposto a lavar a sujeirada que a corja governante nos joga. Já posso ver as próximas gerações estudando esse Outono Brasileiro... E espero ver que as folhas secas que cairão ao longo das estações deem lugar às mais ricas flores. A gente não quer só comida, diversão e água. A nossa gente merece muito, muito, muito mais! O recado tá dado. Hoje foi mais emocionante que a final da Copa de 94, pode acreditar!

sexta-feira, 14 de junho de 2013

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Feliz Dia Dos Namorados...

O título dispensa qualquer outro comentário sobre o tema. Mesmo sendo 12 de junho, vim para registrar o dia que, para mim, valeu a pena: 10 de junho. Depois de um domingo sabático, o relógio despertou antes das cinco da manhã de segunda-feira. Cinco e meia eu já estava no rodoviária rumo à São José dos Campos, desta vez para a gravação do comercial do CREF (Conselho Regional de Educação Física). Depois de duas horas na última poltrona do ônibus, cheguei à cidade, ainda fria. Trajada como vou ao parque, corri, corri, corri e corri. E ainda fui premiada com a decisão inesperada do cliente de, além do vídeo, fazer fotos! Foi um dia em que agradeci o clima, que agradeci minhas oportunidades e que agradeci poder desfrutar de coisas e de uma certa tranquilidade que o começo de carreira não me permitia. Eu não quero aceitar as agruras da vida e por isso desejo pintar sempre o lado mais colorido de tudo. Eu gosto de cores. De sabores. E conquistas. Me despeço sem tentar mencionar novamente a data de hoje, registrando apenas minha profunda tristeza por ter assistido já às três temporadas de Game Of Thrones e estar me sentindo agora um tanto quanto desamparada - e ainda incrédula com o sangrento desfecho. Boa noite!

domingo, 9 de junho de 2013

quinta-feira, 6 de junho de 2013

A uma nova vida!

E a lista das possibilidades continua a aumentar... Elas são infinitas, não são? Então tudo bem, eu já me acostumei. E estar cada vez mais acostumado a "não's", a decepções, perdas, desilusões, a tentativas falhas, isso é crescer. Mas tem vezes que a gente teima em permanecer no tempo, com medo do implacável tic-tac. Tem dia que a gente bate o pé. Tem dia que temos vontade de dizer "Hoje não quero ir pra escola, mãe.". Às vezes choramos como bebês e batemos cabeça igual a crianças teimosas. Tem dia que tudo que a gente quer é pipoca e desenho ou bala e batata frita. E às vezes inventamos histórias fantásticas para fugir desta crua e dura realidade. Viver na fantasia era mais gostoso... Parecia tudo tão mais fácil... Mas, o relógio é implacável, lá em cima eu disse. E meninas ficam amigas, e as amigas viram mulheres e mulheres viram mães. A vida muda, os propósitos mudam, as situações mudam. Parece assustador. Mas não seria chato se tudo permanecesse como antes? Amigas que falavam de festas hoje conversam também sobre bebês. A vodka é substituída pelo vinho e este brinda a saúde, brinda a amizade. E devemos brindar a vida, porque ela é bonita, é bonita e é bonita! Ter medo faz parte do pacote. Ter vontade de voltar no tempo idem. Mas a força para caminhar, sempre afrente e sempre querendo brilhar, ah, essa é pra quem pode. E que venha ao mundo mais uma linda trajetória. Que o pequeno Daniel seja O Grande e enobreça este mundo de corações tão plebeus. É a vida que se renova. E a gente se renova. Viva a nova vida!

domingo, 2 de junho de 2013

O(s) primeiro(s)

