Acordei, fui à academia toda feliz, encontrei os artistas que sempre encontro no meu horário de treino, comecei a desenvolver uma pseudo-amizade com um em especial, voltei para casa, fiz meu almoço e liguei meu computador. Recebi resposta de alguns contatos e enviei material para mais dois que faltavam. Uma hora depois, recebo uma ligação simpática de DDD 21, de um produtor que acabara de contatar. Ele me perguntou sobre minhas possibilidades de ir ou morar no Rio de Janeiro e me perguntou se eu autorizava o envio de meu material para o casting da próxima novela das 6, pois eu me encaixava no perfil procurado, esclarecendo que a maioria de seus trabalhos está vinculada à Rede Globo. Não preciso dizer qual foi minha resposta, não é?!
É, gente. Acho que terei um novo endereço e UF no segundo semestre... Mesmo essas oportunidades não dando certo, pretendo tentar por lá... vejo a cada dia que é possível, sabe? É possível.
Antes de seguir para minha aula de teatro, fui fazer o teste para um sitcom do pessoal do 4o ano da Cásper Líbero. Um estúdio animal e fui mal. Bem mal. Não me concentrei, já cheguei e fui fazer direto, sem recapitular nada, sem rever nada, sem respirar fundo de verdade. Pelo menos era permitido e até bem visto improvisar. Droga. E era tão simples... tão gostoso de fazer...
Teste é um lixo, estava eu agora conversando com um "amigo de profissão". É pior do que vestibular. São apenas alguns segundos ou minutos e pronto. Sem segunda chance para seu psicológico. É agora ou agora. Mas, ossos do ofício...
Essa vida de testar e esperar é difícil. Bem difícil. Mas, ao plantar as sementes e sempre regar e regar, não me resta nada mais além de esperar. Esperar... porque no final, espera-se que tudo dê certo! E vai dar.