quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Férias!

Ai, a vida... São tantos desgostos que às vezes não escrevê-los parece amenizar as dores que causam. Como se escondendo-os debaixo da coberta os fizesse mais brandos. Para que gritar em alto e bom som as perdas? As derrotas? As lágrimas? As saudades? Melhor digerir esses elementos e fingir, que talvez, eles nunca existiram... Porque às vezes a gente finge tanto e parece acreditar na própria mentira. E por que não? A única certeza que temos na vida é da morte, é o que dizem. E ironicamente, é a única coisa para a qual não estamos preparados. Se ame acima de tudo e de todos, te orientam. Mas aí vamos lá e metemos os pés pelas mãos e colocamos expectativas à frente de tudo, de todos e de nós mesmos. Aí a gente lamenta... A gente se arrepende... A gente chora de saudades e sente falta do que nunca foi. E a vida parece tão incerta e tão frágil... Por isso não escrevi desde meu último post. De palavras tristes os poetas são cheios... Mas, não vou ficar de mimimi no meu próprio blog, né, não às vésperas do fim do mundo e no meu primeiro dia oficial das férias! Porque apesar dos pesares, a vida é tudo que temos e também porque 2012 foi muito bom comigo e reclamar seria uma falácia. Deixamos a desejar em alguns quesitos, claro, mas nos superamos em outros e já fazemos planos incríveis e palpáveis para 2013. Quais são eles? Viajar mais, ir a mais shows, esperar menos e trabalhar demais! E dá-lhe calcinha amarela neles! E uma boa notícia: o ano ainda não acabou...