E a semana foi curta e boa. Segunda-feira fiz uma foto para a revista Vida Simples, que ilustrará uma matéria sobre os benefícios do limão e na terça-feira, mais uma vez, reencontrei o pessoal querido da Monia Moda Evangélica. Quarta-feira tive dois testes e depois, um feriado tranquilo na capital, que estava deliciosamente vazia e organizada. Dentre esses dois testes, estava meu primeiro teste como apresentadora em inglês! Eu já estava mesmo me perguntando há algum tempo o porquê de nunca terem me chamado para nenhum job nem teste sequer nesta língua... Ate monólogo na língua de Tio Sam eu quis gravar para provar que sim, eu falo inglês! Nas minhas fichas de cadastro em todas as agências está lá: inglês fluente. No meu site, idem. E a Copa do Mundo está próxima, né, pessoal, então estava mais do que na hora! E tudo isso me fez lembrar as minhas últimas grandes primeiras vezes, como o primeiro teste para uma novela, Chiquititas no SBT. Mas tem uma, em especial, que não contei para vocês. No dia do meu aniversário fiz meu primeiro teste para um longa. Sim, um longa! A participação era bem pequena e não peguei o job, obviamente, senão teria escrito um post incrível sobre minha participação no filme Super Crô... Sim, no filme Super Crô, com Marcelo Serrado e Ivete Sangalo... Saí do teste desacreditada do papel mas feliz pela oportunidade. Gostaria que oportunidades assim fossem mais frequentes, o que certamente diminuiria meu frio na barriga quando se trata de um grande job e/ou de um grande cachê... E serão! Meu computador está de volta, repaginado depois da troca do HD, e espero que a tecnologia não me tire novamente do sério tão cedo. São 23:30h e vou brindar meu fim de domingo com o quarto episódio da segunda temporada de Game Of Thrones e amanhã, gravo mais um vídeo de treinamento para Lojas Marisa. Bom mês de junho! E torçam para que este teste não fique apenas na lista das oportunidades mas também, na lista das realizações! Eu acho que eu mereço...

domingo, 26 de maio de 2013

A semana

A semana prometeu mais do que cumpriu mas foi uma ótima semana! Segunda-feira fui surpreendida por uma pane no Windows enquanto assistia os minutos finais do último capítulo da primeira temporada de Game Of Thrones. Tentei de tudo! Pressionei do F1 ao F12. Fiz simpatia, macumba, promessa, dei três pulinhos, bebi de cabeça para baixo e nada do meu querido laptop voltar a funcionar... Coincidentemente ou não, fui tomada por uma fúria e uma impaciência e tudo me irritava. A garrafa de água vazia, a calça escorregando no cabide, o fio dental que acabou... Ainda não sei se foi culpa dos hormônios ou do Windows ou da HP ou se tudo junto e misturado, mas esse desequilíbrio só me abandonou três dias depois... Aí terça-feira respirei fundo e gravei mais um vídeo de treinamento para Marisa enquanto a agenda se apertava. Eu estava editada em três testes que pediam o mesmo dia de gravação, e obviamente, jurava que pelo menos um deles seria meu. Não peguei nenhum e então, usei minha quarta-feira para vir para o interior, palco de mais um job a ser realizado na madrugada de quinta-feira. Depois de muita cobrança e negociação sobre minha sexta-feira, acabei perdendo uma outra gravação porque infelizmente, não faço teletransporte e estar em São Paulo às 6h de sexta seria impossível. Tudo bem, já me conformei que não podemos abraçar o mundo... E quinta-feira foi uma delícia reencontrar pessoas queridíssimas da campanha política do ano passado para a nova campanha do Varejão Cenourão aqui em Ribeirão, de onde vos falo agora. Um cliente que deu gosto de representar, já que minha mãe semanalmente está lá comprando as frutas mais bonitas e fresquinhas pelo menor preço. E então fizemos vídeos e fotos e logo logo, os conterrâneos terão o prazer de me aguentar por meses na televisão, outdoor, revistas e tudo o mais que vier. Cheguei em casa quando passava de 5 horas da manhã. Aproveitei o ensejo e já adquiri meu ingresso para o show de John Mayer com abertura de Phillip Phillips, o American Idol que mereceu um caloroso post ano passado, em meados de setembro. Phillip Phillips merece me ter na Pista Premium! E então pude dormir até a tarde de sexta-feira e foi aí que meu final de semana começou... Para segunda-feira já tenho uma foto para a revista Vida Saudável e terça-feira, mais um lookbook para os amigos da Monia Moda Evangélica. Novidades assim são uma delícia! E os testes para as novelas? Calma, pessoal, não é assim... Tem gente por aí que nao vai sossegar enquanto eu nao tiver uma música-tema na novela das nove, mas para quem não entendeu ainda, saiba que profissionalmente, está tudo indo muito, muito bem. E eu não sei ainda como terminou Game Of Thrones... Grata pela compreensão e bom domingo!

