sexta-feira, 29 de abril de 2011
Quanta chuva!
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Bom, muito bom!
Começou como um dia de teste qualquer. Quando estava para sair de casa, um booker me liga para saber sobre minha disponibilidade nesta tarde para uma foto para o Sistema Integrado de Transporte Urbano de Jundiaí. Totally free! Ficou de me dar a resposta em breve... Sendo assim, segui para meu destino, torcendo para um "sim" mas não esperando demais. A gente nunca pode esperar demais! Quando cheguei na produtora... quanta gente! Era criança, pai, mãe e adolescente pra tudo quanto é lado! Preenchi meu cadastro e prestei atenção no meu número: 115. De repente chamam o 59. Respiro. Para passar o tempo, fiquei divagando sobre a vontade de desistir do teste com minha mãe no MSN. "Mas quanto é o cachê?", ela perguntou. "É... será que não vale a pena esperar?". Eu esperaria, apesar de incrédula por se tratar de foto de maiô/biquini. Prestou atenção no verbo? Esperaria, caso não me ligassem e me confirmassem que havia sido aprovada para o job! Avisei a produção, rasgaram minha claquete, voltei para casa, tomei meu banho, almocei o mais rápido possível, me dei o direito de pegar um táxi e encontrei o pessoal na casa da fotógrafa. Junto comigo, mais duas figurantes e todo mundo dentro da van! Chegamos na cidade por volta de 17h, faz maquilagem aqui, arruma o cabelo dali, teste e foto. Pronto! Às 21:30h já estava em casa. Não levei o frio a sério e quase congelei com o vestido meia-estação! Mas ao entrar no meu tão quentinho apartamento, tive a honra de vestir o meu pijama de frio e colocar uma meia no pé! Que delícia! Apesar da chuva, eu estava com saudades de um clima mais ameno... E assim foi o dia. Conhecendo a prefeitura de Jundiaí, conhecendo atrizes com os mesmos dilemas que eu - quando não piores -, novos produtores, sendo reconhecida pelo sorriso, reencontrando coincidentemente namorado de amiga, ganhando mais um ítem no currículo e um dinheirinho na conta corrente, que estava mais parada que água de poço... Faz bem pro ego! Assim, estou me rastejando enquanto o relógio marca meia-noite e dez. Amanhã tenho mais dois testes e a cabeça está cansada para memorizar texto. Eu mereço minha cama e como amo meus lençóis, meus travesseiros, meu edredom e o cheiro de baunilha que embalam minhas noites... Boa noite!No feriado
sábado, 23 de abril de 2011
Conto de Fadas
Levante o dedo quem, dentre as meninas na faixa de seus vinte e poucos anos, nunca tenha sonhado se quer uma vez na vida em se casar com o Príncipe William... E hoje não se fala em outra coisa! A cerimônia do dia 29. O vestido de Kate. A tiara de Kate. O mapa astral do casal. A história de amor da plebeia e do herdeiro do trono inglês. William não veio montado em um cavalo branco mas escolheu a morena "girl next door" para ser chamada num futuro breve de rainha. Na realidade não vivemos em meio a reis, duques, cavaleiros nem madrastas. Em nossas crônicas cotidianas, é mais fácil encontrar como personagens princesas e sapos. O pântano está lotado! Escuta-se na noite o coachar de príncipes ainda girinos, que teimam em não deixar o solo inundado. E não resta nada para as pobres princesas senão abandonar às vezes as vestes longas e se embrenhar na lama movediça procurando sangue azul mas acabando muitas vezes encharcadas do sangue mais escarlate... A verdade é que somos fascinados pelos contos centenárias da Cinderela, da feiosa que virou ubermodel, do menino pobre que passava fome e virou fenômeno do futebol... São histórias fantásticas que permeiam nossos sonhos para abrandar a crua realidade. Contos de Fadas existem sim: ou são exceções ou são livros. Provavelmente serei obrigada a engolir a transmissão do espetáculo britânico e tentarão me fazer engolir que ali a felicidade é plena e que a beleza será eterna. Mas vidas e casamentos não seguem roteiros. Podem sim acabar num túnel bem escuro ou se prolongar sem a luz no horizonte. Mas continuaremos procurando pelo "felizes para sempre", mesmo sabendo que a coroa não tão cedo enfeite nossas cabeças. De amor ou de guerra, a verdade é que o homem sempre foi louco por boas histórias. E as melhores nem sempre são as faladas nem as escritas, às vezes são aquelas guardadas ou simplesmente vividas. A vida é feita dos tecidos de que são feitos os sonhos. E agradeço que hoje eu possa ao menos sonhar... Não com uma dinastia que não me pertença mas com um pântano prestes a secar e que um dia dará origem a mamíferos, pois de anfíbios eu acho que já estamos fartas. Estou certa, meninas?
