sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

No trabalho!

Estou eu aqui... desde às 7 da manhã. Não foi fácil dormir e muito menos levantar às 5 e meia, mas dei sorte por ter saído de casa com apenas uma garoinha. O pessoal está almoçando e eu diria que está sendo um dos melhores trabalhos até agora. Não preciso levantar, não preciso falar bom dia nem entregar panfletos, não tenho dor nos pés e as meninas são umas graças. Meu horário de almoço está chegando, já falei inglês, já falei espanhol, e me segurei para não detonar os quitutes do coffe break. Ansiosa para meu final de semana, fico por aqui, feliz por poder utilizar estas maravilhosas ferramentas da comunicação em pleno expediente!
Boa sexta-feira! Juízo, hein...

Chuva, chuva, chuva

Serei breve, de verdade.
Estou uma pilha de nervos, por n motivos...
Amanhã acordo às 5:30h, delícia! Mas nem posso reclamar... serei a única recepcionista de um evento trilíngue da Johnson&Johnson no Renaissance. Um cachê gostoso! Espero quê dê tudo certo.
Não contei para vocês mas gravei três locuções em uma produtora em Ribeirão. Aí, na minha tentativa falha de enviar para algumas produtoras daqui de São Paulo e trabalhar com minha voz - assim como me indicou Edi Montechi -, recebi um e-mail resposta amigável, onde a pessoa me deu dicas de como fazer e como não fazer tudo isso, relatando que quando iniciou a fazer locução, também cometia os mesmos erros. Me aconselhou a diminuir o tamanho das minhas fotos, o tamanho dos meus arquivos, me indicou programas que não faço a mínima ideia de como mexer, enfim. Tô fazendo tudo errado. De novo. E eu não tenho um plano B. Que medo de 2010 não ser meu ano dourado...

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Não foi dessa vez!

É, se eu não sumi, é porque não ganhei a Mega-Sena. Mas vou te dizer que tô chegando perto... acertei dois números, logo na primeira vez! Olha a sorte conspirando a meu favor... seguindo a escala, acerto três na segunda vez... quatro na terceira... cinco na quarta e seis na quinta! La la la la la... Me deixa sonhar um pouquinho, pô!
Voltei para São Paulo e advinha?! Chovendo. Lógico!
E seguindo a tendência tecnológica-social, agora tenho FaceBook. Na verdade, estou aprendendo a mexer nele. Mais uma parafernália para conferir, preencher e responder!
Trabalho na sexta-feira, 11h de evento bem remuneradas e depois das 18h, pa-pa-pa-party every day! Mais uma formatura se seguirá neste sábado e o esquenta já começará na sexta-feira...
Estou tentando manter a calma e fazer planos para a semana que vem. Mesmo sem nada em vista, não pretendo fugir desta vez. Preciso me mexer. Em todos os sentidos. O primeiro mês do ano está acabando e as novidades ainda são poucas... será que o ano começa mesmo só depois do Carnaval?! Espero que essa seja a resposta para tanto marasmo...

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Faz tempo...