sábado, 18 de maio de 2013

Sexta-feira santa

Cena rara: eu, trajada com meu pijama de frio e meus óculos, assistindo, em plena sexta-feira e debaixo do meu edredom, ao sétimo episódio da primeira temporada de Game Of Thrones. E posso dizer que não está ruim, não! O despertador tocou todos os dias essa semana, os testes foram muitos - dois, três por dia! -, os táxis incontáveis e o cansaço gratificante. Tenho respostas sobre estar editada em alguns, já aprovação em outro e expectativas sobre o resto. Gravei uma locução telefônica pelo meu Iphone dentro do armário, tive cachês depositados, vi o último capítulo da novela que não acompanhei e me deleitei com Wanda e Livia Marine conversando sobre ir ao culto durante o banho de sol. "Culto?", indagou Livia Marine, com uma feição inesquecível. Foi uma semana boa! Hoje em especial rodei quilômetros e quilômetros nesta capital, já que fui contemplada com o uso do carro da roomie que viajou. E eu, obviamente, errei o caminho para o segundo teste. A Marginal Tietê e eu ainda não somos melhores amigas... E nesta mistura de novidades, com cansaço e um pouco de sono, desejo a vocês um ótimo final de semana! Tenho dois dias para esquecer o despertador e seguir nenhuma agenda, recarregando as energias para a próxima semana que promete! Vamos ver se ela vai cumprir... Já eu vou agora para o oitavo episódio. Boa noite!

quinta-feira, 16 de maio de 2013

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Inspiração zero

Minha madrinha me cobrou notícias no blog. Acho que não as tenho, até porque escrever amenidades neste momento parece completamente dispensável. Como está a vida? Está boa. Os trabalhos? Caminhando. Os testes? Acontecendo. As contas? Pagas. Algo bombástico? Não. Alguma dúvida profunda sobre ser e viver? As de sempre. Alguma tristeza que me corrói por dentro e apaga minha estrela? Não, também. Então melhor poupar palavras vazias e usá-las apenas quando estiverem cheias de brilho, de farpas, de intensidade. Boa noite!

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Casamento

Já fomos bixos. Fomos adotados por veteranos. Fomos adolescentes assustados. Viramos uma turma e aí deslumbramos. Erguemos bandeiras. Pintamos quadros. Escrevemos histórias. Inventamos músicas numa época de conhecimento de outras músicas e outras letras e outras melodias. Cantamos todas elas. Então baixamos algumas bandeiras, baixamos a guarda, adotamos bixos, depois tivemos preguiça dos novos bixos, e nessa selva louca que se concentrava em um quadrilátero no centro de uma cidade estranha, crescemos para depois abandonar seus muros e conquistar o lado de cá. E cá estamos, enfrentando outros bichos, matando leões, desvendando mistérios, reescrevendo a história. E o mais bonito disso tudo, é que seja lá ou cá, x ou ch, continuamos uma turma, a III Turma de RI, que inaugurou neste final de semana a fase da vida chamada casamento, lá na longínqua e lendária Macaubal. E neste mundo de garras e dentes, temos a sorte de sorrirmos e brindarmos a amizade, nunca nos esquecendo que um dia fomos adolescentes assustados, que fomos adotados por veteranos, que fomos bixos... Fauna linda esta que aquele quadrilátero criou! Parabéns, Pedrão e Nadja! Felicidades, mais felicidades, muita paciência, um pouquinho mais de paciência, que as alegrias sejam constantes e o amor eterno! III Turma! De RI! Tudo de bom, é isso aí!

