sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Hipocrisias à parte, eu quero mesmo!

"Na era das redes sociais, em que todos editam sua imagem idealizada que querem divulgar, a autenticidade apresentada por Amy [Winehouse], não levando tão a sério sua auto-imagem é digna de admiração. Tenho amigos que simplesmente não reconheço nas redes sociais, são pessoas distintas digital e pessoalmente. Verdadeiros ogros na vida real se transformam em pessoas interessantes. Posts sofrem verdadeiros trabalhos de edição, sempre comentários espirituosos e inteligentes, viva o Google, ninguém é totalmente ignorante com o Google por perto. Fotos são escolhidas a dedo e, por vezes, tratadas em sofisticados programas de edição, como Photoshop e companhia. Amigos são escolhidos por conveniência, nunca conversaram pessoalmente, mas são amigos virtuais. Comentários são rapidamente apagados se danificam em algum momento essa imagem positiva a ser divulgada.
São verdadeiros avatares, só não são azuis, como no belíssimo filme de James Cameron, porque preferem o amarelo dourado das sessões de bronzeamento artificial. Tudo é transformado e editado para agradar o público. Público e privado se misturam de forma avassaladora. Corpos e mentes são modulados para atender a uma demanda, que eu ainda não entendi bem de onde veio. Peitos e bundas são cirurgicamente instalados, como se fossem acessórios de beleza. Tudo é possível esteticamente, basta ter o dinheiro e a disposição de fazê-lo.
Na minha vida eu quero mais Amy Winehouses e menos Madonnas. Quero mais autenticidade e menos avatares. Quero mais bebedeiras e menos baboseiras. Quero mais conversas e menos mensagens. Quero mais presença e menos lembrança. Quero mais encontros e menos chats. Quero rir dos tombos da vida e não dos vídeos mais vistos no YouTube. Quero mais amigos e menos conhecidos. Amy! Amy! Amy! Quero uma vida menos editada
." (por Cacá Fernandes na Revista Sax, fev. 2011)

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Good Day (Jewel)


I say to myself: Self, why are you awake again?
It's one a.m.
Standing with the fridge wide open, staring
Such a sight, florescent light
The stars are bright
Might make a wish, if I believed in that shit but
As it is, I might watch TV
'Cause it's nice to see people more messed up than me
I say to myself, as I smile at the wall,
Just let myself fall
It's gonna be all right, no matter what they say
It's gonna be a good day, just wait and see
It's gonna be OK, cause I'm OK with me
It's gonna be, it's gonna be, it's gotta be
I shiver, shut the door
Can't think standing here no more
I'm alone, my mind's racing, heart breaking
Can you be everything I need you to be?
Can you protect me like a daughter?
Can you love me like a father?
Can you drink me like water?
Say I'm like the desert,
Just way hotter...
The point of it all
Is that if I should fall
Still you're name I'll call
It's gonna be all right, no matter what they say
It's gonna be a good day, just wait and see
It's gonna be OK, cause I'm OK with me
It's gonna be, it's gonna be
As long as we laugh out loud
Laugh like we're mad
'Cause this crazy, mixed up beauty is all that we have
Because what's love but an itch we can't scratch,
A joke we can't catch
God, but still we laugh
Get back in bed, turn off the TV
You say "It'll be alright baby, just wait and see."
It's gonna be all right, it's gonna be okay
It's gonna be all right, just wait and see
It's gonna be all right, no matter what they say
It's gonna be a good day, just wait, just see
It's gonna be okay, cause I'm okay with me
It's gonna be, it's gonna be, it's gonna be OK...

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Ócio

Segunda-feira chuvosa. Ociosa.
Meu telefone não tocou hoje nem para hoje. Estou agora deitada no colchão no chão da sala quebrando a cabeça para buscar soluções. Não encontrei nenhuma. Meus olhos se voltam para o céu a cada instante e as lágrimas de São Pedro não param de cair. Não há nada na tv e pode ser que em breve eu leia algumas páginas do meu livro e me aborreça logo em seguida. Tem dias em que nada parece animador...
Busco na minha playlist músicas nostálgicas que de alguma maneira me remetem a tempos e pessoas que na verdade eu nem deveria querer pensar em lembrar...
Cabeça vazia. Coração vazio. Agenda vazia. Bolso vazio. Existe combinação mais desastrosa para um começo de semana?