A chuvinha cai lá fora e não há nada na televisão. Vim para a cama, tentei ler algumas notícias mas não fui além das manchetes. Fechei o laptop, voltei para o quarto e avistei uma lata sobre as prateleiras na parede, onde guardo há séculos cartas de uma grande ex-amiga. Ex-amiga não porque brigamos, mas porque nos afastamos, por questões geográficas e psicológicas da vida, sei lá...
Tínhamos uma mania lindamente louca de trocar cartas homéricas, trocando juras de amizades, confessando coisas que ou já haviam sido ditas ou que seriam posteriormente, fazendo comentários muitas vezes maldosos e invejosos, sonhando com os meninos... A expressão "que tédio" aparece nas quatro cartas agora lidas, e pensar que tínhamos apenas 11 e 12 anos naquela época! É... Faz tempo... Soltei algumas risadas com os planos dela de "vamos brincar de vender?" ou então "de brincarmos de escritório", já prometendo que naquele dia desceríamos. Explicarei melhor. Morávamos no mesmo prédio de um condomínio composto por 4 edifícios, e "descer" era nossa atividade preferida. "Vamos descer" era o equivalente a "Vamos à balada", e merecia a mesma produção: banho, perfume, topete no cabelo, já que tantos outros pivetes como nós lá moravam. Naquele tempo eu tinha medo de beijar na boca, embora fosse um dos meus sonhos tantas vezes com ela compartilhado. Mas eu não queria um beijo qualquer... eu queria "O" beijo, com "O" menino, em "X" situação. Obviamente que este beijo não assim aconteceu...
A gente não se desgrudava! Brincávamos de Barbie, berçário, loja, evocávamos espíritos - até recebemos algumas manifestações que acredito até hoje que deles -, jogávamos vôlei, ping-pong - éramos muito boas, inclusive! -, passávamos trotes nos paqueras que nem sabiam de nossa existência - um deles veio a se tornar um grande jogador de futebol e alguns outros eu cheguei a conquistar mais tarde... -, e acreditávamos que aquela amizade duraria para sempre. "Acho que nascemos para ser best friends", escreveu ela numa carta de julho de 97, arriscando um inglês parco mas que nos fazia sentir mais sábias e adultas. "Espero que conquiste todos os seus sonhos, especialmente o de morar em uma casa", ela me desejou. Não me lembrava deste sonho meu tão significativo que mereceu um adendo na carta, mas quem dera que meus sonhos hoje fossem tão simples como este...
"A vida é uma grande ilusão", diz a música de abertura da novela das oito. E nos iludimos com as promessas do "para sempre". Para sempre ficarão as lembranças, as experiências, as cartas... mas a amizade, não. As poucas vezes que a encontrei depois de me mudar de lá marcaram as trilhas distintas que nossas vidas tomaram e acho que nem tive a chance de relatar meu pseudo-relacionamento com um daqueles muleques que recebiam nossos telefonemas alguns anos depois.
Mas o "forever" de algum modo funciona. As histórias ficarão para sempre e eu não pretendo abrir mão destes manuscritos jamais. E nesta noite desejo que minhas atuais grandes amigas não se esvaiam na poeira do tempo. Hoje, em plena terça-feira, fomos ao cinema e comemos um japa, e vi que mais importante do que promessas e ilusões, é a alegria de poder comer milhares de sushis e discutir se paraplégicos sentem prazer sexual, sem esperar nada em troca, sem prometer o futuro, saudando sempre o passado...
Amo minhas amigas incondicionalmente!
Aliás, assista Amor sem Escalas! Vale a pena... mesmo eu tendo medo de me tornar um pouco parecida com o personagem de Georgey Clooney...

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Azar no amor, sorte no jogo

Ainda em terras californianas, hoje resolvi inovar e apostar na vida. Sim, apostei na Mega-Sena, pela primeira vez! Recebi uns sinais de Deus e uma luz me apontou 2 sequências de seis números, com os quais eu pretendo ganhar na quarta-feira. "Mas está acumulada?", perguntou minha irmã. Não, só 7 milhões. Eu até aceito dividir com outro ganhador, sem problemas. Já que a maré do amor anda rasa - praticamente seca -, por que não acreditar na sorte no jogo? A primeira coisa que eu faria? Recusaria todos os futuros trabalhos em eventos e arrumaria minhas malas e passaria uma temporada de estudos na Cidade dos Anjos, com direito depois a fazer um retorno para passeios pelo Central Park com minhas botas Gucci recém-adquiridas. E depois? Acho que tentaria comprar meu passe na Globo. Não custa tentar... quer dizer, custou 4 reais tentar. Mas é investimento garantido. Se eu sumir a partir de quarta-feira, é pela minha própria segurança, já estou avisando. Peço sigilo.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

E foi dada a largada!

