Depois de um dia de cão, fazendo viagens e viagens em um antigo Premium que milagrosamente carregou até minha cama montada - tudo isso para economizar um carreto -, de certo stress, de uma cena na aula que foi cortada devido a dois erros meus seguidos e de um temaki especilíssimo e solitário na Temakeria & Cia à meia-noite, me mudei para o Itaim! E uma coisa já posso confirmar: ô tentação de bairro, viu! São tantos bares e restaurantes e lojas e... nossa! Haja auto-controle! Outra coisa óbvia também posso assinalar: sentirei saudades do metrô... Para ir para a aula hoje demorei trinta e cinco minutos dentro de um ônibus para subir apenas a Brigadeiro Luis Antônio. De lá, temerosa com o trânsito em plena 6 e meia da tarde, peguei o metrô e outro ônibus para chegar esbaforida numa aula que resultou em muito ensaio e um tremendo desgosto. Ai, São Paulo que eu amo... Porém, no caminho, recebi a agradável notícia de uma renovação de propaganda do Shopping Interlar-Interlagos e amanhã buscarei uma parte do cachê-surpresa! Não é muita coisa, mas extremamente válido numa conta bancária de onde mais sai do que entra. Sendo assim, na tentativa eterna de reverter a balança negativa, fechei uma recepção sossegada para 15 de maio, com cachê pago na hora e apenas 5 horas de trabalho. Tudo bem que vai me complicar a vida para chegar em Ribeirão à noite para fielmente comparecer à Only in Black 2010. Também fui selecionada para um evento em 20 e 21 de maio com cachê bacana para falar português e espanhol, apesar de uma carga horária bem pesadinha e do meu español muy enferrujado. Mas, tá valendo! A vida artística não anda bem das pernas, em compensação, os eventos estão bombando! E isso é bom e não é. Semana que vem, por exemplo, lá vou eu faltar da aula mais uma vez para sorrir na APAS.
São quase 4 da manhã e até agora eu estava frenética tentando me livrar dos tantos sacos, sacolas, malas e caixas para botar tudo em ordem nesse canto que chamarei de meu. Graças à internet alheia vos falo neste instante, já que estamos sem roteador na casa. Obrigada, vizinho!
Algumas mágoas pairam sobre o finado apartamento no Paraíso. No entanto, ainda não direi nada sobre minha nova casa e ainda não trombei com minha nova roommate que parece ser uma gracinha - e tenho ótimas referências. Mas está tudo tão limpinho, tranquilo e organizado... sem espanhol para me paquerar debaixo do meu próprio teto, sem panelas de molho completando uma semana de aniversário, sem lixos eternos, sem bananeiras em comidas estragadas na geladeira, sem milhares de contas atrasadas nem olhares ou comentários duvidosos e com detergente, papel higiênico e pasta de dente que todo ser humano merece! Acabaram-se os tempos de albergue!
Vou dormir essa noite ouvindo barulhos jamais dante ouvidos, em um quarto nunca dante frequentado e os tempos de readaptação começam. Amanhã é um novo dia. Tem muito o que se fazer! E lá se foi minha segunda mudança em 14 meses de capital... espero que sempre para melhor!