quarta-feira, 24 de abril de 2013

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Mapa Astral

Nunca fui muito ligada nessa coisa de astrologia. Quando um cara que você acabou de conhecer vem com o papo de "qual seu signo?", saiba que é balela, porque provavelmente ele também não entende patavinas do assunto. Sempre que me perguntam isso eu respondo com outra pergunta: "Por quê? Você entende de signo?". E geralmente minha indagação é respondida com um "Mais ou menos...". Não, ele não sabe. No máximo, dirá, posteriormente ao meu "Áries", que ariana é brava. Clichê. Porque sou um doce de pessoa! Tá, um doce meio azedo, às vezes apimentado, amargo sem querer... Mas outro dia resolvi, por indicação de um amigo, marcar uma consulta com Rosa Helena, uma terapeuta holística com agenda lotadíssima, simplesmente para saber o que era isso, porque de problemas muito grandiosos minha cabeça estava tranquila. Pura curiosidade. E Rosa Helena leu meu mapa astral lindamente! Sim, leu, literalmente leu, porque as data e hora de nascimento e nome completo são dados com antecedência... E lá estavam quatro páginas sobre a personalidade de Stella Menegucci Nogueira de Freitas. E tudo, tudo, tudo bateu com a realidade. É quando você começa a repensar sobre os astros... E por que estou falando isso? Bom, porque hoje fui tomada por um sentimento que Rosa Helena leu nas suas pesquisas sobre minha pessoa, um sentimento que talvez seja muito meu: preciso sempre de estímulos, eu crio movimento, não gosto de ficar parada. Ok, não precisava ter pagado 208 reais para ouvir isso sobre mim mesma, até porque minha mãe me fala isso gratuitamente...Mas hoje eu percebi que estou precisando de uma movimentação. As coisas estão bem, caminhando, as contas estão sendo pagas, o currículo está ficando cada vez mais gordinho, mas... Eu quero mais. Fiz dois testes mais ou menos, daqueles que você tem plena consciência de que não vai pegar, já que os castings estavam recheados de modelos incríveis que papam todos os grandes trabalhos da publicidade. Senti saudade de ter um grande trabalho na publicidade. E comecei a me perguntar porque eles não são frequentes. A culpa é minha? Por que uma Colgate nunca mais se repetiu? Minha estratégia está errada? Será? Aí dei uma volta pelo comércio do bairro, comprei umas roupas para trabalho, sem bolinhas, sem listras, não verde nem azul por conta do croma... Voltei para casa, fiz meu almoço e me sentei de frente ao computador para mandar alguns e-mails, cobrar cachês atrasados e procurar trabalhos já realizados. Foi quando encontrei uma foto de um job há algum tempo feito. E meu dia piorou desde então. Eu não me reconheci na foto. O photoshop foi tão, tão, tão bruto que me transformou numa manequim 36 de 50kg. Não tive nem coragem de publicá-la. Aliás, penso até em tirá-la do meu currículo, porque aquela ali não sou. E me perguntei: Por que então me chamaram e não chamaram uma modelo esquálida? Depois veio a insegurança de que talvez eu tenha decepcionado o cliente quando me viu pessoalmente, apesar de que sou exatamente o que minhas fotos do portfólio mostram... Depois pensei no profissional do photoshop... E isso tudo veio seguido da pergunta fatal: "Eu estou gorda?". Tinha acabado de comprar uma calça 38 mas... Se no mundo real mulheres sempre precisam perder dois quilonhos, no mundo da televisão, a gente sempre precisa emagrecer o triplo... Aí passei o dia com peso na consciência, desejando pesar 5kg a menos e ao mesmo tempo, desejando um filé à parmeggiana com batata frita. Corri. Não comi carboidratos à noite. E assisti ao primeiro episódio do seriado Copa Hotel, no GNT, fazendo abdominais no sofá e desejando fazer parte daquele elenco. Por que eu não estou ali? Como chegar ali? É porque estou gorda? É porque minha estratégia está errada? E então, toda aquela certeza e auto estima elevada da semana passada desmoronaram. Chegou o momento de criar um movimento. Assim está legal mas não está ótimo. Estava até ontem, hoje não mais. Eu quero conquistar tudo aquilo que o tarô de Rosa Helena prometeu. Só me resta saber como, porque esperar está começando a me entediar. E tédio, jamais! Amanhã é dia de gravação de mais um vídeo institucional. Mas ser rainha dos institucionais, para mim, é pouco. Esperem e verão! Boa noite!

