Tomei meu banho, fui ao salão, arrumaram meu cabelo, fizeram uma maquilagem (feia por sinal...), tomamos um belo café e às 7h já estávamos no autódromo. Mas o pessoal foi chegar mesmo depois das 9:30h. Somos em quatro meninas na arquibancada do Santander. Nosso trabalho? Dar boas-vindas a quem chega, informar onde ficam banheiro e lanchonete, e uma vez que todos já sabem onde são banheiro e lanchonete, ficamos à paisana, assistindo à corrida, tentando entender alguma coisa e tirando fotos. Fotos e mais fotos. E nisso o pessoal começa a se embriagar... encher o saco... o tempo começa a fechar... a chuva começar a cair... e frio (meu pior inimigo) teima em piorar. E nós, de vestidinho e meia calça!
Nossa alimentação é à base de hot pocket, tudo bem saudável. Enfim. Saímos de lá já eram mais de 18:30h, batendo o queixo, irritadas com os únicos quatro remanescentes no local e já sem grandes atividades. Sabe que horas cheguei em casa? 21h! Para um trabalho que estava previsto 12h de duração... contamos mais de 15h de trabalho. Em condições sempre adversas e nada instrutivas, com informações desconexas e ninguém se lixando para nosso frio, cansaço, fome, irritação.
Mas ouvir pela primeira vez o barulho dos carros de corrida foi fantástico! Mas por 20 minutos já basta. E depois ainda veio a Stock Car e depois Fórmula 3. E dá-lhe paciência! Eu imaginava o autódromo diferente... mais refinado, talvez. Que nada! E amanhã rolam duas meias-calças e uma blusa por baixo do vestido... e fato que, como essa cidade me ama, estará mais frio do que hoje.
Todos os bares da Paulista estão agora lotados. E vou dormir... meu despertador tocará às 4h. Hoje foi mais um daqueles dias que dá vontade de jogar tudo para o alto. Mas só que você sabe que não dá para jogar tudo para o alto...
Nos falamos...