Fama

Não sou famosa, ninguém sabe meu nome, não estou rica e muito menos "feita". Ainda. Mas fatos engraçados e olhos curiosos já começam a fazer parte do meu dia-a-dia...
Semana passada. Acabava de entrar numa festa e caminhando pela multidão que se espremia no escuro ao som de um badalado DJ internacional, cruzo pela pista de dança com um cara que me olha diferente, como se me conhecesse. Dei um sorriso de canto de boca e quando já desviava o olhar, ele me pergunta: "Você não é a garota do sorriso Colgate?". Eu, pouco sem graça, disse que sim. Mas pensei "Será que o conheço? Talvez o tenha no Facebook... Talvez ele seja amigo de algum amigo...". E perguntei: "Você é...?". Ele: "Não, ninguém, me chamo Wesley." Ok, prazer, Wesley! E a noite continuou. "Não aguento mais te ver!", me falou no ouvido uma amiga... "Já escovou seus dentes hoje?", disse outro, simulando um scanner no meu sorriso - essa é de praxe! Também já começo a sentir um tratamento um pouco mais diferenciado daqueles que até então achavam que eu era mais uma, que não era grande coisa, enfim... O que a televisão não faz com a cabeça das pessoas, hã?
Hoje. Após garantir meu ingresso para o indicado ao Oscar 127 Horas, horas antes da sessão das 21:40h, fui ao banheiro e enquanto fazia o que tinha que fazer, escutava duas meninas que lavavam as mãos comentando sobre a reforma do banheiro do Kinoplex. Uma disse: "Nossa! Essa porta ficou linda!" e a amiga retrucou: "Nossa, ficou mesmo! Nossa! Já viu aquela propaganda, da menina que fala "Nossa!"?". A outra perguntou qual. "Aquela da Colgate, que o dentista pergunta se ela usou Colgate Total 12 e ela diz "nossa!" para os dentes brancos..."... Eu queria morrer de rir... Abri a porta, dei de cara com uma delas, mas acho que ela não me reconheceu... aí seria muita coincidência. Saí rindo do banheiro.
Fazendo minha unha pela segunda vez com a nova manicure que substituiu a minha preferida que abandonou o salão. Ela olha pra mim e diz: "Você é a cara da moça da propaganda do Walmart...". Sou eu, esclareci. Ela: "Eu sabia! Falei pro meu marido, mas ele não acreditou...".
Minha depiladora: "Ahhhhh, Stella, eu te vi! Estava na esteira da academia e de repente começou sua propaganda e eu dei um grito e contei para todos que você era minha cliente... Minha tia perguntou porquê eu ainda não pedi seu autógrafo!...".
Minha vó. Almoçávamos numa quarta-feira atípica quando tive de retornar para o interior e lágrimas vieram aos seus olhos dizendo que era muito bom ver "gente assim, da família" na televisão, dando certo... Pedi de presente a pintura do meu apartamento, ou uma parcela da cama que pretendo comprar e ela respondeu: "Como não tem dinheiro? Tá lá na televisão toda hora...". Não é bem assim, Vó... Aliás, não é nada assim...
Mas que é bom é. E engraçado então, nem se fala...
Mas dá-lhe pimenta, coquetel sete ervas e banho de sal grosso! Tem muito olho gordo querendo emagrecer por aí! Eu, hein!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

