O que existe de mais interessante no mundo são as pessoas. E a cada dia que passa mais me surpreendo com tanta loucura, tanta intriga, tanta insegurança, tanto luxo, tanto vazio, tanta aventura, tanta surrealidade... E é quando começo a me perguntar se a minha vida é muito pacata, se eu sou muito racional, se eu estou errada e eles certos, se eu sou boba e eles ávidos pela vida, se é uma questão de querer ou apenas ser ou se eles são os vils e eu a heroína no meio dessa que parece muitas vezes ser uma cidade cenográfica.
Quando achamos que já vimos de tudo a vida mostra que não passamos de alunos de jardim de infância. Não sei se ser muito racional é uma qualidade, um defeito ou apenas uma característica minha, se tudo isso ou nada disso... mas às vezes tenho uma visão metalinguística da coisa. Sou parte mas sou observadora, no entanto será que deveria deixar esta parte analítica de lado? Deveria abandonar alguns escrúpulos e costumes pela novidade? Pela oportunidade? Sim, às vezes a ocasião faz o ladrão...
Eu já falei que às vezes gostaria de pensar menos...
Na realidade acho que somos todos iguais... todos farinha desse miscigenado e insano saco que não precisa de nem um mínimo de classificação.
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