segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

A Mulher-Maravilha e o Mercado

Ai, Deus. Como a luta de uma recém-formada é árdua. Adentrar no mercado de trabalho, em uma área diferente das Relações Internacionais, após 5 anos de uma vida universitária pacata, em uma cidade sem oportunidades de estágio, em ano-novo de nova crise, e mesmo assim manter o otimismo, é tarefa para Mulher-Maravilha.
Ouço falar da competição acirrada do mundo capitalista há anos, e temia este momento em que estaria com meu diploma em mãos, sem saber o quê e como fazer com ele. Mas ouvimos, lemos, sonhamos e tememos, diariamente, sobre a cautela vigente no mercado hoje, com a forte retração tanto do comércio internacional quanto dos investimentos estrangeiros, que farão com que a economia brasileira cresça mais lentamente em 2009. Eu sabia que seria difícil... mas nem as bolsas sabiam que seria tão difícil assim. Que péssimo ano para procurar trabalho... ainda mais, o meu primeiro trabalho.
No primeiro dia de aula da faculdade, uma professora de baixa estatura, baixa simpatia e alta dose de realismo já nos disse: “Existe lá fora um exame não escrito chamado mercado, e ele só escuta quem realmente tem algo a dizer.” O que eu tenho a dizer? Ai, como eu queria ser a Mulher-Maravilha...

Nenhum comentário:

Postar um comentário