Acalmem-se, leitores. Sobrevivi ao apagão! Que loucura, gente! Eu só estava esperando os zumbis começarem a atacar ou então algumas explosões alienígenas. Me sentia em um filme de terror, como atriz e telespectadora, sentindo um frio na barriga pelo inusitado e reparando como o ser humano fica besta nestas ocasiões. Aliás, o ser humano é muito besta, né, naturalmente... Mas se os homens já vivem no caos com luz, imagine sem! Perdem a noção, o senso do ridículo, voltam a ser crianças, aumentam o nível da malandragem... O ser humano adora uma desgraça. E não pensem que estou me colocando fora da raça, não. Bato no peito e assumo que fui parte disso. Menos na malandragem. Enfim. Depois farei discursos mais eloquentes sobre a dependência do homem moderno, incapaz de respirar sem a energia elétrica. Alguém aí é capaz de fazer fogo?!
E por isso fiquei ausente ontem. Mas isso foi até bom, pois meu dia foi tão ruim que encheria o blog de pensamentos negativos e até alguns xingamentos. Ontem chorei... esperneei... quis pegar um ônibus e voltar para casa... Primeiro que perdi duas horas dentro de um ônibus circular devido à informação errada do simpático motorista e por isso perdi a terceira sessão de fono... ao ligar na Estação Felycidade tive a feliz notícia de que não haveria nenhuma - nenhuma! - festa para mim na próxima semana... ao tirar as roupas da máquina, colocadas por uma amiga equatoriana de Sofia, que está passando uns dias em casa, vi que minha blusinha nova branca estava toda manchada de azul... tomei chuva ao chegar no curso de cinema... enfim. Tive todos os motivos para querer me afogar e perguntar a Deus "por que eu?". Drama... Puro drama. "Desiste, Menegucci! Pára de encher o saco em São Paulo! Volta lá pra Ribeirão Preto!", disse Fernando Legal, em um surto realista de que esa profissão nos trata como lixo, como perdedores, sempre querendo fazer com que desistamos. Mas eu estou me virando por aqui... Ainda não está na hora de voltar.
E aí veio apagão, que impossibilitou todos os alunos de verem suas famigeradas cenas de cinema para a qual nos empenhamos toda a aula... voltei de carona para casa após a meia-noite, esperando que o caos diminuisse nas ruas... e desci dois quarteirões a pé, no total escuro, morrendo de medo. Nenhum zumbi apareceu. Nenhum espírito. Nada. E comemoramos o apagão com uma garra de vinho em casa...
Mas hoje, já fui ao Ibirapuera... peguei meu edredom limpinho e cheiroso na lavanderia... dei bafão na Samsung... e ensaiei de última hora um novo Show de Heróis e Heroínas, sendo eu, desta vez, a Mulher-Maravilha. E acabei de chegar em casa... exausta... com 3 coreografias frescas para mostrar ao público amanhã depois de 1h em pé no trânsito parado até chegar ao lugar de ensaio. Tive que recusar a balada... que eu estava seca para ir... pois amanhã também tenho um teste para apresentadora de website, além de mais ensaio e da festa infantil às 18h. Também já dispensei os amigos da faculdade, que se reunirão no bat-bar na Augusta.
E vou ficando por aqui. Tinha muito mais para escrever, debater, reclamar, contar, mas o tempo é curto e preciso de um intensivão Mulher-Maravilha, além de elaborar um texto para realizar um treinamento para todas as crianças se tornarem super-heróis.
Boa noite! E ó... uma hora, dá.
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