Além do meu pedido de socorro para uma orientação vocacional quando as águas do vestibular começavam a bater nas nádegas lá em meados de 2003, nunca precisei recorrer à terapia, psicólogo, cartomante, psiquiatra, Rivotril, nada. Tudo bem que essa ajuda me levou lá pra UNESP Franca, de onde fugi correndo ao acabar a faculdade em 2008... Mas sempre me achei autosuficiente, imagina! Cada um lida com seus problemas e segue com sua vida, ué! Pagar para alguém que provavelmente tem a cabeça muito mais confusa diagnosticar a sua e dizer o que você tem ou o que não tem que fazer? "Estou ótima!". E assim eu pensava, até desbravar o consultório de dois queridos profissionais da terapia chinesa no meu findado período de inferno astral. Alguns nós brotavam, laços não desatavam, remendos eram cogitados, dúvidas pipocavam, uma certa descrença, um desespero gritava... Agora, depois do meu retorno, estou eu aqui com sete agulhas nas orelhas, a fim de exterminar qualquer resquício de ansiedade, dúvida, baixa auto-estima, de cicatrizes ocultas do passado. Escutar verdades e buscar soluções sem precisar dizer uma palavra, apenas pela sua pulsação, meu amigo, isso é sim ciência! A felicidade é um dom para poucos e se você ainda não conseguiu achar a sua, larga mão do preconceito e procure ajuda, seja ela profissional, um cachorro, uma planta, um cd, um corte de cabelo, um bom filme, uma boa companhia ou todas elas juntas e misturadas, já que a sua companhia eternamente inseparável, até que os bichos te comam ou o fogo te queime, é você mesmo. Boa terça-feira!
terça-feira, 17 de abril de 2012
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