terça-feira, 24 de setembro de 2013
Tanta coisa...
Eu queria ter escrito antes para ter registrado as emoções fresquinhas mas a agenda não permitiu. Minha semana passada foi sensacional! Quatro jobs na agenda é coisa rara de se acontecer... Estava eu lá em Cotia quando vejo que tenho chamadas perdidas, inbox e mensagens no meu celular que diziam mais ou menos assim: "Comercial urgente amanhã para LocaWeb! Cachê X! Topa?". Como não topar, me diz?! E então gravei mais feliz e contente o segundo programa da Wurth TV... O comercial em questão já já estará na Band e aqui no meu querido blog, aguardem! Aí... Quinta-feira era o grande dia do show de John Mayer com a abertura de Phillip Phillips. Freelancer que sou, reservei o dia para isso e até declinei uma gravação em Campinas. Antes fui até o Anhembi buscar meu ingresso e as fãs já se aglomeravam nos portões e os seguranças me informaram que o show começaria às 21h. Ok. Voltei para casa e no caminho, surprise, surprise! Notícia de que fui aprovada para um comercial de uma concessionária em Cuiabá! Embarcaria na sexta e gravaria no sábado! Delícia! É assim que eu gosto... Aí ok, passei o dia com frio na barriga, já escutando o setlist do meu amado Phillip Phillips. Como iria sozinha, resolvi não sair com muita antecedência para me poupar da solidão durante os espetáculos. Chamei o táxi. Que demorou... Demorou... Mas tudo bem, tínhamos uma hora para chegar até lá, tranquilo. E a 9 de Julho parada. Começou a tensão. E eu contava apaixonada para o taxista o porquê de estar indo sozinha naquele show. 20:20h e a 9 de Julho ainda parada. Então, pela primeira vez na vida tive a ideia mirabolante de usar o Waze, que nos levou por uma rota alternativa que mostrava que às 21h eu estaria vendo o show começar. Andamos bem mas o relógio já se aproximava das 21h. Desci do táxi, agradeci imensamente pela compreensão de tamanha agitação e corri. Corri. Desviei de pessoas na calçada. Faltavam alguns minutos para as 21h. Meu portão de entrada era o 28. Logo ali! Mas... As grades me fizeram correr até o 25 e retornar para o 28. E nisso eu escutava Hold On eo desespero era crescente. Corria. Corria. Às 21h entrei na Pista Premium, lotada. Perguntei para um pessoal ao lado: "Faz tempo que o show começou?". E tive a triste reposta: "Começou pontualmente às 20:45h.", como o site avisava. Pânico. Andei pouquinho mais e perguntei: "Você conhece as músicas dele?". "Não...". Ok. Aproxmei pouquinho mais e um grupo de meninas disse que sim, ele havia tocado Get Up Get Down e Gone, Gone, Gone - a minha preferida. Lágrimas se escondiam detrás de olhos tristes e arrependidos. "Burra!", eu pensava sobre mim mesma... E então Phillip começou a tocar Wicked Game. Eu resolvi que não ia filmar nem fotografar. Eu queria absorver cada minuto daquele show. Foi lindo. Só eu e mais umas três pessoas cantavam. Tocou mais duas. Aí fez uma introduçãozinha de Let's Get It On do lendário Barry White e tocou Home! Essa a galera conhecia! Ah, que coisa mais linda! Eu estava numa posição terrível na lateral do palco, o tempo era curto para procurar um lugar melhor. Pisei e ali fiquei. E de repente Phillip diz: "Have you all a good night!" e as luzes se apagaram. Eram 21:30h. Pera aí! Como assim? Gente, alguém me ajuda, vou ter um ataque cardíaco! Ele tocou 45 minutos? E eu perdi 15, é isso mesmo? Eu sou a fã mais burra do planeta, confere? Confere. Eu queria chorar. E comprei um cerveja, por 8 reais. Aproveitei os picos quando o meu 3G funcionava e desabafava com amigos e irmãs sobre minha decepção, minha tristeza, minha raiva de mim mesma por não ter saído mais cedo de casa e o meu gostinho de quero mais... Mas paciência, agora ela beber mais umas cervejas por 10 reais - inflação braba no Anhembi! - e curtir John Mayer. Showzaço mas confesso que conhecia 1/4 das músicas... E os casais se beijando. E os fãs de John cantando. E eu. Para piorar, ainda deixei cair meu Iphone no chão e rachou a tela. Mas isso foi mero detalhe. Voltei para casa com choro engasgado porém emocionada. Não foi exatamente o que tinha sonhado, nem telão colocaram para meu querido Phillip, que ainda tem muito a aprender no palco... Mas foi sensacional! Valeu cada minuto dos meus parcos 30 minutos... Recuperada do trauma, sexta-feira gravei mais uma rápida locução para SENAC já com a mochilinha pronta para seguir para Guarulhos, que estava pior que o Terminal Tietê em véspera de feriado... O calor já começou ao entrar no avião. Primeira vez que voava de Avianca. Roubaram minha janela. "Oi, então, essa poltrona é minha.". Nem no Cometa isso acontece... Se fosse corredor, tudo bem, eu deixava passar mas janela, não, a janela é minha. Aí cheguei no meu destino às 19h local com uma temperatura super agradável de 33 graus. Sim, 33 graus à noite. Ar condicionado lá não é luxo, é sobrevivência, nos alertou o taxista. A gravação no dia seguinte foi super tranquila e divertida, e tudo isso pode se tornar um job mensal. Inshalá! Voltamos para o hotel, um sorvetinho e bora pro aeroporto novamente. Cheguei em casa quase 1 da manhã de sábado. E adorei que estava exausta de uma viagem a trabalho! Além de show, viagem, trabalho... temos uma nova integrante na família: uma Chow Chow preta linda que eu estou quase infartando para conhecê-la. O nome dela? Preta. E o meu apelido em casa? Preta. Hum... Um cachorro era tudo o que eu mais queria nesse momento! Tudo bem que ela não estará aqui comigo em São Paulo mas já amoleceu o meu coração... Bom, essas foram as emoções mais fortes que poderiam ser descritas neste blog público. O resto a gente guarda para depois... Amanhã tenho mais uma gravação de um institucional para Citroen e é isso. Feliz, feliz, feliz e com a conclusão de que ser fã é algo muito, muito difícil. Boa semana!
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