na novela do SBT. Mas entenda-se o não muito tarde como chegar em casa 6 da manhã, após comer meio lanche e um pão de queijo recheado na Galeria dos Pães. Conheci um ator (que na verdade já conhecia da televisão) amigo de amiga e que já se tornou amigo também. Ando tendo sorte nas companhias... Quando entrei e casa e fui beber uma água antes de ir deitar, dou de cara com Sofia, já acordada para sua aula que começava às 7h. Isso nos faz - boemios - nos sentir mal, né. Às 8h, tocou o infame despertador. Ai ai ai. 9:30h estava na Barra Funda, à espera do ônibus que seguiria para a emissora. Bom, já no caminho comecei a sentir os pesares de ter aceitado, mais uma vez, aquele tipo de trabalho. Além da noite não dormida, o frio aumentava a cada minuto, o vento balançava tudo cada vez mais forte, as horas de espera... o vestido curto para a cena "na praia" enquanto a temperatura anunciava uns 13 graus que caiam com a sensação térmica promovida pelo constante e interminável vento.... o descaso com os figurantes, jogados em qualquer canto da fria cidade cenográfica... a chuva. Ai a chuva! Jurei para mim mesma que não mais aceito me sujeitar a esse tipo de trabalho para se ganhar tão pouco. Eu tenho um DRT e acredito que isso pode dizer alguma coisa, que pelo menos posso fazer trabalhos mais dignos do que essa figuração. Não que o trabalho não seja digno, porque é e muito, mas o tratamento que se recebe, isso passa longe da dignidade. Desta vez não achei lado positivo algum do meu dia. Acho que já tive as boas oportunidades que a figuração em Véu de Noiva poderiam me oferecer: contatos e certo aprendizado de como funciona um set de filmagem de novela. Talvez seja hora de parar e agora, trabalhar com elas.
Cheguei em casa mais de nove da noite, exausta, com frio, nariz escorrendo, tomei um banho quente delicioso... e quando me preparava para colocar meu pijama quentinho... o celular toca... e era esse novo amigo ator, me chamando para a Pink. Ui. Pensei no meu cansaço... na minha voz... aí pensei na falta de programação para sexta-feira... em como a vida é curta e fui. Desta vez, Cesar Cielo, com trilhões de modelinhos dando em cima, estava no camarote. Foi divertidíssimo. "Você está se desviando", disse minha irmã. Calma, calma. Estou só aproveitando minha juventude e esse momento de novidades, com o pezinho no chão. "Tem que ter cuidado com o fígado!", exagerou minha mãe.
Aí acordei hoje, fiz um macarrão e segui para a rodoviária. Voltei para Ribeirão por ser aniversário do meu irmão (comemorado com 3 belas pizzas agora à noite), por ter ganhado convite da Only Black and White para amanhã, e ter ensaio do Porca Miséria no domingo, já que apresentaremos no Teatro Municipal dia 17 de setembro.
O frio e a chuva também chegaram a Ribeirão, me preocupando sobre a roupa e o frio para a festa de amanhã.
Enfim... foi isso. Justifiquei minha ausência?
Ótimo final de semana para você! Vou agora assistir ao último capítulo de Descolados, que também ficou de lado por causa da boemia esta semana...
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