Tirei uns dias de folga - finalmente consegui abandonar a capital! Mas a capital não me abandonou e me deixou com um baita peso na consciência: perdi um teste relâmpago na segunda-feira. Mas foi tudo muito válido! Matei as saudades, cuidei da minha cachorra recém-castrada - mas com um apetite sexual aos 14 anos de dar inveja! -, fui a uma festa incrível no sábado que durou até às 11h de domingo, torci para o Brasil - e perdi o bolão dessa vez -, comi muito, caminhei muito pouco e ganhei minhas caronas de ida e volta com meu tio. Foram ótimos dias!
Voltando para São Paulo, fui recepcionada por um tempo ameno típico, com pancadas de chuva e céu cinza, perfeito para ficar em casa aproveitando o novo inverno embaixo das cobertas. Mas não fiquei! Fui em Santana conversar com um produtor a respeito de apresentação de vídeos institucionais sobre o lançamento de uma nova linha de brinquedos. Marcamos um teste de vt na terça que vem e espero que dê tudo certo! Que eu saiba não tenho concorrentes... Eles precisavam de alguém com cara de mãe jovem e "Você parece uma mãe! E isso é um elogio!". Não sei onde parecer mãe pode ser um elogio mas se me render mais um trabalho, posso parecer até tia-avó!
À noite, fiquei sozinha no apartamento e me rendi a uma taça de vinho enquanto fazia minha salada de abobrinha italiana com pimenta vermelha, banhada no azeite com alho e cebola. Aí, lógico, não aguentei nem a primeira meia hora do filme O Segredo de Seus Olhos, lembrando que acordei às 5 e meia da manhã para pegar minha carona providencial e fui dormir ontem às 2 e meia pois estava assistindo Laranja Mecânica.
E tenho trabalhos fechados para as datas 3, 4, 5, 6 e 7 de julho (depois de muito barganhar um razoável cachê diretamente com um cliente da Francal) e 9,10,11 e 12 de julho. Nessa vida, minha gente, a gente precisa se dar o devido valor, caso contrário, te dobram com desculpas esfarrapadas e mixarias.
E agora eu tô ficando ainda mais exigente! Não é qualquer coisa, qualquer um, qualquer trabalho, qualquer vinho, qualquer balada que me agrade. O padrão tende a subir. Assim como a renda. Assim como as esperanças. Assim como as cobranças. "Quando vou te ver na tv?", todos perguntam. Em breve. Muito em breve!
Não é que eles acertaram mãe ;)
ResponderExcluirO currículo me condena, filha!
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