sexta-feira, 29 de abril de 2011

Quanta chuva!

Quando meu despertador tocou eu logo pensei: "Oh não! Chuva!". Mas juro que do frio eu não reclamei. Ainda. Fui para o primeiro teste do dia. E que viria a ser o único... Era para um banco e no Butantã. Algumas horinhas de espera e constatei que o casting seguinte para um catálogo teria de ser riscado da minha agenda. Geograficamente seria impossível estar às 14h no Bom Retiro... Assim, voltei para casa animada, abdicando do transporte com rodas e vindo a pé, com ideias mirabolantes na cabeça. Fui parada na rua e me indagaram se era modelo. Respondi que sim, que não, que mais ou menos e ganhei um cartão. Um novo contato, novas promessas, possíveis oportunidades. Aí resolvi não comparecer no terceiro teste, aquele do texto de ontem que não entrava na minha cabeça já fatigada. Segui o feeeling e avisei devidamente os interessados e dediquei a minha tarde a retomar contatos com as agências, após almoçar quando já eram quase 16h. Enviei meu monólogo, meu currículo atualizado e lembrei a todos que carrego agora 25 anos nas costas e que portanto, podemos partir para cima das cervejas e que em breve, teremos um novo book em mãos! Coincidentemente ou não, logo em seguida recebi a ligação para um teste amanhã de manhã. Isso é importante, anotem: sempre manter contato com agências e sempre renovar material. Neste meio, entram dezenas de pessoas a cada dia e não podemos nos fazer esquecer. Sem a menor chance de correr os meus alguns quilômetros, fiquei de meia no pé o resto do dia, alternando entre sofá, cama e fogão. Dias melhores se aproximam. I can feel it! E lá vem mais um final de semana... Boa sexta-feira!

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Bom, muito bom!

Começou como um dia de teste qualquer. Quando estava para sair de casa, um booker me liga para saber sobre minha disponibilidade nesta tarde para uma foto para o Sistema Integrado de Transporte Urbano de Jundiaí. Totally free! Ficou de me dar a resposta em breve... Sendo assim, segui para meu destino, torcendo para um "sim" mas não esperando demais. A gente nunca pode esperar demais! Quando cheguei na produtora... quanta gente! Era criança, pai, mãe e adolescente pra tudo quanto é lado! Preenchi meu cadastro e prestei atenção no meu número: 115. De repente chamam o 59. Respiro. Para passar o tempo, fiquei divagando sobre a vontade de desistir do teste com minha mãe no MSN. "Mas quanto é o cachê?", ela perguntou. "É... será que não vale a pena esperar?". Eu esperaria, apesar de incrédula por se tratar de foto de maiô/biquini. Prestou atenção no verbo? Esperaria, caso não me ligassem e me confirmassem que havia sido aprovada para o job! Avisei a produção, rasgaram minha claquete, voltei para casa, tomei meu banho, almocei o mais rápido possível, me dei o direito de pegar um táxi e encontrei o pessoal na casa da fotógrafa. Junto comigo, mais duas figurantes e todo mundo dentro da van! Chegamos na cidade por volta de 17h, faz maquilagem aqui, arruma o cabelo dali, teste e foto. Pronto! Às 21:30h já estava em casa. Não levei o frio a sério e quase congelei com o vestido meia-estação! Mas ao entrar no meu tão quentinho apartamento, tive a honra de vestir o meu pijama de frio e colocar uma meia no pé! Que delícia! Apesar da chuva, eu estava com saudades de um clima mais ameno... E assim foi o dia. Conhecendo a prefeitura de Jundiaí, conhecendo atrizes com os mesmos dilemas que eu - quando não piores -, novos produtores, sendo reconhecida pelo sorriso, reencontrando coincidentemente namorado de amiga, ganhando mais um ítem no currículo e um dinheirinho na conta corrente, que estava mais parada que água de poço... Faz bem pro ego! Assim, estou me rastejando enquanto o relógio marca meia-noite e dez. Amanhã tenho mais dois testes e a cabeça está cansada para memorizar texto. Eu mereço minha cama e como amo meus lençóis, meus travesseiros, meu edredom e o cheiro de baunilha que embalam minhas noites... Boa noite!

Matéria na Revista Mérito (abril 2011, Franca - SP)



