sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Dois anos e meio depois

Relendo meu último post, respondi a mim mesma: o mundo não aprendeu muita coisa, não. Aliás, a coisa vem só degringolando... Em pleno 2022 temos que defender o óbvio. Tentamos abrir os olhos mas alguns preferem permanecer cegos porque a ficção lhes convém. Vestem a carapuça após despirem suas máscaras, sem o menor pudor. O chorume sobe pelo esgoto. E nestas voltas que o mundo dá, me lembrei de escrever. De colocar em caracteres tudo que pipoca nesta mente ora sã ora ensandecida. Agora estão me dando o nome de influencer e eu me pergunto: influencio quem? a quê? Eu espero contribuir com algo de positivo neste planeta tão... tão... louco. Não consegui achar adjetivo melhor. Estão todos loucos, nos deixando loucos sem saber onde é que isso vai dar. Tento me apegar ao que é bom. Ao que é justo. Ao que é humano. O lixo a gente tira da frente, joga fora, recicla o que pode e transforma a nossa volta. O vírus agora é o menor dos problemas. A infecção é coletiva. E não mais silenciosa. Os vermes estão estribuchando.