Só hoje me localizei no calendário. Nunca vivi tão intensamente como em 2010. Nunca o tempo passou tão rápido e nunca meus dias foram preenchidos com tantas novidades e com tanto entusiasmo. Os primeiros meses foram árduos, mas depois de maio, a coisa foi que foi! Regime, mudança de apartamento, material novo, uma nova irmã, novos e incríveis amigos, a Colgate - minha santa Colgate... -, um acidente de carro, quantos testes e quantos trabalhos!..., baladas inimagináveis, uma perda doída, risadas infinitas, uma paixão desconcertada, um tombo no circo, um Blackberry roubado, o casamento, um novembro zicado, um ano dourado!
Decidi que no meu Reveillon passarei com as duas calcinhas, a amarela e a vermelha. Quero tudo em abundância. Não se pode ter tudo mas querer é poder e eu quero muito mais!
Hoje não desejo um lindo Natal e um 2011 repleto de conquistas, trabalho, dinheiro, saúde, amor... Desejo um lindo Natal e que sejamos feliz em 2011, seja lá como isso for... À felicidade cada um dá seu significado. E eu sei o que ela é para mim: é estar com quem se gosta, é fazer o que gosta, é dizer o que se pensa e ter a sensibilidade e a esperança de ainda olhar para o céu e fazer um pedido para a primeira estrela que eu vejo... Se geração X, Y ou Z, fujo de denominações e faço meus próprios moldes. 2010, e com isso eu vou abrir meu coração, foi de longe o ano mais rico de minha vida, riqueza esta que nada tem a ver com o saldo da conta corrente, mas sim com o salto da vida. E eu quero pular ainda mais alto...
Diferente do meu Natal passado, este ano montei minha própria árvore e pouco me interessa se vai ter bacalhau ou pernil na ceia. Eu quero e vou comemorar o que vale a pena, com presente ou sem presente. Aliás, não poderia ter recebido melhores presentes em contados 365 dias, todos envoltos nos mais largos e vermelhos laços. Obrigada, obrigada, obrigada.
E que brilhem os diamentes de 2011! Felicidades para mim, para você, para nós, agora e sempre! Nos vemos no ano que vem!