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Mogi Shopping

A semana estava morna e eu estava tranquila em relação a isso. Descansaria da loucura dos últimos dias, colocaria as coisas em ordem, asistiria mais tv, voltaria a correr na minha frequência normal, compraria um bom livro, veria todos os filmes e seriados baixados no computador... Até que um inbox acabou mexendo com minha quinta-feira: um convite para gravar a campanha de Dia Das Mães do Mogi Shopping, por indicação de uma companheira de profissão. Amigos são pra isso! Assim, hoje me lembrei o quão difícil é acordar e tomar banho no frio... E às 9:30h já estava na cidade. Éramos um quarteto de mães na ficção bem interessante! Um dia longo mas gostoso de trabalho, de belos figurinos, de sorrisos clicados, de sacolas vazias de compras, de bolsas caras mas ocas, de passar batom no volante do carro, de flertar com a câmera, de rir e sorrir muito. Até entrevistas para a tv local demos! E quando já me despedia da equipe tão querida, coincidentemente encontrei um bixo meu da faculdade vagando por ali e feliz com o meu sucesso. Ele também abandonou as Relações Internacionais e trabalha satisfeito hoje em hotelaria... Foi a minha vez de ficar feliz por ele, especialmente pelo fato de o sorriso vir acompanhado de uma aliança de noivado no dedo! Voltei para casa quase 22h, exausta, claro, mas curiosa para ver este filme tão delicado que em breve estará no ar. E amanhã é sexta-feira, sem hora para acordar e muito menos sem hora para dormir... Estava com saudades de um bom final de semana na capital... Boa noite!

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Os 27

Fazer aniversário é uma responsabilidade. A gente comemora o que passou e teme pelo que vai vir, porque dizem as más línguas que a tendência é piorar. Me alertaram que até os 35 a mulher está em ascenção. Depois, é uma queda quase livre. Mas isso os mais pessimistas... E eu me incluo fora dessa. Para mim, a tendência é uma melhora quase vertical. Com os anos vêm os aprendizados, o autoconhecimento, a paciência, o entendimento do mundo, a compreensão do mundo dos outros... Fora a percepção óbvia de que as cobranças vão sim aumentar mas ao mesmo tempo, a detenção da sabedoria de não se sentir por isso pressionado. Isso é declínio? Fora o dinheiro, a liberdade e as histórias para contar... Felizmente, aquela nostalgia de "eu era feliz e não sabia..." não faz parte do meu vocabulário, porque eu sempre soube das minhas alegrias e dos meus desejos e garanto que, quando eu estiver completando meus oitenta anos com belas pernas como as de Hebe Camargo, terei a plena consciência de que aos 27 eu era muito feliz e o melhor, é que eu sabia disso. E foram três dias de festa, de amigos, de família, de presentes, de fartura, de risadas, de choros, de carinho, de belas mensagens e de tudo o mais que podemos desejar para o único dia do ano que é somente nosso. Tá, exagerei no tudo, mas, quase tudo! De banho de sal grosso tomado, seguido de um banho de folhas de louro, pretendo me abastecer dos mais belos sonhos esta noite para amanhã, começar a viver os meus 27 anos. E que sejam lindos! Boa noite!

quarta-feira, 10 de abril de 2013

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Maré Alta

Eu não vou florear, gente, desculpa. Apesar de eu saber que os meus milhaaares de leitores entrem aqui para ver minhas divagações, medos, angústias e peripécias, hoje vou apenas contar a maratona dos últimos dias! Depois das três diárias de gravação para Pão de Açúcar, fui escolhida para fazer a propaganda do Shopping Cidade Sorocaba na sexta-feira. Mas, não bastando o já cansaço e a viagem, dei um jeito de pela manhã, decorar um texto e ainda ir para um teste e depois, para a rodoviária. Cheguei em Sorocaba por volta de 14h e tive o prazer de trabalhar mais uma vez com uma equipe super querida que me fez perder a virgindade com o teleprompter, lá em meados de 2009... Foi um trabalho não muito simples, com o estúdio todo em croma, plataforma giratória, escada em 3D, brinquei de estátua, recebi massagem no set, enfim... Já já ele sai do forno! Cheguei de Sorocaba por volta de meia-noite e lá fui eu arrumar minha mala para um final de semana em São Carlos. O motivo? Dois dias de gravação para Tapetes São Carlos. Assim, sábado às 5h da matina eu já estava de pé e gravamos toda a tarde. E domingo todo o dia... Foi um trabalho pesado, longo, mas gratificante, daqueles que me fazem chegar em casa às 2h da manhã de segunda-feira e ainda ter pique para desfazer a mala, tomar banho, tirar o esmalte das unhas, cortá-las, dar uma geral na sala... Eu falo, pessoal, fazer o que a gente gosta não tem preço! Sem contar que ganhei de presente um lindo tapete, que inclusive já está sob minha mesa de centro. Eu brinquei todos os dias, recebi por isso, me cansei com as brincadeiras todas, claro, mas, deitar no travesseiro com o sentimento de deveres bem cumpridos e novos e queridos colegas, ah, isso é felicidade! E minha segunda-feira foi para por a vida e a casa em dia, já que é amanhã que minha semana começa, gravando mais um institucional, desta vez para Editora do Brasil. E aqui estou eu, ainda memorizando o texto fresco que se fixará na minha cabeça depois de uma linda noite de sono que eu preciso e mereço ter. Eu amo o mês de abril! E 2013 está tão bom que nem inferno astral eu tive! Rá! Boa noite!

