quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

De volta à sala de aula

Nesta semana e na próxima, sou estudante da Faculdade Belas Artes no curso livre de Jornalismo Cultural. E que choque de realidade! A UNESP me deixou mal acostumada com suas salas que, se tivesse sorte, havia um ventilador de teto... Se um dia eu tiver filho, farei questão que ele(a) estude numa universidade particular... Bom, voltando ao assunto... Após ir à academia, fazer dois testes e enfrentar o transporte público num calor que não é de Deus, minha primeira aula foi extremamente irritante. Me arrependi e já queria desistir. Não daria conta de realizar todas as tarefas, aquilo não tinha nada a ver comigo, eu não queria responder às perguntas do professor, acabou a bateria do meu celular, eu não pretendo ter um outro blog cultural - já que mal dou as caras neste aqui...-, me deu preguiça do ambiente acadêmico, de mudar minha rotina e de mais uma porção de coisas. Quando cheguei em casa, exausta, tomei meu banho, coloquei a cabeça no travesseiro e tudo o que eu não conseguia fazer era dormir. A mente estava a mil, pensando nos textos a serem escritos, nas diferentes abordagens, como fazer, porque fazer... Acordei com a certeza de que minha matrícula havia sido uma boa escolha. Era disso que eu precisava: pensar fora da caixinha. E lá estamos, onze mulheres e um homem - que compareceu apenas na primeira aula -, perdidas porém ávidas por aprender mais. Para onde essas aulas vão me levar eu não sei, mas pelo menos, dar uma volta por aí é sempre válido. Dizem que jornalismo é a minha cara. Por que será?!

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

2015

E sobre meu mês de dezembro? Foi ótimo! Nesta virada de ano, andei lendo coisas que podavam a nossa alegria - senão esperança - de que dias melhores viriam. Nossa eu digo sobre nós, artistas, poetas, românticos, os de coração mole, os que vislumbram a luz no fim do túnel mesmo quando tudo parece tão escuro e sem saída. "Dezembro não trará nada de novo. Parem com isso!" ou "Nada mudará em 2015.". O mundo continua igual, sim. Minha conta bancária idem. Os problemas, os mesmos. Mas tem uma coisa que muda - ou melhor, se renova - e que faz toda a diferença: as energias! Seja num novo mês, num novo ano, numa nova semana, num aniversário, numa manhã de sol ou após um belo banho. As energias mudam - isso se acreditarmos e quisermos que sim. E as minhas negativas eu joguei fora, deixei lá atrás. Precisava de fôlego, que veio sei lá se com dezembro, sei lá se com janeiro, mas que me trouxe uma leveza e a confiança que haviam se perdido. Os homens continuam guerreando. Aviões continuam caindo. Doenças matando. O mundo é este. Não é uma mudança na folha do calendário que exterminará as mazelas que a televisão ainda insiste em nos vender e nos bombardear. Mas uma mudança de página de vida, superando suas perdas e medos: isso muda o modo como vemos o mundo. Escutei agora pouco que a resiliência é fruto da maturidade. E eu espero que sejamos cada vez menos verdes ao longo deste ano de 2015. Será um bom ano!