Foi-se o primeiro trabalho do ano: Couro Moda. Super legal! Nada cansativo! Funções complexas! Joguei glitter e brilhei! Não vou me ater às reclamações, que são inúmeras. Me propus a fazer isso, não é?! O magro cachê paga meu aluguel (só o aluguel, não o condomínio), revi amigas, ouvi suspiros sobre os rumores da presença de Mateus Solano - que não passaram de rumores - e fiquei com dó da menina Maísa, rodeada de marmanjos quase se esbofeteando para tirar uma foto ou simplesmente vê-la. O que é a fama para uma criança? O cérebro ainda não totalmente desenvolvido e a falta de discernimento e de experiência de vida devem criar uma ilusão na cabeça dessa pobre coitada... e coitada se ela ficar mais velha e perder a fama. Mesmo eu também achando que ela é um anão, cheguei a me questionar sobre a mãe dessa criatura. "Eu não faria isso com minha filha", disse uma das minhas companheiras de stand. Mas Maísa estava sorridente, empolgada e parecia feliz com o bolso talvez uns 15 mil reais mais gordo. Se é que ela sabe o que são 15 mil reais... Eu na idade dela já sabia. Aos 4 anos fazia massagem em minha mãe e em meu pai esperando uma gorjetinha e me lembro que adorava a cédula do beija-flor, que tinha uma linda coloração verde e roxa... já mercenária, mas ainda um pouco desinformada sobre a evolução da economia nacional, acabei perdendo dinheiro com a desapercebida conversão da moeda no início da década de 90. Já aos 9 anos dançava É o Tchan no Natal para a família com o cachê pré-estabelecido de vinte reais. É... na verdade, não é da Maísa que eu tenho dó...
No terceiro e último dia de evento, a notícia de sermos liberadas mais cedo fez com que o sol brilhasse mais forte e os pássaros cantessem mais alto! Tratando-se de eventos, um minuto equivale a 10. Não é fácil. Mas pior mesmo eram as meninas no stand ao lado do nosso: eram manequins vivos segurando bolsas parisienses. "Nossa, parecem reais!", exclamou uma péssima observadora. É... quando você acha que está mal... alguém está pior do que você. Mas, trabalho cumprido e daqui uns 35 dias - se tiver sorte -, meu cachê será depositado.
Animada porém exausta, voltei para casa com o convite de curtir uma Mokaizinha. Dei uma cochilada revigorante... me maquilei... arrumei o cabelo... fiz uma bela caipiroska de abacaxi para entrar no clima... e o mundo desabou por 7h seguidas em São Paulo. A caipira dormiu ao meu lado e meus pezinhos agradeceram!
Amanhã tenho entrevista em uma nova agência, já com agenda marcada para um evento da Coca-Cola no Memorial da América Latina no começo de fevereiro. 3 dias de evento. 13h de trabalho. Cachê dez reais mais gordinho e com alimentação inclusa. É... paga meu Carnaval. Onde vou passar? Olha, incógnita. Ou Rio... ou Califórnia Brasileira... ou uma minúscula possibilidade quase impossível de curtir um esquemão em Salvador. É, ou Rio ou Califórnia.
Nesses dias onde a terra não absorve mais água, as encostas deslizam, famílias são soterradas, casas são perdidas, a tristeza é instaurada e as minhocas se estribucham no cimento - para meu total desespero. Alguém me explica por que michoca e bigato são os seres mais nojentos e assustadores do universo? Eu quase entro em pânico quando avisto um bicho alongado e rosado realizando um movimento peristáltico. E eu sempre avisto. Andando no Ibira hoje, ai ai ai... na segunda volta me ati a andar no meio da rua enlameada, o mais longe possível das duas calçadas, onde as chances de encontrar o animal moribundo são maiores. Quando morei em Montreal sofri bastante. Era um freak show de minhocas no caminho ao ponto de ônibus e especialmente na caminhada do metrô até o 1 Dollar Cinema, sendo muitas vezes inevitável pisar sobre elas. Trash. Dá até arrepio só de lembrar.
Mas é isso. Fui cobrada pelos fãs e principalmente por minha mãe para atualizar o blog. É que meu ânimo não anda lá essas coisas e não tenho muito o que contar. Na verdade, tudo isso que escrevi é mentira, porque nada me acontece e tive que inventar uma pauta para a postagem de hoje.
Nós somos frutos das escolhas que fazemos. E eu estou pagando o preço por isso.
Amanhã fujo para o interior novamente para descer até o chão na formatura de duas amigas. Próximo trabalho? Só dia 29. É tempo para botar os sentimentos em dia e as ideias em prática.
E ah! Eliéser não é mais meu paquera. Bobo, melodramático, pegajoso e para piorar, é o dono da pérola: "eu fiquei se matando". Não dá. Erro de português não dá. O único atrativo do BBB10 perdeu a graça. Demorou para eu começar a ler um livro após a novela...