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

VÍDEO INSTITUCIONAL PRODUQUÍMICA


Quinta-feira




Devo dizer-lhes o quão mais fácil ficou a vida depois que abandonei o transporte público e o cachê teste passou de R$30,00 para R$80,00. Só que hoje, não... Era uma quinta-feira qualquer. Aquele dia de agenda vazia que tentamos preencher com amenidades para não nos sentirmos tão inúteis numa cidade que não pára. À tarde pretendia ir correr, como de costume, já com unha do pé marcada para às 20h, porque a sexta-feira promete... Eis que toca meu telefone: "Stellinha, pode ir num teste ainda hoje, às 20:40h?". Of course, my dear! Assim, cancelei minha corrida - o que confesso não ter me deixado muito triste - e transferi minha unha para às 17h. Ok. Teria tempo de sobra para me preparar e chegar onde devia chegar. Quando o relógio do salão, a alguns quarteirões de casa, marcava 17:30h, começou a chuva. E eu sem guarda-chuva. E ela não parava. Algumas clientes, como eu, aflitas, trovões e a chuva que aumentava... Os ponteiros corriam... Esperei, esperei. Li uma revista, duas, todas elas e já passava de 18:40h. Aí resolvi encarar o monstro, fazer o quê, arrependida por justo hoje, ter colocado uma blusinha fresca sem sutien e uma rasteirinha dourada já presente de Natal. Respirei fundo, tirei as sandálias e descalça, percorri os mais longos quarteirões já visto nessa vida. O Itaim estava o caos! Semáforos parados, ruas alagadas, calçadas... que calçadas? Era muita água. Vinha de cima, de baixo e espirrava para os lados. Buzinas e correria e muita emoção! Impossibilitada de caminhar nas agora inexistentes calçadas, andei por entre os carros que também evitavam as guias cobertas, dei uma de CET pedindo "pare, por favor" com as mãos e ria, né, ria... Porque era uma cena tragicômica. E eu precisava chegar em casa! Para entrar no meu prédio, pisei na mais profunda enxurrada das outras nove que pisei e se não havia contraído leptospirose ou qualquer doença proveniente desta água tão limpinha até então, foi ali que contraí até febre espanhola! A energia do bairro tinha ido pras cucuias e uma vela me aguardava nas escadas. Subi meus cinco andares. Ufa. Meu celular estava com 30% de bateria, o que muito me agradou, aí tomei um banho gelado, não pude lavar os cabelos, já que secador precisa de tomada, espirrei alguns jatos de shampoo seco recém adquirido e fiz minha maquilagem com a sexy luminosidade de uma vela. Conferi se o teste estava de pé. Sim, estava. E às 20h fui para a rua pegar um táxi, já preparada para um certo atraso. O caos na Terra era aqui. Todos os táxis ocupados. Os poucos que pararam se negaram a me levar até Perdizes. Garoa. Fome. O telefone toca e perguntam se estou chegando. Oi? Minha presença era quase que obrigatória! E eu não poderia desistir... "Calma que vou chegar!". Ando pra lá, ando pra cá. Táxis cheios. Trânsito parado. Taxistas indo pra casa. Levei fora de n deles... Eu estava sem a menor moral. Cadê aquela cena chiquérrima como em Sex And The City, quando Carrie levanta a mãozinha ou dá um assovio e já pára um eficiente veículo amarelo? Mas o gênero do meu filme ali estava mais para apocalipse... O calor se misturava com a chuva e dava aquela sensação de desespero de cabelo molhando, barra da calça idem. Avistei outro táxi. Meu sapato ficou preso no rejunte da calçada. Ótimo. "Moço, quanto tempo demoraríamos pra chegar em Perdizes?". Ele: "Se chegarmos, umas duas horas...". Ok, grata. O telefone moribundo toca e me disseram que me esperariam. Resolvo dar uns dez minutos na esperança de amenizar aquilo tudo, fui ao banheiro do complexo de cinema aqui perto, estava tudo ok, apesar do cabelo estar aquela beleza. Voltei pra rua. Cacei o décimo nono táxi e tivemos a ideia de, ao invés de seguir para Perdizes, eu poderia pegar o metrô na Paulista e de lá seguir para meu destino. Ufa! Assim, cheguei na Paulista, algumas estações da linha verde, desci no Metrô Vila Madalena, mais um táxi e cheguei. Arfando, às 21:40min, mas cheguei. Mesmo que eu fosse rouca, gaga e careca, eu mereceria esse trabalho! Fiz meu teste, ok, obrigada, liguei para mais um táxi me buscar e recebo a resposta: "Espera de 50min, a senhora vai aguardar?". Jamais! Desci até a avenida do metrô, de salto, na chuva e de lá, finalmente, um quinquagésimo sexto táxi me trouxe até a porta do meu lar doce lar, nesta hora sem água na entrada do prédio... Agora você me pergunta: valia a pena ir ao teste? Valia! Vai valer a pena, no final de tudo isso? Amanhã saberemos. E eu estou torcendo para esse ser meu segundo presente de Natal! Se a vida fosse fácil, se chamaria piriguete. E desistir é para os fracos. Se não sabe brincar, meu amigo, não desce pro play! Estou exausta... E amanhã tem mais perigrinação! Não pára, não pára, não pára, não! Beijo, me liga!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

III Turma de Relações Internacionais UNESP - Franca

O que temos de mais valioso é o tempo, alguns diriam. Eu reformularia: tempo todos temos, o que interessa é o que fazemos com ele. E completaram-se cinco anos que a III Turma de Relações Internacionais da UNESP - Franca abandonou os muros da universidade e enfrenta a vida aqui do lado de fora. E quanta coisa foi feita nesse meio tempo...! Foram-se os dias em que a preocupação era a prova do Zanetti. Foram-se as dúvidas sobre como era o bendito paper que a professora Rita queria e quando acabariam a primeira, a segunda, a terceira e a quarta greves...  Acabaram-se as sextas-feiras em que o professor Evaldo, que Deus o tenha, simplesmente não aparecia na faculdade... Não enfrentamos mais as filas do xerox, não precisamos mais ter paciência para usar a internet do Pólo e nem a santa paciência para enfrentar as filas homéricas para comprar os poucos tickets do RU. Não precisamos mais de reuniões para os seminários e mal se lembram do terror do Tarado da UNESP! Não existem mais os engrados de cerveja que iam de uma casa para outra. E definitivamente, foi-se o tempo que quatro reais era o suficiente para encher a cara de vinho e dançar até o amanhecer, fosse segunda, terça, quarta ou domingo... Hoje alguns já temem os trinta, outros não podem comparecer aos shows do Loolapalooza porque casamento é antônimo de economia, alguns moram juntos, outros já carregam alianças, tem gente acabando o mestrado, tem gente já no doutorado, tem um querendo virar escritor, outra com pompa de artista... Tem gente infeliz onde está e quer fugir pra algum lugar. Tem gente que não sabe em qual país ficar. Tem gente pra tudo quanto é gosto! Alguns mais esbeltos, outras barrigas cresceram, barbas idem e cabelos encurtaram, mas os corações continuam os mesmos, as histórias permanecem e a nostalgia teima em pipocar em amizades que juramos ser infinitas. Parece que foi ontem que cantávamos histéricas e devotas na beira da quadra torcendo para o nosso time de futebol, na cantoria mais fervorosa que aquela faculdade já viu: "Terceira Turma! De RI! Tudo de bom, é isso aí!"... Continuamos todos iguais mas cinco anos fazem muita diferença... O papo não é a faxineira da república e sim a casa própria. O x da questão não é festa e sim família. O que está em jogo não é o diploma, é a identidade. O medo hoje não é prova, é a vida. E mesmo que temerosa, fico curiosa para ver o que os próximos anos trarão. E devo dizer: que alegria reencontrá-los! Parabéns para todos nós porque só os fortes sobrevivem! E que venham os próximos cinco...

