Desculpem-se pela minha displisciência! Tenho andado ausente pela falta de novidades profissionais. Na vida pessoal teria alguns bons episódios para contar, mas a polícia ronda o mundo virtual e é sempre bom evitar os olhos mais obesos, já que pretendo começar este ano do jeito mais light possível.
Este mês me retirei da capital por motivos que agora não vêm ao caso. Motivos por ora maiores, eu diria. Mas fiquem tranquilos, está tudo mais do que certo! Me preocupa o fato de estar fora do mercado em janeiro, mas considero-me ainda de férias porque, a partir do início de fevereiro, quero ligar minha turbina e decolar para além da estratosfera e é aí onde ninguém mais me segura!
Mas o ano novo começa com grandes e velhas tragédias para alguns de nossos compatriotas. A chuva e a terra despencam em forma de cascata e levam vidas, e levam sonhos, e levam a paz deixando em seu lugar, o desespero. Se culpa do homem, da natureza, dos deuses ou de Satanás, o mínimo que posso fazer, além de acompanhar o espetaculoso contar dos números, é rezar pelos mortos e pelos vivos que restaram. Ó vida, ó céus!
Mas é e sempre foi assim... os tombos servem para ralarmos o joelho, cicatrizarmos a ferida e andar pomposos novamente. Sempre será assim. Se não fosse, nosso planeta não chamaria Terra e sim Paraíso.
Fora isso, ando cogitando a possibilidade de desligar o blog. Acho que as coisas se complicarão daqui para frente e nem nome aos bois poderei dar mais. Quando a brincadeira fica séria, as palavras se tornam provas apesar de também entretenimento. Não fiz uma faculdade que me ensinasse a acobertar as verdades, e livro aberto que sou, será uma tarefa árdua mascarar personagens e esconder conquistas. Não sei mais até que ponto o blog vale a pena... Talvez volte ao meu diário, escrito à mão - para treinar a caligrafia que já caiu em desuso - e guardado embaixo do colchão... Peço opiniões. Alguém as tem? Este pequeno relato da vida real lhes faria falta?
No aguardo, um beijo!