
segunda-feira, 28 de março de 2011
sexta-feira, 25 de março de 2011
Eu disse...

segunda-feira, 21 de março de 2011
Gravação!
Atordoada e mais do que bufando, voei pelo metrô, fiz baldeação e cheguei na Barra Funda a tempo de pegar o das 8:15h. Liguei para o produtor, pedi as mais sinceras desculpas, fui mais do que desculpada, e segui minha viagem num micro-ônibus lotado que demorou vinte minutos a mais do que previa o site da companhia.
Me buscaram na rodoviária. Maquilagem. Cabelo. Espera. Almoço. Maquilagem de novo. Estúdio. Se tratava de um vídeo institucional para a Gás Natural Fenosa e pela primeira vez, trabalhei com teleprompter (TP). Piece of cake! Todos planejávamos sair de lá depois das 18:30h, mas às 16h os trabalhos já estavam finalizados e fui carinhosamente levada para experimentar a famosa coxinha da Real. A fama não veio à toa.
Dever cumprido, mais um bom trabalho para o currículo, o aprendizado com TP, mais um post no blog. Um temaki, meia barra de chocolate, uma tentativa frustrada do dvd pirata de O Vencedor e uma tentativa inacabada de A Rede Social depois, mais um domingo! Que cansaço!
Essa semana promete!
sábado, 19 de março de 2011
Sexta-feira
Quando o relógio já marcava quatro e pouco, estava no quarto ônibus do dia, cansada pela noite pouco dormida, pelo calor escaldante, pela peregrinação divina dos testes e mais testes e pela incerteza sobre meus próximos dias.
O telefone toca. Ganhei de presente uma gravação domingo em Sorocaba para um vídeo institucional! Assim, remanejei a agenda. Pedi desculpas para a formanda - amiga tão querida -, senti um pesar por ter que deixar a vida pessoal de lado pela profissional, agradeci aos céus pelo primeiro trabalho do ano e olhei os horários de ônibus, já que às 9h de domingo terei de aportar na rodoviária da cidade. Faminta... me entreguei a um temaki de salmão com shimeji, o enchi de molho tarê e gergelim e um Guaraná. E começou a chuva... Sempre munida de sombrinha, caminhava para casa quando passei na frente de um buteco e senti o cheiro dos espetinhos de "filé minhau". Não resisti e paguei R$2,50 por uma linguiça - deliciosa, diga-se de passagem. Voltei para casa. Tomei meu banho. Respirei.
Deitei no sofá para assistir nada e enquanto trocava de canal descobri a programação nova da MTV e um programa chamado Top Mundi. Pelo Facebook parabenizei o VJ, pois há tempos a emissora carecia de um programa assim. Conferi músicas que estão no topo do mundo, fiz download e ouvi, incessantemente, a duas delas em especial: Sale el Sol, da Shakira e Young Blood, de The Naked and Famous.
Assim, dediquei minha noite de sexta-feira ao nada e ao tudo, perambulando entre sofá e minha cama, contemplando a vida e cantando para ela. Ela merece as mais lindas serenatas...
Bom final de semana!
quinta-feira, 17 de março de 2011
Oba!
Meu samba no pé deu resultado! Estou editada e a resposta saberá Jesus quando sai. Feliz e já prevendo a ansiedade, deitei na tarde ociosa para finalmente assistir Diários de Motocicleta. O telefone toca. Quer outra boa notícia? Também estou editada para o sabonete da semana passada, aquele que já havia esquecido e guardado na gaveta dos "nãos". As good vibes não mentem! A gente sente quando é pra ser... E vai ser, será?
Celular movimentado e infelizmente duplamente, tive que recusar o envio de material para uma marca de cosmético para o Dia dos Pais. "Você pode enviar uma foto recente sua com seu pai?". Quisera eu... Se papis estivesse aqui, uma foto só dele já garantiria o meu cachê...
Trim-trim! "Alô!". Teste amanhã, dos bons!