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

COMERCIAL SCHIN NO GRAU


Amor e ódio

Quando não estou na praia, de biquini, ou na piscina, também de biquini, eu odeio o calor! Eu odeio andar na rua no calor e principalmente, ter que ir ao banco pagar o aluguel e constatar que não, o meu cartão não está na bolsa. Eu odeio vestir calça jeans no calor. Odeio igualmente o cabelo molhado e a pele grudando, sabe? Eu odeio estar atrasada no calor, porque a correria faz elevar minha temperatura e consequentemente, abaixa o meu humor. E colocar roupa de ginástica? Dormir, então, nem se fala... Também odeio os mosquitinhos que acompanham o calor e também odeio, com todas as minhas forças, estúdio sem ar condicionado, especialmente, quando está calor. A maquilagem não dura, o cabelo desmancha, a roupa mancha, o corpo cansa. E hoje meu dia foi assim, com trabalho e muito calor, longe de qualquer piscina e bem distante do mar. Mas eu amo meu trabalho! Eu amo conhecer pessoas. Eu amo descobrir lugares. Eu amo inventar histórias e espalhar sorrisos. Amo do fundo do meu coração ter um filho aqui, outra filha acolá, uma amiga nova, um marido antigo. Só podia ser amor, não poderia ser diferente! A gente recebe para brincar... Brincar de ser, fazer vender, ilustrar e com isso, sentir e aprender. E eu simplesmente amo saber que posso fazer o que simplesmente amo, seja quando estou na praia, na piscina, na chuva, na fazenda ou numa casinha de sapê...

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Tudo novo, de novo

Comecei dezembro trocando os lençóis da cama, colocando as toalhas para lavar, guardando as roupas do varal, esvaziando os cestos de lixo, jogando os restos fora, embalada numa nova trilha sonora. Corri com tenis novos, inovei com um receita de saint peter com legumes e cereja no jantar e finalmente, durmo com a tranquilidade de ter as passagens compradas para meu Reveillon. 2013 não será um ano qualquer, escrevam o que estou falando! Apesar de que eu é que estou escrevendo e não falando e vocês, lendo, obviamente não precisam escrever, mas enfim...  Faço limonada com os poucos limões que me foram dados porque não adianta reclamar que estão azedos... Só a gente tem o poder de adoçá-los. Lembrem-se disso. Boa noite!

Ó, o mar!

Comecei a escrever e apaguei quatro vezes. Eu confesso que não sei como expressar meus sentimentos e pensamentos que se confundem, se fundem, findam e corroem. A poesia agora parece brega, a crítica injusta, a lamentação patética, o medo corriqueiro e a insatisfação eterna. Para evitar qualquer mal-entendido, deixo apenas estampada minha alegria por ter tido um final de semana tão delicioso com companhias tão deliciosas, com direito a sol, praia, água fresca e cerveja bem gelada. As coisas ruins eu pedi para a onda do mar levar... Ele era tudo de que eu precisava... Boa semana!