14 de fevereiro

Começou o dia como um outro qualquer.
Em tempos frenéticos, não olhamos no calendário, apenas para o relógio e seu tic-tac infalível das curtas 24 horas.
Fiz as unhas pela manhã, me irritei (mentalmente) com a manicure que não respondeu aos meus caprichos da francesinha, fiz meu almoço, meu aquecimento dos músculos faciais, me arrumei e fui ao teste de sabonete, já munida do Blackberry carregado, um livro à tiracolo e meu MP3 devidamente preenchido e com a pretensão de dar muitos sorrisos para a câmera. Os caminhos para as produtoras já começam a se repetir e já estou familiarizada sobre qual ônibus pegar, onde é o banheiro, se costuma demorar ou não... E o papel, chutem mais uma vez? E lá estavam dezenas de crianças, igualmente esperando... mas correndo... desenhando... suando... Quando entravam para a maquilagem, precisavam ter seus cabelos arrumados pelo secador. E lá se foram quatro horas de cadeira... Entrei no estúdio. Assisti à primeira mãe fazer seu teste com o garotinho que provavelmente será escolhido. Foi um bom teste. Minha vez. "O que é ser mãe para você?", tive que responder. Eu realmente não sabia o que dizer. Falei, falei, talvez muito bem pronunciado, com boa dicção, mas pouca profundidade. Isso é tão complexo para dizer de pronto em frente a uma câmera e ainda ser avaliada por isso... Não sei porquê mas disse que conforme o tempo foi passando, fui crescendo e aprendendo e hoje já me visualizo no papel de mãe, inimaginado dois anos atrás, pois ser mãe é ter o que ensinar e saber amar, é ensinar a amar, é ser um poço de paciência, é ensinar a vida e o que é a vida senão o amor? Confesso que minha primeira frase foi: "Como mãe, hoje eu sou uma ótima filha.". Não fiz um bom teste, meu filho egoísta e independente que não soltava Pablo, o Pinguim também não cooperou. "Você então tem o sonho de ser mãe?", me perguntou a diretora. "Sim.". Tenho?
Ao preencher o pré-contrato, tinha o espaço para a data. "Que dia é hoje?", perguntei, achando que já caminhávamos lá pelo dia 17... "14". 14 de fevereiro. Hoje completaram-se 17 anos da morte de meu pai. E eu não tinha me dado conta até o fim da tarde... Que medo das já poucas lembranças se perderem... Que medo de os dias 14 de fevereiro se tornarem iguais aos 2,3,4, ou 27... Não levei flores a sua sepultura. Não entrei em nenhuma igreja.
Voltei para casa e já passavam das sete mas ainda assim tive forças de subir para o parque, lotado com o horário e o calor de verão.
Ao chegar cansada, fiz meu jantar com o último tomate, a última cebola e o último filé de peixe da geladeira, tomei meu banho normal seguido de um banho de sal grosso - o primeiro do ano que já julgava muito necessário - e arrumei um modo, vulgar até, de me conectar ao meu pai. Baixei a música "Só chamei porque te amo", de Gilberto Gil, que ele costumava lindamente tocar para mim no violão, a escutei repetidas vezes, derrubei algumas lágrimas pensando nos olhos que não poderiam estar inchados para o teste de amanhã cedo, postei uma foto antiga dele e suas três flores no Facebook e compartilhei minha saudade numa rede social. A saudade é um bicho doído, não?
Afinal... o que é a saudade? O que é ser mãe? O que é ser pai?
Estou ainda a algumas léguas de descobrir, mas muito perto de declarar: eu amo meu pai e eu amo minha mãe: suas lembranças, suas vigências, seus erros, seus acertos e suas imagens e sinto infinitas saudades: dela lá em Ribeirão, dele onde quer que esteja...
O dia não acabou como um outro qualquer...

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Nova Coleção Outono/Inverno Lojas Esplanada

Testando a paciência

Jó, por favor, me empreste um pouco da sua paciência?
Ontem pela manhã fui avisada sobre um teste relâmpago para um banco. Foto. E testes para bancos são sempre os com as pessoas mais bonitas e os melhores cachês! Apesar de pouco longe, apenas algumas fotos aqui, outras ali e em meia hora já estava liberada. O calor matando... o trânsito idem... mas não deixei meu querido Ibirapuera de lado no fim do dia.
Hoje. Com a programação na cabeça, esquematizei perfeitamente minha tarde para pipocar em dois testes. Baseada em distância e importância econômica, me dirigi primeiro ao do absorvente europeu em Perdizes, calculando que até às 19h já estaria no outro de um famoso restaurante na Vila Leopoldina após tomar um táxi que demoraria 18 minutos segundo o Google Maps, minutos estes que o cachê-teste do segundo pagaria. Doce engano... O traje do primeiro era "uma roupa fresca como se estivesse fazendo compras em Paris". A mulherada agradeceu! Após uma hora e meia sentada no Lapa-Socorro ("socorro, que calor!", eu pensava), com o vestido mais leve e mais floral, eu era a número 69 às 15:15h enquanto a fila estava ainda no 44. Saí do estúdio só às 19h, depois de saborear algumas páginas de um livro, fuçar no Facebook, ouvir a conversa daquelas mulheres de 30 já recém-separadas, reclamar um pouco, colocar na balança se teria mais sorte no segundo teste que provavelmente perderia, ver uma ex-BBB quase renegando o título de ex-BBB após receber o "te conheço de algum lugar...", retocar a maquilagem pelo menos três vezes, nos aglomerarmos quando a chuva despencou sobre nossas cabeças, dar dicas sobre castings a uma diretora de escola que caiu de gaito nessa história, me irritar com a número 72 que, misteriosamente, entrou antes da 68 e pensar se é realmente isso que eu quero da minha vida. Tivemos tempo para muita coisa! Mas, o prêmio de Jó hoje foi para o namorado de uma das modelos, que ficou sentadinho quietinho durante toda a tarde. Quando saí de lá, agradeci, pois algumas ainda carregavam claquetes com números de três dígitos... Haja paciência!
A princípio eu iria para o interior resolver alguns trâmites burocráticos, mas graças a Deus a agenda já está preenchida com testes para segunda e terça-feira e tive que cancelar a viagem ainda sem data definida. É isso o que quero da minha vida.
Sexta-feira em casa, pensando na vida e na renúncia de Mubarak... E espero que Jó pense com muito carinho na minha proposta...
Bom final de semana!