quinta-feira, 4 de abril de 2013

terça-feira, 2 de abril de 2013

Coelhinho da Páscoa, que trazes pra mim?

Fora o festival de bacalhau, os abraços, os sorrisos, as risadas e o convite para ser madrinha de casamento de uma querida amiga, o coelhinho me trouxe quatro ovos irresistíveis! Aí fui dormir na noite de domingo com o peso na consciência de a câmera captar todos os sabores das trufas em mais uma gravação de Pão de Açúcar que, na minha cabeça, aconteceria hoje, segunda-feira dia 2. Acontece que hoje, segunda-feira, foi o dia da mentira! E respirei aliviada ao quase me arrumar para uma gravação que ainda não aconteceria. Assim, pude desfrutar um pouquinho mais dos meus travesseiros... E o dia foi para colocar a vida em ordem depois de um gordo feriado, uma tarefa complicada, eu diria. Descobri inbox nunca antes lidos na história desse país, significando trabalhos perdidos há mais de ano e fechei minha noite com o show de atuação de Wagner Moura no filme de José Padilha, carregando minhas energias para uma semana pra lá de abençoada! A dez dias de completar 27 anos, só tenho uma coisa a desejar: que venham mais 52! Boa noite! Agora é a vez dos arianos, com licença! Feliz mês de abril!

terça-feira, 19 de março de 2013

Programa do Jô

E uma segunda-feira que parecia tranquila, tendo na agenda apenas uma ida ao supermercado, correr caso a chuva permitisse, me deleitar com o friozinho e otras cositas más, acabou sendo inesquecível! Enquanto tinha meu Facebook aberto, aparece uma mensagem inbox me perguntando se toparia participar da plateia do Programa do Jô. Hoje? Sim, às 15h! E lá fui eu, depois de fazer um bacalhau a jato, para os estúdios da Rede Globo. Sob a denominação de figuração mas tendo assento garantido na primeira fileira e meus táxis assim como meu ceviche pós-Jô pagos, risquei da minha to do list mais um ítem. E foi divertidíssimo! Os convidados: Miele, a talentosíssima Alessandra Maestrini, um professor de teologia, sua mulher jornalista, uma advogada cantora hilária, uma especialista em sexo dos pandas e um cardiovascular. E o dia de hoje me fez lembrar de duas coisas: 1 - Eu quero aprender a cantar; 2 - Eu ainda vou sentar nesse seu sofá, Jô Soares... E tenho dito. Beijo da gorda!

segunda-feira, 18 de março de 2013

O frio

Com você o meu dia inteiro fica mais gostoso... Já acordo feliz ao constatar que sim, você está aqui. A gente fica mais manhosa e a cama mais irresistível. O banho é mais demorado... O armário é revirado na busca pela roupa mais bonita e mais quentinha. Com você, não há nada mais perfeito do que assistir um bom filme no sofá da sala, do que uma pipoca de panela, do que um brigadeiro de colher. Você faz renascer o melhor lado de mim, o lado mais sorridente, o lado mais paciente, o lado mais disposto e displicente. Você quando chega me faz agradecer aos céus. Até a corrida no parque é mais prazerosa... Que companhia maravilhosa! Fique em São Paulo comigo, não me abandona, não. Que delícia é a hora de dizer: "Adeus, verão!"!

quinta-feira, 14 de março de 2013

quarta-feira, 13 de março de 2013

E foi dada a largada!

