sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Semana morta
Depois de quebrar a semana ao meio, passou o feriado sobre o qual os livros de história ocultam a verdade, que D. Pedro I estava é montado em uma mula e não em seu majestoso cavalo branco... Fofocas à parte, resolvi aceitar o fato de meu telefone não tocar e minha agenda estar vazia por esses dias... Eu juro que não me importei, especialmente depois de sete dias dirigindo em alta velocidade sem parar para descanso na semana passada. Assim, hoje acordei sem despertador, escutei todas as músicas que me apeteciam após o almoço, deitada despretenciosamente na parte da minha cama que recebia um sol tímido vindo lá de fora, esticando a preguiça, organizando os pensamentos, revendo vontades e compreendendo que nem sempre a culpa é minha. Muitas coisas simplesmente são, outras não são pra ser e algumas dependem de nós. E é com essas que agora eu vou me preocupar. Não quis correr porque resolvi ir com calma. Andei no parque. Tive minutos longos para por o pé no chão e rever a poesia da vida e apagar os versos onde é prosa. Acaba nesse final de semana o workshop com Vinicius Coimbra e esperamos, nós atores, que setembro realmente comece. Me prometeram que duas coisas muito boas me acontecerão até o final do ano. Sem saber a origem e veracidade dessa bola de cristal, me despeço, desejando uma ótima sexta-feira e que os bons ventos tragam logo todo o frescor da primavera.
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