terça-feira, 12 de junho de 2012

Meio do mês de junho

"Nossa! O mês de junho começou!", pensei doze dias atrás ao arrancar a folhinha de maio do calendário na porta da geladeira. Até registrei o momento, esperando usar a imagem como ilustração de um post sobre o tempo e o vento. Mas cá estamos, e a foto, abandonada lá na biblioteca do celular, já não faz mais sentido. É... O tempo voa! Depois de um feriado dedicado à comida, família, amigas, filmes e cachorros, voltei renovada para São Paulo ávida por algo mais. Acordei hoje com os trovões na capital, numa manhã cinza e gelada, com a chuva batendo na janela. Na agenda da semana, nada. Tomei o meu café um pouco desesperançosa; li o desabafo de uma ex-chiquitita no Facebook sobre a desilusão com a carreira e a vontade de desistir; me lembrei do pedido de ajuda de outra atriz que semana passada esmolou contatos de produtoras, pois me via fazendo vários vídeos institucionais e se encontrava preocupada com a instabilidade financeira, já que se dedicava pura e simplesmente à arte nos últimos dois anos; foi aí que eu também temi pela minha. Não exatamente com as minhas contas, que graças a Deus estão bem pagas nos últimos meses, mas com o "ser atriz". Mas então quando decidi checar meu e-mail antigo, lá estava encabeçando a caixa de entrada a notícia de que estou editada para o comercial fatídico, aquele cujo teste foi coroado com o leite derramado na calça do meu filhinho. Aí eu não entendi mais nada! Logo depois, uma antiga colega de classe me chamou num chat e nos atualizando sobre as vidas uma da outra, disse que estou na profissão certa, pois se lembrava das minhas peças de teatro na época da escola, que "saíam perfeitas", disse ela. "Você já tinha o dom.". Disse que acompanha minhas fotos e para que eu continuasse, já considerando tudo um grande sucesso. Desejei o mesmo a ela, que, formada em Enfermagem, sonha com a árdua Medicina. Foi aí que o trovão parou de me assustar. Resolvi trocar a roupa de cama, colocar as toalhas na máquina, tirar a sobrancelha, ir ao supermercado, correr no parque - vazio...-, fazer as unhas e pela primeira vez, pintar a mão de Café Italiano, numa espécie de renovação em busca daquele misterioso algo mais... Obviamente não o achei ainda, ele não estava escondido em nenhuma gaveta... Mas a caça continua. Não basta bater nas portas. O importante é bater até que se abram. Boa terça-feira! Ah, e pra quem tem, Feliz Dia dos Namorados! Por enquando meu Santo Antônio continua de cabeça para baixo...

Nenhum comentário:

Postar um comentário