terça-feira, 19 de abril de 2011
Verbo "TER"
Hoje tive dois testes. O primeiro já estava na agenda desde a semana passada, e depois de enfrentar o trânsito que me fez rastejar apenas quatro quarteirões em quarenta e cinco minutos, a coisa foi rápida. Fui mal. Bem mal. Saí de lá mais irritada ainda e decidi que voltaria a pé. Estava muito calor e a ideia de ficar sentada em um segundo ônibus não me agradava. Enquanto descia a 9 de Julho, o celular toca. Um segundo teste. Eram 13:15h. Meu bilhete único estava descarregado. Eu não sabia onde abastecê-lo. Na realidade eu não queria. Eu queria andar, mesmo debaixo do sol escaldante que resolveu invadir as portas do céu do Sudeste nos últimos dias... Sendo assim, andei dos Jardins à Vila Mariana. Fui uma das primeiras a entrar no estúdio, já que este começava às 14h. Neste fui bem. Aliás, era tão simples que não tinha como não ir bem... Voltei para o Itaim, ponto zero do trajeto. A pé novamente. Às 15:30h já estava almoçando. Minhas pernas recusaram a ida ao parque. Dei descanso a elas, elas mereciam. O dia já tinha rendido o que tinha pra render... "Tinha": verbo "ter" no pretérito imperfeito do indicativo. Verbo este que não abandona nossos monólogos, nossos diálogos, nossas cobranças, nossos adjetivos, nossos objetivos. Ter teste. Ter dinheiro. Ter uma reunião. Ter um corpo bonito. Ter um(a) namorado(a). Ter uma viagem marcada. Ter um carro. Ter casa própria. Ter sucesso. Ter o próprio negócio. Ter filhos. Ter que fazer. Ter que ter, ter o mundo nas mãos... "Ter" tudo isso para "ser" feliz. É preciso mesmo tanto assim? A semana é curta... Boa noite! Amanhã eu não tenho hora pra levantar... Eu juro que gostaria que esta conjugação não estivesse na negativa...domingo, 17 de abril de 2011
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Muito sono...
terça-feira, 12 de abril de 2011
Porque 5 + 2 nem sempre é 7
sexta-feira, 8 de abril de 2011
7 de abril
Tudo o que eu fiz ontem e hoje é relevante. Não vem ao caso meu teste de refrigerante pela manhã, a locução prometida que foi remarcada para semana que vem, a gravação de um novo monólogo para renovar meu dvd book, que meu porteiro me confundiu com a garota propaganda do Ipê, nem que vim parar - novamente - no interior. Hoje o assunto é outro. Violência. Já virou papo de balcão de padaria, de mesa de buteco, de postagem em Facebook... E vai ser o meu papo por aqui também, não tinha como fugir. Dona Dilma se emocionou no palanque, eu chorei na mesa do almoço, o Brasil se comoveu, mas e daí? O sofrimento verdadeiro não é nosso, e sim daquelas 11 famílias que perderam seus anjinhos de um modo hollywoodianamente brutal, daquelas centenas de crianças que carregarão uma cicatriz que cirurgião plástico nenhum vai remover e dos tantos familiares que aguardam uma resposta positiva dos tantos profissionais que se empenharam para salvar a vida daqueles inocentes. O Brasil ainda não tinha uma Columbine, mas agora mancharam com o mais escarlate sangue as páginas da história. Edições especiais de telejornais espetacularizaram o que por si só já é um freak show. No entanto, não tem como se manter intacto ao ver as cenas de uma mãe recebendo a notícia de que não verá seu filho crescer e que a mais linda dádiva recebida - a vida - acabava por ali. É trágico, é idiota, é incompreensível, é explicável, é repetição, é inovador. Fatos assim nos fazem acreditar cada vez menos no ser humano, mas um louco dessa estirpe é minoria, ufa! Se o destino já está traçado, resta-nos aceitar que assim caminha a humanidade, ultrapassando obstáculos, caindo em buracos, buscando o horizonte, alcançando o mais alto cume, seja ele no céu ou aqui mesmo na Terra. Que Deus esteja com eles! Que Deus esteja conosco. Às vezes é difícil acreditar que Ele está no meio de nós...quarta-feira, 6 de abril de 2011
Substitutas