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

O Novo Ano

Eu havia feito uma escala na minha cabeça prevendo que minhas férias acabariam na sexta-feira, considerando fim o meu retorno a São Paulo. Com isso, voltaria a escrever no meu blog - teoricamente puramente profissional - apenas após tal data. Mas... a fraca programação da televisão em plena quarta-feira me fez optar por usar a palavra escrita novamente e acreditem, eu estava com saudade de escrever! Na realidade, do que mais tenho saudade é de ter o que escrever, especialmente novidades artísticas quentíssimas... que andam mais gélidas do que as baixas temperaturas no hemisfério norte. Efeito Borboleta? Já assisti e não é filme para se ver duas vezes, já que a surpresa é o final. Batman - o Retorno vi há pouquíssimo tempo e dublado ainda?! Não dá, fora que entender o inglês na tecla SAP em baixo volume para não atrapalhar minha mãe que dorme no quarto bem ao lado, impossível. As tragédias do Haiti? Já vi... revi... li... pensei e agradeci por não estar na pele deste povo historicamente já sofrido. Não tenho o pay-per-view do BBB10 graças a Deus - senão estaria que nem uma besta extasiada com o nada frente à tela da televisão.
Aliás... por que é que a gente gosta de ver essas coisas, hein? Tragédia. Todo mundo adora ver cenas sangrentas e o jornalismo adora mostrar mães chorando por terem perdido precocemente seus filhos, esposas a ponto de explodir aguardando resposta do marido desaparecido, entrevistas inevitavelmente chorosas, onde todas as vítimas eram santos inteligentes e batalhadores. Por que fazer esse tipo de entrevista? E por que assistimos?! Que raiva. Assisti ao quase especial no Fantástico sobre a talentosa menina japonesa blogueira-cantora soterrada em Angra dos Reis. Você viu?! Tudo bem, os relatos e os lamúrios podem ter uma primeira tarefa de despertar os olhos da população e das autoridades para os perigos das construções nas encostas dos morros, mas peraí, né. Querem fazer o telespectador chorar e ficar grudado esperando novas notícias e novas desgraças? Um pérfido entretenimento: é a sociedade do espetáculo.
E o BBB? Eu nem passei perto da nona edição, até hoje não sei o nome dos participantes que volta e meia encontro em São Paulo. Mas... desocupada... sem fartas opções, acabei assistindo à estreia, já me apaixonei pelo Eliéser (eu e toda a mulherada do Brasil) e agora sabe Deus se a edição mais colorida da Globo prenderá minha atenção. Que não é válida dela, disso eu já sei. Mas cabeça vazia... é a velha história. Põe na frente, a gente come.
Mas nem vou falar de comer, não. Estou numa luta psicológica para perder esses três quilos que não me pertenciam um mês atrás! Eu e o Brasil inteiro, eu sei. Mas nem todos querem viver da imagem, não é. Eu tenho a obrigação de perdê-los e perder alguns outros mais... meta para 2010! Minha e do Brasil inteiro.
Hoje fui ao banco e ao conversar com minha gerente de conta resolvendo assuntos pendentes de 2008, tive que responder à fatídica pergunta "O que você está fazendo?". E hoje dizer que sou atriz me pareceu tão distante... Ano novo, velhas dúvidas.
Fiquei sabendo de um assassinato em legítima defesa na frente do meu prédio - "zona de condomínios de luxo da capital" - e pelo que me consta, dois assaltantes a menos para assegurar minha insegurança nas ruas dos Jardins. Meu Reveillon? A virada frustante mas a viagem... delícia! Meu Natal? Teve bacalhau sim, mas também teve chester, leitoa, lasanha, arroz com champagne e assalto três vezes seguidas na empresa dos meus tios com a dolorosa morte de um dos cachorros que nem chegamos a conhecer, mas que quase acabou com nossa magia do dia 25 de dezembro...
Segunda-feira começa o batente! Segunda-feira reacendo as energias amornadas pelo ócio de um quase mês de descanso não sei ainda se muito merecido. I gotta a feeling que 2010 será um ano bom. Eu e o país do futuro! I Gotta a Feeling foi a primeira música que ouvi neste novo ano, exatamente a meia-noite, quando eu chupava dedo na areia frente a uma das melhores baladas do Brasil porque cambistas não aceitam cartão de crédito. Os detalhes... eu deixo para uma outra hora.
Boa noite! E um fantástico 2010! Porque a gente merece... quer dizer, eu mereço, já o Brasil inteiro... não sei não...

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Empire State of Mind - Part II (Alicia Keys)

http://www.youtube.com/watch?v=-tvHMnWM4qc
Ooohh New York
Grew up in a town that is famous as the place of movie scenes
Noise is always loud, there are sirens all around and the streets are mean
If I can make it here, I can make it anywhere, that's what they say
Seeing my face in lights or my name in marquees found down on Broadway
Even if it ain’t all it seems, I got a pocketful of dreams
Baby, I'm from New York
Concrete jungle where dreams are made of
There's nothing you can't do
Now you're in New York
These streets will make you feel brand new
Big lights will inspire you
Let's hear it for New York, New York, New Yoooork!
On the avenue, there ain't never a curfew, ladies work so hard
Such a melting pot, on the corner selling rock, preachers pray to God
Hail a gypsy cab, takes me down from Harlem to the Brooklyn Bridge
Some will sleep tonight with a hunger for more than an empty fridge
I'm gonna make it by any means,
I got a pocket full of dreams
Baby, I'm from New York
Concrete jungle where dreams are made of
There's nothing you can't do
Now you're in New York
These streets will make you feel brand new
Big lights will inspire you
Let's hear it for New York, New York, New Yoooork!
One hand in the air for the big city,
Street lights, big dreams all looking pretty
No place in the world that can compare
Put your lighters in the air, everybody say yeah, yeah, yeah, yeah
In New York
Concrete jungle where dreams are made of
There's nothing you can't do
Now you're in New York
These streets will make you feel brand new
Big lights will inspire you
Let's hear it for New York, New York, New Yoooork!

Ainda na ressaca de Floripa... Já já estou de volta!


Voando...


FELIZ 2010! Nesse ano, ou vai ou vai!