quarta-feira, 27 de julho de 2011
Aê, timê! Vamô!
Era assim que vibrávamos quando um ponto era feito na quadra de vôlei. E numa alegria imensa, as seis jogadoras se reuniam no meio da quadra, colocavam suas mãos umas sobre as outras remetendo ao famoso "uma por todas e todas por uma", só que de maneira mais rápida e desordenada, já que uma nova disputa por um outro ponto se seguiria após o apito do juiz. E assim como no esporte, continuo a vibrar, seja na rua, seja na sala, seja de pijama na cozinha lavando as louças numa quarta-feira preguiçosa, onde e quando quer que receba uma nova notícia - uma nova boa notícia. Só que no meu time só tem eu. Eu saco, eu levanto, eu ataco. Mas dependo, claro, do adversário, se ele vai defender ou não. Da qualidade da bola. Das condições da quadra. Dependo também daquela que não pode faltar em nenhum grande jogo: a torcida. Barulhenta ou silenciosa, ela se faz presente em cada jogada, te dá ânimo e fôlego quando o corpo e a mente parecem não mais aguentar e as regras parecem não existir. A verdade é que torcemos juntos, torcida e adversário, eles e eu, sempre por um bom espetáculo.
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