Agora posso responder: o máximo. Calma, tá, eu sei, preciso conter minha empolgação, e como disse o diretor Roberto Jabor, figuração é o caminho mais longe da atuação. Estive no set de filmagem com Murilo Rosa - barbudo - e Leandro Firmino - o Zé Pequeno, simpatíssimo - e toda a produção do filme No Olho da Rua, de direção do estreante Rogério Corrêa da Silva (outra simpatia em pessoa), apesar das minhas curtíssimas e sorridentes falas. Mas olha que durante toda a minha cena, a câmera está em mim. Pelo menos não serei daquelas figurantes que passam no fundo, ou fingem dançar numa festa, ou fingem conversar num restaurante. Eu não precisei fingir nada.
Foi uma delícia! Uma aula pela qual eu recebi para fazê-la. A preocupação com os detalhes, as repetições incessantes de uma cena que na tela vai durar uns... 3 minutos, no máximo... como eu amo cinema.
Acordei 6:15h, para estar no set às 8h em ponto. Deus ouviu minhas orações, e não choveu na terra da garoa. Almocei com o pessoal, agradeci, fui elogiada pelo mínimo que poderia fazer. Conheci pessoas de Ribeirão Preto que também resolveram desbravar a "selva de pedra", conheci pessoas de São Paulo, conheci e aprendi. Espero que não seja a primeira e última vez. Muitas outras virão. Ah, virão...
Aí, eu, toda animada, perigo para o cartão de crédito! Fui ao shopping Higienópolis aproveitar as promoções... valeu a pena.