Começou hoje a FEICON, a Feira Internacional de Construção, onde estou tendo mais uma vez o prazer de trabalhar em família: Brasilit! É uma delícia saber que confiam no seu trabalho e principalmente, constatar na prática, que eu sou a opção número um da empresa. Porque elogios escutamos demais... Promessas, vixi, nem se fala... Mas reencontrar tanta receptividade, pela terceira vez (seria a quarta caso eu não tivesse em campanha política em meados do ano passado...) é indescritível. Gostar do que a gente faz, com quem a gente faz e onde a gente faz, ah, isso nem Mastercard à vista paga! E lá se foi o primeiro dia com mais quatro ainda por vir. Força na peruca, força na voz e força nos pés! Enfrentar pavilhão com microfone na mão não é pra qualquer um, não! Bom descanso para todos nós!

terça-feira, 12 de março de 2013

quarta-feira, 6 de março de 2013

Caminhando e cantando e seguindo a canção...


E por aqui os trabalhos estão de vento em popa! Semana passada cumprimos dois dias de gravação para mais Pão de Açúcar, divertidíssimo como sempre, e papei o único teste realizado na semana: Zap Imóveis! Hoje às 8:30h já estava eu sendo glamourosamente escovada no ainda vazio Jacques Janine na Vila Olímpia, às 11h gravando e às 14h já em casa estudando os temidos textos para a semana pesada que vem, com mais uma feira Construsul para meus já velhos parceiros de estrada, Brasilit! Cabeça cheia e bolso cheio. Aqui não tem espaço para o diabo trabalhar... Eu só tenho a agradecer! E vem muito mais por aí. Algo me diz que os próximos capítulos estarão recheados com todos os sabores... Boa noite!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

À mesa

Uma mesa de um gostoso restaurante de São Paulo. As amigas, de idades variadas entre os 20 e 30, colocam o papo em dia, tiram fotos, postam fotos, claro, desabafam vontades, compartilham lembranças, riem, querem saber sobre a gravidez de uma, prometem presentes pro bebê que ainda não deram, comem, bebem e são felizes. As opiniões se divergem, obviamente, são grandes amigas mas não são almas gêmeas, no sentido literal das palavras, mesmo assim, adoram conversar. E como conversam! Sobre tudo: trabalho, peso, filmes, ex's, futuro, cabelo, unhas, viagem... e assim vai. Mas quando o assunto é relacionamento, aí o bicho pega. Aqui política e religião são assuntos livres, mas relacionamentos, os seus e dos outros, ah, esse é um ponto delicado naquela agradável mesa à luz de velas. Três são compromissadas. Uma é solteira. E solteira há alguns anos, diga-se de passagem. E esta, ao escutar "Mas não escolha demais, senão você acaba sozinha!", se remexe na cadeira e parte para a defesa do seu ponto de vista. Tenta dizer que não é uma simples questão de escolha e sim de vontade, aliás, como já dito em capítulos anteriores, antes sozinha do que mal acompanhada. Mas as amigas não pensam bem assim. Uma se esconde atrás de um sorriso apaziguador, outra concorda ora com uma ora com outra, uma aponta o dedo na cara como se soubesse de alguma coisa e esta última chega em casa e vai dormir pensando naquela calorosa discussão. A característica "exigência" faz parte de sua pessoal descrição desde os primórdios. Sempre gostou de boas notas. De fazer bons trabalhos. De casa arrumada. De unhas impecáveis. De boas amizades. De bons filmes. De boa comida, enfim. Se qualidade ou se defeito, cada ocasião faz o ladrão, mas é errado ser exigente quando o assunto é relacionamento? Ela não procura pretendentes, entenda bem, ela costuma acreditar naquele ditado de "quando for pra ser, será". Não os enumera. Não faz tentativas randômicas. Às vezes até se esquece que naquela roda ao lado pode estar o mais novo homem da sua vida, especialmente se a música e/ou as companhias estiverem estupendas. Deveria ela então passar a procurar e parar de acreditar na chance de sem querer, um dia, encontrar? Não ser exigente signifca sair com todos os homens apresentáveis e de boas referências que a chamam para jantar? Significa abrandar a palavra vontade a fim de simplesmente tentar? Ela não acredita que se aprende a gostar. Você simplesmente gosta ou não gosta. E de repente você vê que ama, goste ele de rock ou de samba, seja loiro ou moreno, alto ou de sua altura (mais baixo não dá...), trabalhe ele de gravata ou de chinelo (mas tem que trabalhar!). Ela sonha com características ideias como toda mulher, mas a vontade é inimiga da perfeição, caso contrário não teria sido nunca vítima de se quer um cafajeste. É que, meu amigo, existe uma tal de química que nem seu excelente professor do Ensino Médio seria capaz de explicar... É um tal de a que se mistura com b e entra em ebulição em c e formam o mais louco abecedário... E se não tem química... tem que ser menos exigente... e tentar? Isso é inconcebível. Não existe razão para as coisas feitas pelo coração! Ela prefere ficar sozinha. Se ser exigente é seguir o que a vontade diz, ela continuará exigente. E por enquanto, continua solteira. Homens tem vários. De todos os tipos. Bons, os bonitos e muitos baratos. Mas homem que lhe desperte vontade, seja lá por qual sentido ou fantasia for, conta-se nos dedos. Sair por sair, namorar por namorar, casar porque tem que casar, hum, isso ela não quer. E continuará escutando os mais "experientes" lhe apontarem o dedo assim como aguentará as inúmeras tentativas de encontros arranjados com o primo rico ou o amigo que morava em Portugal, muitos dos quais jamais acontecerão. Ela prefere continuar acreditando no destino, seguindo suas vontades e infelizmente, sem entender essa famigerada química, que simplesmente aparece e tantas vezes, desaparece. Porque, acredite, se houvesse uma fórmula, ela já estaria bem casada e nem precisaria se contorcer à mesa com as amigas. Ela contaria sobre suas noites calientes com o marido, sobre como dividir a mesma cama é delicioso e que sabia que seria feliz para sempre ao lado dele. Mas... Maldita química! E bendita seja ela...