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Mas que calor é esse?

Descobri que o culpado não é o sistema - ele tem lá suas vantagens... Não é o aquecimento global porque ele sempre existiu... Não é a pós-TPM porque essa expressão nunca existiu... Não era a segunda-feira porque hoje é quarta. É o calor. Está demais!
Por exemplo, agora, não sei o que é menos pior: o laptop quente no meu colo ou o laptop quente sobre uma almofada igualmente quente sobre o meu colo. A resposta correta seria: o laptop sobre a mesa, mas aí teria de fugir dos meus costumes e à meia-noite e 47 não é hora para isso... Minha tradição diz que escrevo no meu blog sempre depois da meia-noite, com ele no meu colo, deitada na minha cama e ponto final.
Mas é sempre assim... quando chove demais, tenho vontade de esganar São Pedro. No frio, quero chorar e nunca acordar. Se vivêssemos em amenos e constantes 25 graus, a vida seria fácil, não?!
Queria ter escrito ontem, mas a noite foi por demais movimentada...
Terça-feira. Após cumprir pequenas tarefas domésticas que ninguém possa para mim resolver, me arrumei para um teste. Com o sol a pino às 15h e tanto, fiquei quarenta minutos sob ele à espera do ônibus que me conduziria até Santo Amaro. Não tem ônibus que eu odeie mais do que o Terminal Capelinha... Sabendo que não teria cachê-teste, pegar um táxi era inviável. Aí, ao calcular e chegar ao resultado de que ultrapassaria o horário limite, avisei a agência e comprei o ingresso de Cisne Negro que começaria em vinte minutos. Com certeza o filme valeria o meu dia. E como valeu!
Não sei se estou vendo poucos filmes nos últimos tempos ou se a safra estava realmente ruim, mas fazia tempo que um filme não mexia comigo como esse. Saí atordoada da sala escura do Kinoplex mas ainda era dia, um arrepio percorria todo o meu corpo e quase fui atropelada no caminho de casa. Não estou fazendo drama, mas demorei uma hora e meia para digerir a história, para admirar numa inveja quase mortal a certa vencedora do Oscar, para aplaudir o final. Logo em seguida postei no Facebook: "Papai do Ceú, quando eu crescer gostaria de ser igual à Natalie Portman. Obrigada. Amém.". Vale a pena! Perfeição! - esse comentário apenas quem assistir vai entender... Dei algumas inspiradas voltas no Ibirapuera logo depois...
O telefone tocou, no entanto, sem grandes novidades palpáveis. Comprei um novo caderninho de anotações que me acompanhará nos mais diversos endereços que o Google Maps me aponta nesta cidade louca, após rasgar a última folha do que me acompanhou por 2009 e 2010. Ele ainda está intacto. Mas, cabeça erguida e "bora lá"!
A semana se aproxima do fim... e meu final de semana sempre começa na quinta-feira.
Boa noite e hidrate-se!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

WALMART "PREÇO BAIXO TODO DIA!"

