terça-feira, 5 de abril de 2011

What Is Happiness? (Sunflower Caravan)



You think you're clever in your own opinion

You think you're sorry 'cause you made a million

You got your fancy ways in dinner parties

If you're so smart how come you're so far from a smile?

Oh, what is happiness to you?

I hope it's not the things you do...

Why don't you let me show you?

Why don't you let me in?

I guess you never had a bad experience

I guess you took for granted everything you have

I know you think you're better than most people

If you're so God damn perfect how come you're so dull?

Oh, what is happiness to you?

I hope it's not the things you do...

Why don't you let me show you?

Why don't you let me in?...

Analisando...

Há exatos vinte minutos estou me analisando. Passei o dia sem me autocriticar, mas não sei se devido ao cansaço e ao sono, olhei meu blog e pensei: "quanta besteira". Pensei até em apagar o subtítulo A um passo da Globo e a dois de Hollywood. Um dia eu achei isso engraçado mas esta noite, achei isso e tudo mais extremamente brega... Minha página do Facebook. Para que colocar tantas fotos? E detalhes que a maioria são fotos festivas e quem dá uma passada por ali e confere meus álbuns acha que minha vida é só festa e que, como disse um amigo de Ribeirão, ela se parece com aquele seriado Kimora e Sua Vida Fabulosa. Pessoal, não tem nada de fábula aqui! A gente só faz uma seleção dos melhores momentos, certo?! Não vou colocar uma foto minha no circular Sacomã-CEASA indo para a O2 fazer um teste para banco, usando sapatilha e com um sapato de salto guardado na bolsa para entrar toda pomposa no estúdio, como fiz hoje. Não vou publicar minha foto no supermercado escolhendo cebola, banana prata e aproveitando que o brócolis japonês abaixou 1 real e estava a R$3,99. Não vou. Isso aqui não é Flagra da Contigo!. Aliás, por que eu escrevo? Pra que divulgar? Eu seria mais interessante se fechasse meu livro? O que é, na verdade, o "compartilhar"? Eu poderia muito bem fazer um diário e guardar embaixo do colchão... Pra que colocar a letra incrível da música que ouvi hoje pela manhã, tão antiga mas atemporal: "You gotta be bad, you gotta be bold, you gotta be wiser, you gotta be hard, you gotta be tough, you gotta be stronger, you gotta be cool, you gotta be calm, you gotta stay together, all I know, all I know, love will save the day" no meu status? E pra que a foto com minha avó tão querida que acabou de completar 82 anos? E se eu apagasse tudo? Isso tudo é exibicionismo? Ou carência? Quantas vezes lemos "Estou muito feliz!" e você sabe que na verdade, a pessoa está se fazendo de feliz para tentar se vingar de alguém que um dia a fez sentir humilhada... Ou então "Estou com sono, vou dormir.". Tá, boa noite! Mas a pessoa quer "escutar" alguma coisa, qualquer coisa, de alguém, qualquer pessoa, já que de repente não há ninguém ali ao lado... Ou então faz um carregamento móvel com amigos na balada e com pulseirinhas V.I.P no pulso para mostrarem que são livres, leves, soltos e chiks? As redes sociais são um caso a ser estudado. Tudo bem, o meu blog tem um enfoque profissional, mas tanta coisa é adicional... A gente dá a cara a tapa para ser criticado, seja crítica boa, seja crítica ruim. Para que, se no anonimato a gente já é açoitado com olhares e julgamentos? Ainda bem que não sou só eu quem tem e nem só eu quem leio... Obrigada, leitores. Assim, começo a semana já com uma locução marcada para quinta-feira para Brinquedos Bandeirante, um cachê-teste no bolso, uma dieta na balança e uma indagação na cabeça: "quem sou eu e o que eu estou fazendo?!". Se eu fosse americana, eu diria: "What the hell am I doin' here?". Somos todos casos a serem estudados. Todos. Nem você é exceção.