Sua morte já estava sendo anunciada há tempos por sites sensacionalistas e por isso assumo não ser grande surpresa a grande notícia do dia. Morre o Rei do Pop, o imperador da bizarrice, o intérprete de Thriller, o cantor de Billie Jean, o andróide, o dançarino, o único a ter sua própria Disney no quintal de casa, o pedófilo, o inventor do moonwalk: morre aos 50 anos, Michael Joseph Jackson.
O clip de Black or White, com Macaulay Culkin - na época o ídolo (e o meu ídolo) infanto-juvenil - marcou minha infância! E depois surge o boato de que até o astro mirim sofreu abusos do King of Pop...
E o terror do clip Thriller? Eu cheguei a dançar Thriller no final da peça "A máscara da morte escarlate" na minha 8a série. Também memorável!
Uma pele pálida que ninguém até hoje sabe explicar... Química? Doença? Plástica? Um nariz cada vez mais cadavérico e ponteagudo, rolando rumores de que era prótese e que caiu durante uma apresentação do cantor... cabelos de boneca! Nem meus professores de biologia sabiam explicar a mudança de cor de Michael. Uma mutação única no universo!
Endividado em 200 milhões de dólares, envolvido em denúncias de abusos sexuais contra crianças, e certamente uma pessoa tão perfeccionista e tão infeliz... A carreira de Michael, que na prática nem mais existia e havia se tornado apenas boas lembranças, tinha planos de turnê com ingressos esgotados para o segundo semestre, deixando muitos - como Luciano Huck e Angélica - com ingressos na mão e com um gostinho de "quero mais", gravando na história uma discografia ímpar e um estilo inigualável. Deixa-se um legado pop intransponível!