Às 19:15h, depois de organizar finalmente meu quarto, não sabia se continuava a caminhar pelo Deserto do Atacama junto com Gael García Bernal ou se correria nas alamedas do Ibirapuera. Assim, a viagem de Ernesto Guevara ficou pela metade e a ansiedade nas alturas.
Desta maneira, minha agenda está em suspenso para os próximos dias. Talvez a viagem para o interior seja cancelada por bons motivos... Mamãe, minha amiga formanda, a foto para a Clínica Odontológica de Franca e o trabalho de Mestre de Cerimônias no Congresso de Ginecologia em Ribeirão vão entender, se preciso.
Para um dia sem programação, até que tive altas doses de emoção. "O dia em que você perder o frio na barriga, aí f****!", me disse meu primeiro professor e diretor de teatro. Eu ainda tenho muito. Eu vivo tentando caçar essas benditas borboletas no estômago... Esse é o prazer de tudo. Sem o frio na barriga não tem a mínima graça...
quarta-feira, 16 de março de 2011
Teste aqui, teste acolá
Fui meio irritada para o teste da manhã, esperei o ônibus, esperei cinquenta minutos dentro dele, duas horas na produtora, decorei e falei o que tinha que falar sem gaguejar mas não senti que vai dar. Não fiz amiguinhos na espera, não me encaixava no perfil dos que lá estavam (o que pode ser excelente como uma catástrofe) e nem senti a faísca que deve se sentir no estúdio após o "Corta. Valeu, Stella!".
Saí de lá, um ônibus, dois, casa. Fiz meu almoço às quase quatro da tarde, escutei algumas músicas revigorantes, troquei a roupa (pois propaganda política em nada tem a ver com cerveja), dei um up na maquilagem e fui para o Butantã.
Achei que fosse concorrer com gostosas corpulentas à la Paniquetes, mas não. Tinha de tudo! Encontrei amiguinhas, esperei quase nada, e vestida proposital e obrigatoriamente de saia, sambei de salto para a câmera segurando uma latinha de cerveja! Cada coisa... Eu já me vesti de espanhola em formatura de curso da língua, eu já andei com bob na cabeça no metrô de São Paulo, eu já subi em lixo na Avenida Paulista, mas eu nunca havia mostrado meu gingado moreno - e olha que eu tenho! - com uma latinha na mão seduzindo a câmera.
Voltei para casa quando já passavam das sete e mesmo assim, enfrentei o escuro, o friozinho e a fina garoa para correr. O parque já apresenta sinais de um outono que vem pela frente e fica ainda mais lindo, quase um "Outono em Nova York", sabe? Quase...
Amanhã tenho nada. Engraçado, né? Hoje a agenda transbordou com três testes - um não feito - mas o dia seguinte não promete grandes emoções, nem samba, nem orgulho de ser brasileiro.
Boa noite! Hoje sem chá verde e sem despertador para tocar...
terça-feira, 15 de março de 2011
Tempos de mudança?

Me ative nos últimos dias às mudanças no apartamento, porque se não se está em paz em casa, não se está em paz em nenhum lugar. Assim, meu novo quarto ganha cores, ganha cheiros, a sala em organização, os espaços são melhor preenchidos, dei aquela faxina nos armários, apertei o parafuso da saboneteira que teimava em despencar, passei para frente a planta que não sabia cuidar, doei o que tinha que doar. Uma sensação de limpeza e novidade e casa nova, vida nova!
Amanhã tenho três testes. Não sei se meus poderes de ninja me permitirão estar em Perdizes, Butantã e Vila Mariana, mas dá gosto ver a agenda cheia, mesmo o bolso continuando vazio.
O porteiro da noite me perguntou, quase em tom de cobrança: "E comercial, parou de fazer?". Não, tô na batalha diária, respondi. "E qual o próximo?". Quisera eu saber...
