Se a Academia premiasse as mais magras, Angelina Jolie certamente levaria a estatueta este ano. Ontem assisti ao A Troca (Changeling), e realmente se trata de uma atuação impecável e de uma magnífica história sobre a força de uma mãe em busca de seu filho desaparecido e em prol da justiça nos EUA na década de 20.
Clint Eastwood me fez pensar sobre a evolução da justiça e dos direitos humanos. Obviamente ainda se tem um longo caminho a percorrer, a polícia ainda detém mãos de ferro, crianças e mulheres ainda são injustiçadas, uma base em Guantánamo só agora é desativada, o mundo ainda é muito machista. Mas Christine Collins marcou as páginas da história da Cidade dos Anjos, deixando vestígios de uma bonita lição: nunca começar uma briga, mas sempre terminá-la. "Go to the wall on your principles!".
Mas que ela está magra demais, ah, isso ela está. Você assistiu ao filme? Reparou nas mãos cadavéricas dela? Eu, hein! Assim, eu daria o Oscar para Kate Winslet, caso se tratasse de uma disputa de saúde e beleza, já que The Reader ainda não estreou em Ribeirão, e logo, ainda não assisti.
Mas A Troca vale muito a pena.