Já faz umas duas semanas que escuto comentários aqui, ali... Estreou uma nova propaganda da Colgate Total 12 e isso está deixando meus "fãs" um pouco preocupados... Hoje minha manicure começou a conversa assim: "Stella, por que eles substituem atrizes em comerciais?". Eu já sabia onde isso ia chegar... Na cabeça das pessoas às vezes ronda um medo de que, de repente, a atriz não foi bem aceita ou que o comercial era ruim e resolveram colocar um melhor no lugar ou simplesmente tirar do ar. Muitos acham que para sempre eu seria a garota Colgate e que eternamente a propaganda do Walmart deveria anunciar preço baixo ainda mais baixo todo dia com aquela mulher de regata branca e camisa azul. Acreditam que fui traída, que fui esculachada, que eu merecia continuar e sempre - sempre! - que me falam, acabam criticando a minha sucessora. Isso é bem engraçado. Eu ainda não assisti à nova Colgate, mas confesso estar curiosa, pois já fui confundida com a nova atriz. Já me perguntaram se refiz a propaganda e já me disseram que me assistiram pela primeira vez alguns dias atrás mas que não tinha nada a ver comigo... Mas vamos aos esclarecimentos! Primeiro que assinei um contrato de curta duração com o Walmart. Assim, não fui substituída pela moça com o papo da dieta. O cliente tem um plano de marketing e eu não influenciei nenhuma troca em seu roteiro. Segundo, não refiz a propaganda da Colgate. Se fizeram uma parecida, talvez seja porque a minha estava exaustivamente no ar desde agosto de 2010, ou talvez, sei lá porquê. Não é complô, não é marmelada, não fui criticada, nem nada do tipo. Entendo que aqueles que torcem por mim querem me ver diariamente no ar, na capa da revista, no outdoor, junto das estrelas lá no céu... Eu também gostaria. No entanto, está tudo certo, pessoal (eu acho...). Don't worry, be happy!
terça-feira, 5 de abril de 2011
What Is Happiness? (Sunflower Caravan)
You think you're clever in your own opinion
You think you're sorry 'cause you made a million
You got your fancy ways in dinner parties
If you're so smart how come you're so far from a smile?
Oh, what is happiness to you?
I hope it's not the things you do...
Why don't you let me show you?
Why don't you let me in?
I guess you never had a bad experience
I guess you took for granted everything you have
I know you think you're better than most people
If you're so God damn perfect how come you're so dull?
Oh, what is happiness to you?
I hope it's not the things you do...
Why don't you let me show you?
Why don't you let me in?...
Analisando...
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Fim de semana precoce
A semana foi profissionalmente fraca e assim resolvi liquidá-la antecipadamente e me refugio agora no interior. Quanta diferença da correria do post passado... Mas o final de semana é festivo e minha presença aqui era mais do que necessária! De importante para retratar, só mais um teste para um shopping. Repentino. Daqueles que você está fazendo seu almoço quando o telefone toca te pedindo para estar na Vila Madalena das 14 às 19h. Homens e mulheres, de diferentes idades, a fim de preencher as vagas para mãe, pai, namorado e namorada. Desta vez me encaixaram para namorada. É bom não ser a "mãe" de vez em quando, acho que combina mais com os meus já quase 25 anos... A resposta não sei quando sai ou se já saiu, mas como sempre esperamos o "não" e o sim é exceção, não contem muito com a menor probabilidade. Fora isso, o telefone tocou para eventos. Abril, maio e junho são os meses bombásticos para quem trabalha na área, mas neste momento, eu me encontro fora dela. Obrigada, mas feira não mais. Terça-feira recebi o convite de um grande amigo para ir ao desfile do lançamento da coleção outono-inverno de Camargo Alfaiataria. Coloquei o vestido mais adequado, o salto mais alto e fomos conferir as presenças ilustríssimas de Ronaldo Fenômeno, Luciano Szafir, Cafu, Maurício de Souza, Rodrigo Lombardi, Frejat, Paulo Zulu, DJ Zé Pedro, Paula Lima, Amaury Jr. entre outros, no Credicard Hall. Foi quando cheguei à conclusão de que meu marido, seja lá quem ele for e quando for - se for -, vai se casar by Camargo e que um pouco de boemia regada a prosecco no meio da semana não é pra qualquer um... Foram muitos flashs... Uma noite para se lembrar! Os ingressos para o show do U2 já estão na mão e a cabeça ainda continua um turbilhão. Escutar de minha mãe numa tarde ociosa de quarta-feira que seria bom eu voltar a pensar em fazer minha pós em jornalismo e arrumar um emprego paralelo não foi o meu ponto alto da semana... Boa sexta-feira e cuidado, pois mentira faz o nariz crescer...
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