quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Salão do Automóvel

Acordei antes de completar minhas oito horas de sono. Estava um clima ameno e foi difícil abrir os olhos e enfrentar o chuveiro. Mas finalmente, não estou pseudo-incomunicável mais! Comprei o genérico do genérico após pechinchar e relembrar como os chineses são duros na queda e agora funcionam normalmente e novamente os meus dois chips. Tive uma surpresa ao saber que o preço dos Ching-Ling caíram em 50% em um ano. Façamos votos de que este novo celular também toque loucamente!
Precisando comprar banana, Polenguinho, maçã, pão e requeijão, tive a coragem de enfrentar a quarta-feira de ofertas no Extra. Stress total! Voei para casa, dei um rasante na cozinha e fiz um almoço milagroso. Às 13:15h entrava no ônibus rumo ao Holiday Inn para fazer meu cabelo e maquilagem para o único dia de Salão do Automóvel. E olha... assim que pisei no Anhembi agradeci aos céus por ter recusado a maratona. Era fato consumado de que eu não iria aguentar nem metade dos quatorze dias... Meninas semi-nuas num pavilhão gelado. Uma pausa para almoço num turno de dez horas. Saltos desconfortáveis na já segunda hora do dia. Rostos de dor já no terceiro dia de mais outros onze. Piadinhas infames aqui, fotógrafos indiscretos ali. "Foque no dinheiro!", disse uma. E o que mais é focado quando o assunto é evento? Os sorrisos são falsos. A saúde é comprometida. Quando adentrei, já vimos a emergência atendendo uma e ouvimos notícias de desertoras. Eu, com apenas cinco horas de trabalho já estou rouca! Que fique claro que respeito - e muito! - essas meninas, mas assumo que eu não tenho mais paciência para ser tratada como um pilar. O dia de hoje foi suficiente. No meu stand, onde eu entregava um vale-brinde no começo do coquetel e o brinde na saída, lá estava um "bixo" amigo de faculdade, que dividiu apartamento com meu ex-namorado, hoje trainne da empresa. A princípio quis me esconder, eu confesso. Me comparei e vi que saia perdendo ali. Mas... perdendo o quê exatamente? O que eu ganhei em cinco horas ele ganha em... deixe-me fazer as contas... um dia e meio de trabalho. Foquei no dinheiro. Afinal de contas, era para isso que estava ali. É para isso que todos nós estávamos ali. E não precisei posar para foto para ninguém.
Cheguei em casa às 23h com o termômetro na casa dos 15 graus, faminta, aliviada. Conheci o Salão do Automóvel.
Boa quinta-feira!

3 comentários:

  1. Oi Stellinha! =)
    Você desistiu do Salão então?
    Estava tão ruim assim? rs
    To começando a agradecer também por eu não ter fechado com ninguém. hahaha
    Mas aposto que você estava linda lá!
    Beijos =*

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  2. Olá! Td certo?
    Acabou encarando um dia de salão então? Tinha visto há algum tempo que tinha desencanado... eheh... realmente não é fácil não! Como visitante a gente chega um bagaço (aliás, amanhã estarei lá eheh...), imagino vocês trampando lá.. e aguentando cada piadinha sem graça... Tem homem que queima o filme da categoria! eheh... aí quando a gente vai pedir alguma informação, a resposta já vem com um mau humor lascado.. Mas pelo visto o cachê compensa mesmo! eheh....
    Bons trabalhos e bom feriado! Aproveitando, valeu os cumprimentos no meu níver! Valeu pela lembrança!

    Beijo!

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  3. Bruna, menina, vi o post de uma amiga assim no Facebook: "Se o inferno existe, estou trabalhando nele.", se referindo ao Salão. Acho que isso já diz tudo...
    Hugo, pois é, o cachê compensa para algumas... E quanto homem queimando vários filmes, coletâneas inteiras, até! Rs. Mas faz parte... toda cesta tem suas maçãs podres. E bote maça nisso!
    Beijos a vocês dois! Voltem sempre! Adoro quando escrevem...

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