terça-feira, 2 de março de 2010

Trabalhei... e trabalhei!

Enquanto o mundo se acaba em terremotos, tsunamis e ciclones, eu estava me acabando de ócio. Até que ontem fui Mulher-Maravilha. "Mas isso é fantasia", diziam algumas crianças. "Fantasia? Não, não. É minha roupa, ou você acha que super-herói pode salvar o mundo pelado?" - eu retrucava. "Então por que você não voa?" - espertinhos... "Porque se eu voar, vou bater na estrutura do buffet, nos cabos e nas luzes, o teto vai desabar e todo mundo vai morrer. É isso que você quer? Mas se você quiser, eu voo, aí a festa vai acabar...". Fim de papo. Nem sempre precisamos ser tão sutis com as crianças...
Minha noite de domingo foi embebida no melaço de Idas e Vindas do Amor - elenco grandioso, histórias batidas, diálogos mornos e não me fez sair apaixonada do cinema, como Simplemente Amor, por exemplo, fez.
E hoje... segundona... o despertador tocou às 7h, mas para minha querida amiga que aqui repousou e tinha uma finalíssima entrevista de trainee. Depois de conseguir um táxi na chuvosa manhã que São Paulo parou, voltei para a cama... sem perspectivas... pedindo uma luz a alguém lá de cima... pensando nas contas... no presente... no futuro. Levantei a poeira, troquei minha roupa de cama para uma nova semana - como se novos lençois trouxessem boas novas - e comecei a caçar agências e contatos de evento no Orkut dos amiguinhos sofredores. E lá se foram alguns e-mails... e poucas respostas.
Fiz meu almoço, sem o mínimo ânimo de inovar - encontrei um bicho verde gigante no brócolis que me arrepiou até os pêlos que estão para nascer, lutei com ele, comigo mesma e lá se foi descarga adentro -, e meu celular tocou! Tchanã! Frio na barriga, quem será? Recepção na festa de abertura da novela Uma Rosa com Amor, do SBT. Quatro horinhas de trabalho, perto de casa, cachê gostoso e repeteco do trabalho da novela passada. Algumas celebridades, muitas pseudo-celebridades, uma "promessa" de um auditor apaixonado para me colocar lá dentro, o encontro com minha fono que quase não me reconheceu, o não-encontro com um diretor que já me esqueceu, colegas de curso e trabalho, bebidas depois e pitis consequentes, meia-noite já estava em casa.
Menino, mas tá um frio! Um frio digno de inverno! Medo do que virá... Fiz minhas unhas, cortei meu cabelo e uma luz se acendeu em meio às trevas.
"Eu quero te ver lá dentro", disse Edi Montechi. Será hora de pensar num plano B?!