segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O que fiz hoje...?

Bom... foi um dia ordinário.
Acordei com o telefonema de uma amiga dizendo que havia me indicado para uma propaganda de liquidificador da Arno. Liguei para o contato passado, enviei minhas fotos e agora é só aguardar ser escolhida ou excluída pelo cliente. Sem teste nem nada. Seria incrível! E o cachezinho, uau! Salvaria todo o meu mês! Torce aí, gente. Mas torce de verdade! Tudo bem que estavam procurando mulheres de 25 a 30 anos... mas como é foto, dá para enganar. E tudo bem que o tempo de veiculação é 3 anos e o cachê relativamente baixo para tamanho período... mas seria muito bem-vindo. Agradeci imensamente esta amiga. Ela ainda vai me ajudar bastante... Esse foi meu único ponto alto do dia.
Aí fiz meu almoço... briguei com a atendente da assistência técnica da Samsung, já que duas semanas se passaram e nada da minha televisão... fui ao supermercado... comprei Superbonder - que há uma semana estava enrolando para comprar - e que já resolveu minha vida... fui andar no Ibirapuera... assisti ao jornal e à novela pelo celular... fiz meus exercícios da fono... e aqui estou.
Hoje estou fisicamente exausta. Estranho. Tudo meio que dói, me senti pesada caminhando... talvez porque subi hoje na balança e a consciência pesou. Não só a consciência, na verdade. Odeio o problema de peso... odeio o problema do "r"... odeio não ter trabalho. Receberei amanhã mais dois cachês depois de transcorrido um mês dos trabalhos e minha fatura do Visa cai dia 11. Aí sim vem a tristeza de ainda não conseguir cobri-la com um salário ou com meus míseros cachês. Isso dói, todos os meses, desde que me tornei economicamente emancipada. E como dói.
Meu tio me ligou hoje de Ribeirão, perguntando se eu teria ou saberia como ter o contato de Lya Luft. Isso para mim soou esquisito, já estou longe de ter tal contato. Ele disse: "Mas você que é da área, não conhece ninguém que teria?". Tio Luiz, muita calma nesta hora. Eu ainda não sou nada nesta cidade. Não sou da área. Um dia, quem sabe, terei contatos muito mais quentes do que ela... e aí sim, poderei te passar.
Não devo ter passado no teste para o curta Valentina, já que duas semanas se passaram e não obtive nenhum retorno. Ok.
A faxineira veio depois de quase 20 dias de sujeira... e posso pisar livremente no chão. Mas é isso. O tempo está fechado na capital. Mas hoje, na verdade, para mim não fez a menor diferença.
Planejo uma viagem inusitada e libertadora para Ubatuba no próximo feriado... espero que dê certo! Uma prainha, nesta altura do campeonato, seria revigorante, especialmente se acompanhada de uma linda companhia...
Boa noite...

Final de semana! E começo de uma nova...

Depois de um lindo sábado de sol, piscina, risotto de camarão, Shopping Morumbi, um japa delícia e não tão caro e companhias para lá de especiais... o tempo fechou em São Paulo e São Pedro derrama suas lágrimas de desgosto sobre a capital.
Até ontem de madrugada continuei meu intensivo de Mulher-Gato. Assisti ao Batman, o Retorno, revi cenas e mais cenas e fiquei impressionada como aquele filme é fantástico. Tim Burton estava inspirado! Danny deVitto idem. Michelle Pfeiffer, nota dez! Michael Keaton... hum... me irritou um pouco, sempre fazendo biquinho. Aliás, o Batman é sempre o mais frau (você conhece o termo frau, né? Ele faz parte de meu vocabulário desde que me entendo por gente, mas nunca havia escrito no blog...) dos filmes. Por exemplo, nem preciso entrar nos méritos de Heath Ledger neste último, né... E agora sei tudo sobre Selina Kyle. Selina sempre foi pisoteada pelo mundo e pelos homens, sem se dar nem merecer seu devido valor e sendo rebaixada à escória do mundo. A secretária é morta pelo ganancioso prefeito de Gotham City mas ressussitada pelos gatos, recebendo direito às famosas sete vidas. E agora era hora de, como Mulher-Gato, pisar naqueles que a esmagaram durante sua patética jornada. É uma vilã com um background compreensível, amargurada com o amor e a vida, que vê na vingança a sua única saída. Deveria ter muita Mulher-Gato por aí... acontece que a maioria não tem a bravura da personagem de Michelle Pfeiffer e continua a ser açoitada pelo que gosta de achar que é "destino" ao invés de dar uma reviravolta. Eu continuo achando que "a vingança virá a cavalo", mas nada impede que possamos montar no animal para que ela chegue mais rápido. "Life is a bitch. And so am I", diz Mulher-Gato.
E por isso hoje a festa foi bacana demais! Mesmo sem ensaio e eu sendo a única novata, com receio de estragar a apresentação daqueles que já completam aniversário na Estação Felycidade, mandei bem. O Show de Heróis é muito legal e as crianças ficaram vidradas nos Power Rangers, Batman, Robin, Homem-Aranha e Mulher-Gato. Mesmo eu sendo a única vilã do show, conquistei o posto de super-heroína com aval de nossos espectadores! Acho que estou começando a gostar desse negócio... Ouvi comentários do tipo: "A mulher que faz a Mulher-Gato é show", de um convidado e "Quem fez a Mulher-Gato?", quando já estávamos com nossas roupas de mortais, "Você?! Olha, ficou muito legal, viu!", de uma das coopereiras do buffet.
E cheguei em casa às 17h. Com dor na panturrilha e cabelos molhados de suor (da máscara de borracha + das danças e da perfomance), não tive forças para descer até o Ibirapuera nem pegar um cinema. Fiquei em casa... desejando uma Pizza Hut e pondo algumas coisas em ordem e alguns papos em dia.
"E a semana, vai ser puxada?", me perguntou minha amiga xará. Quem dera... quem dera... ainda não tenho planos, a não ser o supermercado em breve, minha terceira sessão de fono e uma prometida ida à ShoeStock.
Feliz segunda-feira! Meu sono hoje vai ser gostoso, pois além de merecido e sem hora para acabar, tenho a trilha sonora de uma chuvinha que cai lá fora batendo aqui na minha janela...