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Jobs

E sábado seria dia de gravação em Campinas! Sexta-feira esperei a chuva passar e a cidade acalmar e lá fui eu para a rodoviária comprar um assento no famoso Cometa. 23h chegava na cidade. Enquanto a dona da casa e todo o resto dos campineiros se divertiam naqueles gostosos bares do Cambuí, eu tentava dormir cedo já que teria o prazeroso alarme tocando às 5 e pouco da manhã! 6:30h já estava no novo Shoping Parque das Bandeiras. E enquanto o shopping funcionava normalmente, os visitantes nos cercavam como se algo muito grandioso estivesse acontecendo. Nós fomos a atração daquela tarde! E enquanto eu descia as escadas rolantes dizendo "Sabe quando seu coração bate mais forte e se surpreende com cada detalhe?", dezenas de pessoas assistiam à macaquice da atriz que vos fala. Isso foi divertidíssimo! A foto acima prova. Depois de gravadas as cenas, por volta de 19h, lá fomos nós para o estúdio em Sumaré gravar a locução da propaganda. E contando os minutos do relógio para a festa de formatura que eu ainda teria em São Paulo, resolvi fechar um táxi que me trouxesse de volta o mais rápido para a capital. Time is money! Saímos de Campinas 21:35h. Uma chuva de doer na Anhanguera e os sinais de um resfriado prontinho para atacar um organismo ainda em recuperação do carnaval. E a noite seria longa... Milagrosamente às 23:45h eu já estava na festa, com nova maquilagem, cabelo e tudo, bailando ao som de Fernando & Sorocaba seguidos por Latino. Foi incrível! Domingo, como esperado, nariz escorrendo mas dá-lhe antigripal! Não bastando os quilômetros já percorridos, a maratona não teve naquele domingo o seu fim. Peguei novamente a estrada desta vez rumo a Ribeirão Preto para na segunda-feira, revisitar minha nostálgica Franca do Imperador e refazer a campanha do querido Instituto Ronaldo Leite. Maquilagem, laquê, clicks, risadas, beijo, tchau, Major Claudiano, Alonso y Alonso, Avenida Champagnat, Pizzaria Finotti (nunca mais tinha me lembrado dela...), Castelinho e lá estava ela me esperando mais uma vez, a estrada, com aquele céu que a revista da região elegeu em meados de 2000 como uma das maravilhas de Franca, juntamente com Walmart e o Carrefour, na época recém-inaugurados... Peregrinando por quatro cidades em três dias, atropelando o calendário convencional além do findar do horário de verão, minha terça-feira foi de folga merecida! Amanhã é dia de testes e a vida não pára, não pára, não pára, não. Amo muito tudo isso! Boa noite!