A água começa a bater na bunda e não sei se nado, se busco a bóia, se mergulho ou se posso afundar. Mas está tudo certo. Certo?
segunda-feira, 14 de março de 2011
Como uma onda
Tsunami era tema de questão em prova de Geografia. Como naquela época não havia Youtube, apenas na minha cabeça eu idealizava as ondas que atingiam dois, três, dez metros de altura e invadiam cidades e devastavam vidas. Até que veio o filme Impacto Profundo e eu pude visualizar a catástrofe de uma onda gigante - ok, considerando que a onda de 30m de altura foi ocasionada por um meteoro que colide com a Terra invadindo primeiro Nova York, claro!, quando depois o mundo é reconstruído sobre o alicerce do sempre heróico presidente norte-americano, no filme já um negro, Morgan Freeman. Mas ver imagens de um desastre real é outra história. Não tem estrela de cinema falando em púlpito sobre reconstrução nem uma música de um maestro vencedor de Oscar ao fundo. Tem destruição. E com ela, tantas outras palavras tristes e cenas tristes e notícias tristes. Nada do que eu falar aqui será novo. Nesse momento, jornalistas e economistas e blogueiros e estudantes e quem mais quiser pode falar ou escrever os horrores pelos quais passam e passarão os japoneses. E como há algum tempo não fazia, assisti ao Fantástico para fechar o domingão e desliguei a televisão com a alarmante notícia do correspondente de Nova York - desta vez inteira e recuperada do meteoro - de que em dez minutos uma nova tsunami que atingiria até três metros avassalaria a costa japonesa. Imagine-se você, tendo um aviso de que tens que abandonar sua vida como conhece e que em dez minutos, o familiar será estranho. O alarme não foi para mim, foi para milhares de pessoas que se localizam lá do outro lado do mundo. Enquanto eu escrevo, casas, prédios, carros, animais, pessoas, vidas, sonhos são levados pela força que veio das entranhas da terra e do útero do mar. Mas uma sirene tocou por aqui e me fez agradecer por morar no alto, no meio de uma placa tectônica e não ter conhecidos na Terra do Sol Nascente. Nessas horas eu amo mais o país do Carnaval...
sexta-feira, 11 de março de 2011
Acabou-se o que era dolce!

A semana que antecedeu a festança me surpreendeu. Teste até na sexta-feira! Dever cumprido, mesmo o placar estando zerado até o momento. O inferno astral me queimava e assim, me dei toda a licença poética de ir para minha Cidade Maravilhosa aproveitar a Festa da Carne.
Foram cinco dias de amigos, reencontros, blocos e mais blocos, marchinhas, fantasias, adereços, muito energético, andanças, risadas - quantas risadas! -, cansaço, inchaço, estardalhaço. Teve até bloco de celebridades!
A cidade estava uma zona. Os banheiros químicos o caos na Terra. O trânsito parado. As ruas exalavam o cheiro dos foliões. Multidões até altas horas da matina. E não é isso o Carnaval? O dia em que o Carnaval de rua for organizado, ele perderá sua autenticidade. Se queres organização, procure um resort. Ou alugue filmes. Leia livros. Ou fuja do continente. Carnaval é para se chutar o pau da barraca e levar a jaca para casa para pisoteá-la no dia seguinte. É para brincar de ser ridículo e não se importar ao ver as fotos ridículas, as roupas ridículas e os vídeos ridículos embarcados na mala. É fingir que pode tudo nesta vida que a gente não pode nada. A gente não pode comer em excesso, beber em excesso, falar muito alto, cantarolar na avenida, gritar o que quiser, dançar como quiser. Mas no Carnaval a gente pode. A gente deve.
Quando me mudei para São Paulo a cidade me fazia sentir pequena. Quando vou ao Rio, me sinto grande demais. Lá não precisa ter tudo... fazer tudo... basta ser alguma coisa, às vezes basta ser o que você quiser. É bom. Bom pra alma, bom pro coração.
Mas como essa fantasia não é eterna, agora começa o ano. Mas e já não havia começado? Voltei cheia de energia para a Selva de Pedra como uma fênix depois da quarta-feira de cinzas. Já tive um teste hoje. Outro amanhã. Nossas paredes já estão pintadas e a vida quase organizada.
Agora não tem pause. Feliz ano novo! De novo.
quarta-feira, 2 de março de 2011
1,2,3 testando!

Os dias estão seguindo um percurso inusitado para uma semana pré-carnavalesca...
