Ontem deu tudo errado!
Ainda bem que existem pessoas espertas que contrastem com a picaretagem no mundo... Acordei cedo, já cansada e com meu sono atrasado de toda a semana. Mas, pelo amor à arte e mesmo desejando nada mais do que minha cama, fui ao segundo ensaio do grupo X de teatro. Terminei meu dia com a seguinte frase: “Agradeço a oportunidade, mas estou fora”. Lembra-se dos “anos de chumbo”, época em que brasileiros eram ludibriados pelos discursos progressistas e ufanistas dos governantes? Época de números econômicos atraentes mas quando aqueles que questionavam a ideologia dominante eram torturados e mortos, e assim, condenados ao ostracismo? Pois então. De sábado para domingo, fui de possível futura atriz de Hollywood a alvo de indiretas infundadas pelo simples fato de que penso. Porque penso, questiono e não me deixo enganar facilmente, e com isso, poderia – como um vírus – contaminar o resto do grupo a abrir os olhos contra os discursos baratos daqueles “profissionais” de background obscuro e que profanavam lindas cifras de cachês e floriam as linguagens teatrais assim como faziam os antigos sofistas. O ator muitas vezes se submete a incertezas e cai no conto do vigário pensando no “e se”... Durante meu feedback vi máscaras caírem de um modo espetacular... Desculpa, mas a minha dignidade falou mais alto ontem, mesmo eu sendo “verde” neste mundo fantástico das artes, e fui embora dizendo “Espero que a gente se encontre lá na frente”. Ah, a gente ainda vai se encontrar. Just wait and see, babe. Ainda bem que me livrei de uma fria antes que ela esquentasse... eu preciso aprender a seguir mais a minha intuição para me livrar de futuras frustrações... Para cima de mim, não!
Após este episódio surreal, voltei para casa, fisicamente e psicologicamente exausta, e tudo o que desejei foi escapar pelas portas fantásticas do cinema. Queria assistir Ele não está afim de você, acompanhada apenas de uma pipoca, que seria o bastante. Sessão lotada. Que raiva...
Voltei para casa... abri meus e-mails... e vejo que não passei em um dos testes para curta da ECA – mesmo sabendo que não ia passar, já que fiz o teste após 4 ônibus e 2h de viagem para chegar na USP num sábado à tarde... o que mais poderia dar errado? Nada, já que era o fim do dia e o começo de uma nova semana.
Já diz o ditado que tudo o que começa mal, termina mal. Não acredito nesta constante, mas o conturbado caso desse grupo de teatro que depois se confessou contraditoriamente um não-grupo de teatro começou mal e terminou pior ainda. E espero que não seja assim com minha semana, que promete grandes surpresas, uma entrevista, uma sessão de fotos, um japonês especial hoje com duas amigas do coração e um carnaval fora de época no fim de semana... outra deliciosa válvula de escape da qual eu serei obrigada a participar...
Ainda bem que existem pessoas espertas que contrastem com a picaretagem no mundo... Acordei cedo, já cansada e com meu sono atrasado de toda a semana. Mas, pelo amor à arte e mesmo desejando nada mais do que minha cama, fui ao segundo ensaio do grupo X de teatro. Terminei meu dia com a seguinte frase: “Agradeço a oportunidade, mas estou fora”. Lembra-se dos “anos de chumbo”, época em que brasileiros eram ludibriados pelos discursos progressistas e ufanistas dos governantes? Época de números econômicos atraentes mas quando aqueles que questionavam a ideologia dominante eram torturados e mortos, e assim, condenados ao ostracismo? Pois então. De sábado para domingo, fui de possível futura atriz de Hollywood a alvo de indiretas infundadas pelo simples fato de que penso. Porque penso, questiono e não me deixo enganar facilmente, e com isso, poderia – como um vírus – contaminar o resto do grupo a abrir os olhos contra os discursos baratos daqueles “profissionais” de background obscuro e que profanavam lindas cifras de cachês e floriam as linguagens teatrais assim como faziam os antigos sofistas. O ator muitas vezes se submete a incertezas e cai no conto do vigário pensando no “e se”... Durante meu feedback vi máscaras caírem de um modo espetacular... Desculpa, mas a minha dignidade falou mais alto ontem, mesmo eu sendo “verde” neste mundo fantástico das artes, e fui embora dizendo “Espero que a gente se encontre lá na frente”. Ah, a gente ainda vai se encontrar. Just wait and see, babe. Ainda bem que me livrei de uma fria antes que ela esquentasse... eu preciso aprender a seguir mais a minha intuição para me livrar de futuras frustrações... Para cima de mim, não!
Após este episódio surreal, voltei para casa, fisicamente e psicologicamente exausta, e tudo o que desejei foi escapar pelas portas fantásticas do cinema. Queria assistir Ele não está afim de você, acompanhada apenas de uma pipoca, que seria o bastante. Sessão lotada. Que raiva...
Voltei para casa... abri meus e-mails... e vejo que não passei em um dos testes para curta da ECA – mesmo sabendo que não ia passar, já que fiz o teste após 4 ônibus e 2h de viagem para chegar na USP num sábado à tarde... o que mais poderia dar errado? Nada, já que era o fim do dia e o começo de uma nova semana.
Já diz o ditado que tudo o que começa mal, termina mal. Não acredito nesta constante, mas o conturbado caso desse grupo de teatro que depois se confessou contraditoriamente um não-grupo de teatro começou mal e terminou pior ainda. E espero que não seja assim com minha semana, que promete grandes surpresas, uma entrevista, uma sessão de fotos, um japonês especial hoje com duas amigas do coração e um carnaval fora de época no fim de semana... outra deliciosa válvula de escape da qual eu serei obrigada a participar...
"Não tem lua, que faça você me amar... não tem lua, que faça você passar por mim... não tem cheiro nem flor, nem perfume de amor. Não tem lua não, não tem lua."