Acordei... tarde, confesso... prolonguei por duas meias-horas meu despertador... fiz o que tinha que fazer... almocei... e me arrumei para seguir para meu primeiro teste para comercial na capital: remédio para garganta. Após descobrir a maravilha do 156 - que dá as informações sobre os melhores itinerários de SP -, mesmo depois de 3 meses na capital, cheguei onde tinha que chegar: numa fila de casting num prédio no Itaim-Bibi.
Eu já era bem familiarizada com essas coisas, já que tanto vi e tanto adoro programas sobre a vida de modelos, sobre o antes da fama das estrelas... mas foi minha primeira espera para teste. Várias pessoas bonitas, várias pessoas características, uma menina dormindo na cadeira à espera de ouvir seu nome, algumas tensas, outras bem relaxadas, como eu. Eu estava ali para o que desse e viesse. Recebemos o roteiro da propaganda. O jingle a ser decorado tocou incessantemente durante as quase duas horas de espera, e por osmose, decorei. Ao chamarem meu nome, deram um "tapa" na minha maquilagem e entrei no estúdio para cantar a musiquinha. Bom, cantar não é o meu forte, vocês deveriam saber... Mas dei tudo o que era possível de mim naquele momento na interpretação.
Foi ótimo! Adorei! Espero que seja o primeiro de muitos... já que um dia também quero contar minhas histórias do antes da fama e de toda a "maratona de testes e de nãos que recebi...e bla bla bla...".
Não sei se passo, acho que não, já que normalmente se faz cem testes para passar em 1... Mas valeu demais. Mais experiência, mais causos, mais mais. Eu quero sempre mais, vocês já devem ter percebido.
Na volta, como de costume quando meu ego está nas alturas, não resisti e entrei numa loja com preços plausíveis e comprei uma blusa meia-estação, já que o frio já está dando sinais que virá com tudo em 2009 e meu armário está pobremente abastecido com 3 blusas de manga comprida. Só não comprei outra blusa e um cachecol porque a loja não parcelava no Visa... e perdi meu brinco de "pérola" tão querido somewhere over the rainbow... droga.
Peguei o ônibus e começou mais uma longa trajetória de retorno para casa no horário do rush. Mas tive o prazer de conversar com um ator - que também está na batalha - e que coincidentemente também havia sido chamado para o teste do remédio, mas perdeu a chance por causa de um atraso de 10 minutos... viemos dando risadas sobre essa vida louca que foi escolhida para nós (porque a gente não escolheu...)... sobre o Inri Cristo... trocando figurinhas... e ele me contou que no mês de março foi atingido no ombro por uma bala perdida na Bela Vista, em dia de jogo Palmeiras X "Curintia"! Afê! Foi a primeira pessoa que conheci que foi atingida por bala perdida! Isso é bem trash.
Depois de quase duas horas de ônibus e metrô... home sweet home!
Fui jantar com uma amiga no Ráscal, delicinha. Comi bem, diria assim... e minha pseudo-dieta deu um break nesta noite. Mas ok. Acontece.
Agora, 1 da manhã, e já me preocupo quanto ao meu relógio que irá despertar às 6h para a gravação do curta na USP. Ainda bem que tenho carona para a Cidade Universitária...
E à tarde, pego a ponte aérea para a Califórnia brasileira... tenho nome na lista de uma festa... e muito mais.
Que bela sexta-feira, né?
Ouvi que São Paulo só terá solução quando o homem aprender a voar... e que eu ainda terei muito orgulho de tudo o que estou fazendo... queira Deus que sim... que tanto eu quanto o resto da humanidade aprendamos a voar...
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