Ontem fui avisada de um teste para uma marca de café carioca - foto -, o que já me alegrou para uma semana que prometia nada. Acordei no meio do caos de um apartamento com dois pintores e aproveitei para escapar dos jornais e sacos plásticos que protegem nossa vida da tinta branca e fui. À pé, como gosto, por ser pertinho. Ainda não chovia na capital. Rapidinho, voltei para casa, troquei o salto por uma sapatilha e fui resolver coisinhas idiotas, como comprar os puxadores que faltavam do meu armário, pagar a conta exorbitante do meu celular, buscar um short manchado na lavanderia e no supermercado para o leite, a banana, torrada e requeijão. Mas, no meio do caminho, lá veio ela! E com ela, ele: o guarda-chuva. Estou pegando uma birra imensa de guarda-chuvas, de como eles quebram... de como eles somem... do trânsito que causam nas calçadas... de como atrapalham a visão... de como molham o chão de casa quando chego ou a bolsa quando guardo.
Ontem fui avisada de um teste para uma marca de café carioca - foto -, o que já me alegrou para uma semana que prometia nada. Acordei no meio do caos de um apartamento com dois pintores e aproveitei para escapar dos jornais e sacos plásticos que protegem nossa vida da tinta branca e fui. À pé, como gosto, por ser pertinho. Ainda não chovia na capital. Rapidinho, voltei para casa, troquei o salto por uma sapatilha e fui resolver coisinhas idiotas, como comprar os puxadores que faltavam do meu armário, pagar a conta exorbitante do meu celular, buscar um short manchado na lavanderia e no supermercado para o leite, a banana, torrada e requeijão. Mas, no meio do caminho, lá veio ela! E com ela, ele: o guarda-chuva. Estou pegando uma birra imensa de guarda-chuvas, de como eles quebram... de como eles somem... do trânsito que causam nas calçadas... de como atrapalham a visão... de como molham o chão de casa quando chego ou a bolsa quando guardo.
Voltei, fiz meu almoço cheirando à tinta, e racionalizando que o apartamento seria demais para nós três, fugi para o Kinoplex e peguei a sessão das 14:40h de Bruna Surfistinha, afinal, o que eu tinha que fazer, já estava feito. O telefone tocou duas vezes ao longo do filme, mas Deborah Secco estava mandando muito bem e não atendi. Gostei do filme. 10.ooo acessos diários no blog ela tinha! Eu diria que estou um pouco longe da fama da ex-garota de programa... Ao sair e constatar um frio há muito tempo não visto na cidade, retornei as ligações. "Você consegue chegar num teste até às 18h?". Eram 16:45h. Voei para casa, troquei de roupa e conferi o endereço: Butantã. E nessa vida, pra tudo dá-se um jeito! Cheguei a tempo de ainda esperar para ser testada para a marca de cosméticos... "Hoje não tem cachê-teste e não perguntem o porquê!", dizia um aviso sobre o casting producer. Cheguei em casa molhada e já eram quase 21h. Fiz meu jantar.
Tem um teste que eu passo diariamente: o da paciência. Às vezes fico só editada, mas na maioria das vezes, eu passo. Se não passasse, lá já estaria eu, de roupa social fazendo happy hour no final do expediente dirigindo algum carro 1.4 e com os pés e sapatos secos...
Amanhã tenho mais um. Outra marca de cosmético. "Leve a cópia do seu DRT que tem cachê-teste!", me avisou esta agência que há pouco começou a me ligar.
Por esses dias já assisti o aclamado Sindicato de Ladrões e a sedução de Marilyn em Os Homens Preferem as Loiras. Assim, a semana já valeu a pena. A passagem para o Rio de Janeiro já está comprada mas o que eu quero mesmo, é que o Carnaval acabe e o meu ano comece pra valer!
Tenho ainda uma audaciosa to do list para 2011...
Boa noite! Boa quinta-feira!
Tá chegando, solteiros! Allah la ô ô uô ô uô! Mas que calor ô uô ô uô...
terça-feira, 1 de março de 2011
"Tem alguém me enchendo o saco. Acho que sou eu."
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