Hoje fui ao cinema à tarde para assistir Tempos de Paz. Todo ator deveria assistir! Mas não estou no clima para falar de filme agora. Antes de começar a sessão, fui educadamente desligar meus celulares (o Sumsung e o antigo). E dei falta do Sumsung. E reparei que ele não havia tocado nenhuma vez ao longo do dia. Cheguei em casa, revirei a bolsa, e nada. Liguei e quem atende? "Fernando". "Fernando, este celular é seu?". E o hijo de puta ainda diz que sim. E desligou o celular. Aí liguei na Oi e o número está agora bloqueado. Que raiva! Muita raiva! E começo a pensar em como o ser humano é pobre. Em como existem espíritos de porco que precisam roubar um celular para ser feliz! Em como esse país é miserável! Em como esse cara deveria arder no mármore do inferno! E então comecei a relembrar meus passos... para descobrir onde nesta cidade vi meu lindo celular pela última vez. Foi em um bar na Camilo de Matos, Brooklin, onde estive ontem à noite com o pessoal do TPC após assistirmos Bonitinha mas Ordinária como fechamento do festival. E aí já dá para se ter uma noção do tipo de pessoas que frequenta o lugar... em alguma vez que levantei para ir ao banheiro, o salafrário deve ter feito uma manobra radical, sem que todo o resto da mesa percebesse, e roubou um celular chinês de uma bolsa que estava pendurada na cadeira. Com todos os meus preciosos contatos. E agora me recordo que um garçom passou ao meu lado e avisou: "Cuidado com a bolsa porque está cheio de ladrõezinhos por aí!". Ei beleza! E lá vou eu desembolsar uma boa grana para comprar um novo chip e um novo aparelho. É para chorar... e você acha que já não chorei, né?! Na situação em que me encontro, perder dinheiro é tudo o que não preciso. Bom... pelo menos o número se recupera...
Segunda-feira vou para o Guarujá, pois recebi o convite de "uma participação exclusiva na Véu de Noiva, mas é figuração", disse a moça da agência. Haverá um casamento cigano na praia... e fui selecionada para ser a irmã da noiva. E isso eu conto para vocês depois. Tô apostando que será um trabalho legal e não mais uma simples figuração na novela - que prometi que não mais faria. Só o tempo dirá.
E não poderei fazer o seriado Garotas que Dizem Ni... as gravações já estavam agendadas e perderei a oportunidade! Nesse mundo de escolhas... espero que tenha feito a mais sã.
E assim me despeço hoje. Extremamente brava. E com certeza uns 220 reais mais pobre. Maldito ladrão! Porca Miséria!