Irritação

Levantei da cama e fui de poucas palavras com a rommie. Mau sinal.
Até cheguei a compartilhar minha angústia no Facebook, não sabendo se minha irritação era culpa dos termômetros, da segunda-feira, da pós-TPM, do sistema ou do aquecimento global. Recebi respostas simpáticas, como um culpando a segunda-feira e a feliz parte da história é que a próxima seria só daqui a seis dias... ou uma amiga que em breve se afogaria num pote de sorvete... ou simplesmente aquelas frases caridosas, como "se você estivesse aqui, iríamos dar um mergulho no Arpoador"... Mas, como não estava lá, enfrentei minha batalha do dia por aqui mesmo.
A princípio, deveres burocráticos... Descobri que é mais barato eu ir até Ribeirão Preto do que emitir uma Procuração Pública para uma assinatura de venda de imóvel. Arrepiei com duas blusinhas de suplex brancas que teimam em manchar se lavadas na máquina ao preço de 5 reais cada na lavanderia mais simples do bairro. Pagamento de aluguel e condomínio - não preciso nem dizer... e enquanto isso, suando. Sem nenhuma proteína na geladeira nem tempo de ir às compras, comprei dois filés de Merluza para garantir almoço e jantar a 3 reais cada na peixaria da esquina. Pagaria metade no supermercado mais próximo... e enquanto isso, além de suando, quase chorando pela falta de trabalho. Já faz algum tempo que nada entra na carteira... o movimento é de escoamento. Desesperador. E muito calor. Não tinha como os ânimos estarem num nível acima do mar...
Fiz meu almoço e me rendi aos telefonemas de uma agência que me ligava desde o ano passado. Depois de enfrentar certo trânsito, tive a feliz notícia do meu dia: meu vídeo do Walmart pipocando no meu e-mail! Assim, já repassei a quem interessa e agora é esperar. Esperar... o ruim de quando se espera é que se gasta na espera. A espera não é barata.
Mas postei o vídeo no Youtube, vesti minha roupa de ginástica, achei mais uma música ótima para a minha playlist e fui desbravar o parque, já no cair do dia... tomei chuva, lavei a alma.
Talvez fosse o calor a resposta a minha inquietação compartilhada na rede social. Talvez.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

A primeira semana

Ainda estou sofrendo de uma mudança de fuso que na realidade não existe. A primeira semana de São Paulo foi confusa, surpreendente, ora cheia ora vazia, ora cheia de vazio. Trabalhar com hipóteses é difícil e a ansiedade e o medo teimam em querer dominar o que aparentemente se mostra tranquilo e linear. Será que eu sigo mesmo uma linha? Ou devo fazer o zig-zag?
Meu teste quarta-feira me fez lembrar o quanto eu quero tudo isso e o quanto meu sonho é possível. Eu sonho acordada. Mas às vezes tentações e angústias querem me colocar em um sono profundo e fico no limbo da profissão.
Não sei se são problemáticos ou se invento problemas, mas os obstáculos que tanto machucam são necessários. Não sei se tem um paraíso me esperando e o inferno é aqui ou se viver é tudo isso. Sim, eu sei que viver é tudo isso. É que às vezes ter dúvidas parece mais romântico do que ter certeza...
Quando tudo é uma questão de tempo, o agora deve ser tão rico quanto o futuro, pois não existem escalas, não existem fórmulas prontas nem personagens fictícios. E neste meu roteiro não-Hollywoodiano, tem sorriso, tem gargalhada, tem lágrima, tem apatia e às vezes não tem nada. O que será que será...? E quando será? O que tiver que ser, será.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Retomando a rotina


E já na segunda-feira recebo a ligação para o primeiro teste do ano para apresentadora de site de uma grande marca de cosméticos!
Assim, hoje me levantei às 7 da manhã para estar no horário pré-determinado em Perdizes com dois textos na ponta da língua... Dever cumprido, um cachê teste na mão e que delícia estar de volta!
Também estive hoje, pela primeira e muito aguardada vez, na São Paulo Fashion Week! Não pude assistir a desfiles sentada na primeira - nem na última - fileira, mas percorri toda a Bienal e dei de cara com Erika Palomino, Pedro Andrade, Sarah Oliveira, o carinha do Restart, Geisy Arruda... foi no mínimo engraçado.
Amanhã gravo meu registro de vídeo para ninguém mais, ninguém menos que Globo.
Aliás, deixe-me ir ensaiar meu monólogo retirado de Sex And The City, quando Carrie Bradshaw se arrepende de ter ido a Paris com o russo Alexander Petroski...
A semana já valeu a pena - e está apenas na metade!
Boa noite!