Enquanto o mundo se estremece com o risco crescente da gripe suína; enquanto Ronaldo - O Gordo - se supera a cada jogo e se declara "a pessoa mais feliz do mundo" lembrando uma fênix - que renasce das cinzas -; enquanto Dilma supera a retirada de um linfoma; enquanto o Maranhão se afoga em enchentes; minha luta continua.
Hoje confesso não estar em um dia muito bom... cheia de dúvidas e receios... com um convite para fazer um teste para um longa no Rio de Janeiro em 10 dias que ainda não sei se vou, se devo, se é sério, e que está me consumindo. Outro enorme detalhe que me consome é o que vou fazer e onde vou fazer no meu segundo semestre e o que estou fazendo da minha vida.
Estou até com uma pseudo dor de cabeça, e nunca tenho dor de cabeça. "Você está muito pilhada", disseram as meninas. Devo estar mesmo, devo estar...
Tem um bolo quentinho de cenoura aqui em casa e estou me segurando para não devorá-lo, mesmo após dois pedaços que afundaram minha tentativa de dieta ao longo do dia.
Recebi a notícia do falecimento de um professor da faculdade. Professor bem excêntrico, poderia dizer. Meu último contato com ele foi no 4o ano, numa briga quando o coloquei na parece após faltar 3 semanas e nem dar satisfação para seus alunos, quando desabafei os 4 anos de raiva e incertezas que sofri ao longo da graduação em relação a sua falta de seriedade, didática e comprometimento, apesar de ser um cara extremamente inteligente, articulado, interessante e único. Também não sabíamos de sua doença: câncer. É o segundo professor unespiano que "vai embora" em um ano por conta dele.
Melhor ver um pouco de televisão... esquecer todos os afazeres eletrônicos, e todos os obstáculos que vão e voltam na minha mente e relaxar.
E ainda tem gente que acha que estou num vidão aqui em São Paulo...