O ditado "o que é bom dura pouco" se fez verdade neste feriado.Normalmente quando retorno a São Paulo sinto ganas de conquistar a cidade e fazê-la se render aos meus pés. Mas ao chegar depois de muito pensar sobre a consciência negra durante 3 belos dias de praia, sol, camarão, Paraty, cachoeira, passeio de banana, infinitas risadas, inigualáveis conversas e na cor do verão, a conquista já não me parece tão apetitosa assim...
E se fosse feriado a vida inteira? A vida seria tão mais simples...
Volto para a vida real um tanto quanto já saudosa, um pouco mais gorda, mais sardenta - mesmo passando incansavelmente protetor facial 40 -, com preguiça de enfrentar a dura realidade na cidade de concreto, e já sou recepcionada com raios e trovões. Minha janela do quarto - antiga - não fecha, ficando com uma fresta de uns 15cm aberta... Sei que a claridade invadirá meu quarto em momento inoportuno pela manhã. Isso é tão pouco mas me irrita. Profundamente. Respiro.
Com já saudades de casa, Only in White no sábado e com pouco - ou nenhum trabalho -, acredito que a semana será mais curta para mim. Já é dia 23 de novembro, aniversário de meu pai; aniversário de meu tio, irmão gêmeo do meu pai; aniversário de minha querida madrinha. 3 festas impossíveis por 3 diferentes distâncias: a transcendental, a sentimental e a geográfica.
Feliz retorno à maledeta segunda-feira, desta vez, sem um horizonte azul infinito para me/te/nos acalentar...
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