Segunda-feira, segundo dia do mês de agosto de 2010. As crianças retornam à escola, o trânsito volta ao seu fluxo "normal", passageiros da Gol dormem em aeroportos Brasil afora e a contagem regressiva para o final do ano começa. Sim, porque o tempo passa, o tempo voa! Tenho apenas três meses de Itaim, tão intensos meses de Itaim que já parecem uma vida... Fazendo retrospectivas, chegamos a conclusões de que "aquele dia que fizemos isso e aquilo" foi há apenas três semanas. Estranho. A cabeça não acompanha o ritmo acelerado do relógio. A gente só não pode perder a locomotiva...
Meu final de semana foi delicioso. Sexta-feira abrimos uma garrafa de vinho chileno (achando que era chik mas segundo o namorado de minha mãe o vinho é ótimo - para temperar carne...) e deitamos para assistir a um filme bem morno de Jennifer Aniston depois de dois clássicos na semana. Já sábado quando o dia estava incrivelmente quente e ensolarado, aproveitei para correr no parque, aproveitei igualmente a liquidação do Lápis Vermelho e comprei finalmente dois sapatos pretos coringas e comemoramos a vida com roupa verão na Kiss ´n Fly. Já meu domingão foi de trabalho no Pacaembu, onde quase fui entrevistada por Felipe Andreolli do CQC, que insistia para minha companheira de jornada: "Você torce mesmo para o Palmeiras? Semana passada você estava aqui, mas com a camisa do Corinthians, né... Se você é palmeirense mesmo me diga, quem é o atacante do Palmeiras?". Ela só ria. E eu, logo ao lado, fingia que nada acontecia. Caso viessem com o microfone na minha boca a fim de causar risos da plateia e de telespectadores, eu diria: "Minha emissora não me deixa falar...". Graças a Deus não foi preciso. E este episódio também não foi ao ar. Pelo menos ainda. E finalizei minha semana com um belo de um rodízio japonês cercada de repentinas baixas temperaturas na capital...
Muita água depois, deitei para dormir. Mas quem disse que conseguia? Consegui pegar no sono quando já passava das seis... Existe toda uma pressão, uma ansiedade, uma cobrança, um medo aliado a expectativas para esse segundo semestre que começou a rodar... foi difícil me desligar.
Mas acordei com o despertador e passei o dia de pijama na frente do computador, trabalhando as fotos em alta resolução, escolhendo o que vai e o que não vai para o dvd book, montando o composite para levar no showroom, procurando trabalho que está escasso e preocupada com meu celular que estava moribundo até às 18h. Foi quando ele tocou, um número estranho apareceu, as esperanças se reacenderam e recusei uma recepção no estádio do Morumbi para o jogo do São Paulo quinta-feira pela Libertadores, já que tenho o compromisso presidenciável agendado para a data. Fui passar frio e corri no parque... com duas novas músicas que integram a playlist do projeto Solange Frazão: Pa panamericano (David Ghetta) e One Life Stand (Hot Chip).
Voltei para casa e me aprimorei um pouco mais no pseudo sushi que comecei a tentar fazer depois de comprar folhas de alga na Liberdade semana passada. E olha, vou te dizer, não ficou ruim não, tá?! Tudo bem que... sábado fiz sushi de arroz integral e frango... e hoje de arroz normal com morango, pepino, cenoura, cream cheese e vagem. Praticamente uma sushiwoman! Caso o showbusiness não vingue... vou bater às portas do Mori pedindo emprego. Apesar de que dizem que as mulheres não são boas sushi makers devido à alta temperatura das mãos...
Não recebi retorno sobre a propaganda milionária do hidratante... nem ainda da campanha política do Serra... tive a notícia de mais um adiamento da estreia da Colgate Total 12 por problemas na locução... e enfim... nada de ouro até então. Mas quem sabe não encontro uma caveira de cristal nessa arca quase perdida?
Boa terça-feira!
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