segunda-feira, 6 de junho de 2011
Uma quase estafa
São 22:37h e eu estou me arrastando. Cansada como há muito tempo não ficava. Não tenho final de semana há dois finais de semana e a quinta marcha parece não querer ser reduzida. E não estou reclamando, não! Só pedindo arrego... Quinta-feira fui brindada com dois testes na parte da manhã. O despertador tocou e mais uma vez sofri com a realidade que é acordar cedo e tomar banho no frio de São Paulo. A uma da tarde os deveres já estavam cumpridos. Juro que não me lembro o que mais se sucedeu nesse dia. Sexta-feira. Acordei cedo para estudar o texto da cena a ser gravada no workshop no dia seguinte. Às 14h estava ensaiando com um dos meus parceiros de cena. Às 18h estava no parque. Às 21h me entreguei aos prazeres da gordura da Pizza Hut com meu irmão que chegou cheio de desejo da cidade do interior que um dia teve essa delícia em uma de suas principais avenidas e shopping. Sábado workshop. Pressão. Cena. Mais pressão. Outra cena. Vinho e surpresas. Revelações são lançadas, elogios rasgados, traumas libertados, encontros inesperados. Um restaurante na Augusta pode guardar muitos segredos! Domingo. Apesar de ter ido dormir tarde, caí da cama às 9 da manhã com a cabeça borbulhando. Eram muitas ideias para organizar, muitas expectativas a serem cumpridas, era o clímax de um filme que teve e ainda terá outros tantos. Último dia de workshop. Não foi um dia para se elevar o ego. Mas foram dois finais de semana para se guardar na memória! Não pude confraternizar o tanto que queria com esses tantos atormentados iguais a mim pois meu despertador tocaria às 5 da manhã para uma gravação para Hertz no Guarujá. Às 6h me buscavam na porta de casa, às 17h estava de volta. O frio que tanto temia não existiu. Foi um lindo dia de sol, praia, câmera, marido e filha, cachorro que se tornou parte da cena, peixe com camarão, estrada. Não tive fôlego para ir correr. E amanhã novamente, o despertador toca cedo para um catálogo fruto de um encontro neste famigerado workshop. Acho que depois mereço uma pausa... Portas estão se abrindo e os olhos precisam ficar cada vez mais arregalados. Num mundo onde a boa malandragem ganha pontos e o pé não pode sair do chão, o caminho é florido apesar de não se saber o que há depois da curva. E as curvas são muitas. Deixo com vocês essas palavras um tanto enigmáticas, minha alegria e minha satisfação por ainda fazer parte desta maratona. Poxa vida! Esqueci de tomar meu banho de sal grosso... Depois de tudo isso, acho que mal não fará! Boa noite!
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