Incrível como as coisas mudam. Fiz ao longo de anos pedidos às estrelas; a Deus; ao pular as setes ondas em alguns réveillons; ao amarrar fitinhas do Senhor do Bonfim no tornozelo, e acreditando que eles se realizariam quando os nós se desfizessem. Finalmente, cheguei a São Paulo.
Foram anos de punição a minha preguiça por não ter estudado mais um ano, e passado na faculdade da cidade dos sonhos. Engraçado dizer que minha utopia sempre envolveu a “selva de pedra” que tantos odeiam. Por enquanto, e faz muito pouco tempo, nossa relação de amor cresce. Assim como nas cenas de filmes, embalada por uma trilha sonora escolhida a dedo, tento pensar que começo a desbravar este lugar ainda muito desconhecido e temido enquanto repito o caminho do metrô, enquanto caminho pelas calçadas, enquanto admiro prédios nos quais poderia morar, enquanto acredito que um dia, e em breve, poderei de fato habitá-los.
Este lugar que tantas vezes, no meu consciente e no meu subconsciente, me prometia a realização dos sonhos, do crescimento, do divertimento, mostra suas garras, mas eu quero mostrar as minhas de volta. Travaremos uma briga de início e acabaremos em um belo casamento. Vale a pena acreditar.
As coisas mudam porque já cheguei a achar que não teria coragem de vir. Venci minha irritação e o frio na barriga que antecedem as grandes mudanças, e vim de peito aberto, aceitando com a maior gratidão todos os desejos de “boa sorte” daqueles que acreditam que eu possa vencer. E eu vou vencer. (escrito em 13 de janeiro de 2009)
Foram anos de punição a minha preguiça por não ter estudado mais um ano, e passado na faculdade da cidade dos sonhos. Engraçado dizer que minha utopia sempre envolveu a “selva de pedra” que tantos odeiam. Por enquanto, e faz muito pouco tempo, nossa relação de amor cresce. Assim como nas cenas de filmes, embalada por uma trilha sonora escolhida a dedo, tento pensar que começo a desbravar este lugar ainda muito desconhecido e temido enquanto repito o caminho do metrô, enquanto caminho pelas calçadas, enquanto admiro prédios nos quais poderia morar, enquanto acredito que um dia, e em breve, poderei de fato habitá-los.
Este lugar que tantas vezes, no meu consciente e no meu subconsciente, me prometia a realização dos sonhos, do crescimento, do divertimento, mostra suas garras, mas eu quero mostrar as minhas de volta. Travaremos uma briga de início e acabaremos em um belo casamento. Vale a pena acreditar.
As coisas mudam porque já cheguei a achar que não teria coragem de vir. Venci minha irritação e o frio na barriga que antecedem as grandes mudanças, e vim de peito aberto, aceitando com a maior gratidão todos os desejos de “boa sorte” daqueles que acreditam que eu possa vencer. E eu vou vencer. (escrito em 13 de janeiro de 2009)
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