Ai, a vida... São tantos desgostos que às vezes não escrevê-los parece amenizar as dores que causam. Como se escondendo-os debaixo da coberta os fizesse mais brandos. Para que gritar em alto e bom som as perdas? As derrotas? As lágrimas? As saudades? Melhor digerir esses elementos e fingir, que talvez, eles nunca existiram... Porque às vezes a gente finge tanto e parece acreditar na própria mentira. E por que não? A única certeza que temos na vida é da morte, é o que dizem. E ironicamente, é a única coisa para a qual não estamos preparados. Se ame acima de tudo e de todos, te orientam. Mas aí vamos lá e metemos os pés pelas mãos e colocamos expectativas à frente de tudo, de todos e de nós mesmos. Aí a gente lamenta... A gente se arrepende... A gente chora de saudades e sente falta do que nunca foi. E a vida parece tão incerta e tão frágil... Por isso não escrevi desde meu último post. De palavras tristes os poetas são cheios... Mas, não vou ficar de mimimi no meu próprio blog, né, não às vésperas do fim do mundo e no meu primeiro dia oficial das férias! Porque apesar dos pesares, a vida é tudo que temos e também porque 2012 foi muito bom comigo e reclamar seria uma falácia. Deixamos a desejar em alguns quesitos, claro, mas nos superamos em outros e já fazemos planos incríveis e palpáveis para 2013. Quais são eles? Viajar mais, ir a mais shows, esperar menos e trabalhar demais! E dá-lhe calcinha amarela neles! E uma boa notícia: o ano ainda não acabou...
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
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