No feriado

Comemorou-se muito nos últimos dias... Sexta-Feira Santa, Sábado de Aleluia, domingo de Páscoa, Tiradentes, Descobrimento do Brasil, amizades, família, saúde, a benção amaldiçoada do cacau... Foram bons e tranquilos dias no interior! Quase esquecidos na gaveta do hack na sala de minha avó, enquanto procurávamos o já esquecido jogo de loto (ou bingo ou víspora ou como quiser chamar) para a alegria dela, encontramos duas cópias da minha autobiografia, escrita aos 15 anos. Fazia muito tempo que não via os livros, já que as poucas cópias se espalharam e se tornaram best seller da família Menegucci e adjacentes. Dediquei as minhas quase cinco horas de Rápido Ribeirão na segunda-feira à revisão daquelas quase 300 páginas que há dez anos escrevi. Senti um frio na barriga ao redescobrir o que pensava eu em 2001. Já faz tanto tempo... E sério, parece que foi ontem! Não é papinho de elevador, não. Como passou rápido! Naquela época o Word não era o programa mais usado... Não havia Google, Facebook, nem Youtube e muito menos clubes de ofertas. Não havia Blackberry... Nada de Ipod, nem câmera digital... Dedico um parágrafo agradecendo à internet, acredita? Lógico que não foi possível uma distância muito grande entre a leitora e a escritora naquele momento, e apesar dos alguns erros gramaticais e dos muitos de digitação e pontuação, constatei que não mudei muita coisa. Mudança eu digo no sentido de água para vinho... A metáfora é que minha Sidra Cereser está no caminho para se tornar uma Cristal, entende? Me surpreendeu o fato de que ali deixo claro que ser atriz era uma opção palpável. Também pudera! Eu acabava de fazer o comercial para o Liceu Albert Sabin! Opção essa que joguei para debaixo do tapete dois anos depois... Ali eu nunca tinha namorado. Não tinha ainda conhecido outro país. Sonhava com a cidade grande... Temia o vestibular. Tinha como melhor amiga alguém com quem hoje nem falo. Ansiava por festas, por cores, por barulho. Acreditava no amor. Desejava paixões. Até ali nunca tinham partido meu coração e eu ainda era sonhadora, coisa que deixei de ser numa amargura trancada durante quatro anos de uma faculdade que eu não queria. O mundo ainda não tinha assistido ao 11 de setembro, mas a política continuava praticamente a mesma. Tudo tão igual, tudo tão diferente... Aos 15 anos eu já desejava a mesma coisa que ainda desejo todas as noites ao ver a primeira estrela no céu: ser feliz - e eu já era, mesmo não sabendo. Nunca me arrependi ter gastado os quase R$500,00 com a publicação naquela época de economia nem os vários meses na frente do computador. Realizei entrevistas e mais entrevistas, resgatei fotos nunca antes vistas, registrei a vida como foi e como era e coloquei como ponto de interrogação o que viria a ser ela. E por isso não abandono você, querido blog. A vida e a cabeça são demasiadas ricas para serem guardadas em apenas 300 páginas... Você é a continuação de tudo isso que é Meu. Boa noite! Boa quarta-feira!

sábado, 23 de abril de 2011

Conto de Fadas

Levante o dedo quem, dentre as meninas na faixa de seus vinte e poucos anos, nunca tenha sonhado se quer uma vez na vida em se casar com o Príncipe William... E hoje não se fala em outra coisa! A cerimônia do dia 29. O vestido de Kate. A tiara de Kate. O mapa astral do casal. A história de amor da plebeia e do herdeiro do trono inglês. William não veio montado em um cavalo branco mas escolheu a morena "girl next door" para ser chamada num futuro breve de rainha. Na realidade não vivemos em meio a reis, duques, cavaleiros nem madrastas. Em nossas crônicas cotidianas, é mais fácil encontrar como personagens princesas e sapos. O pântano está lotado! Escuta-se na noite o coachar de príncipes ainda girinos, que teimam em não deixar o solo inundado. E não resta nada para as pobres princesas senão abandonar às vezes as vestes longas e se embrenhar na lama movediça procurando sangue azul mas acabando muitas vezes encharcadas do sangue mais escarlate... A verdade é que somos fascinados pelos contos centenárias da Cinderela, da feiosa que virou ubermodel, do menino pobre que passava fome e virou fenômeno do futebol... São histórias fantásticas que permeiam nossos sonhos para abrandar a crua realidade. Contos de Fadas existem sim: ou são exceções ou são livros. Provavelmente serei obrigada a engolir a transmissão do espetáculo britânico e tentarão me fazer engolir que ali a felicidade é plena e que a beleza será eterna. Mas vidas e casamentos não seguem roteiros. Podem sim acabar num túnel bem escuro ou se prolongar sem a luz no horizonte. Mas continuaremos procurando pelo "felizes para sempre", mesmo sabendo que a coroa não tão cedo enfeite nossas cabeças. De amor ou de guerra, a verdade é que o homem sempre foi louco por boas histórias. E as melhores nem sempre são as faladas nem as escritas, às vezes são aquelas guardadas ou simplesmente vividas. A vida é feita dos tecidos de que são feitos os sonhos. E agradeço que hoje eu possa ao menos sonhar... Não com uma dinastia que não me pertença mas com um pântano prestes a secar e que um dia dará origem a mamíferos, pois de anfíbios eu acho que já estamos fartas. Estou certa, meninas?

terça-feira, 19 de abril de 2011

Verbo "TER"

Hoje tive dois testes. O primeiro já estava na agenda desde a semana passada, e depois de enfrentar o trânsito que me fez rastejar apenas quatro quarteirões em quarenta e cinco minutos, a coisa foi rápida. Fui mal. Bem mal. Saí de lá mais irritada ainda e decidi que voltaria a pé. Estava muito calor e a ideia de ficar sentada em um segundo ônibus não me agradava. Enquanto descia a 9 de Julho, o celular toca. Um segundo teste. Eram 13:15h. Meu bilhete único estava descarregado. Eu não sabia onde abastecê-lo. Na realidade eu não queria. Eu queria andar, mesmo debaixo do sol escaldante que resolveu invadir as portas do céu do Sudeste nos últimos dias... Sendo assim, andei dos Jardins à Vila Mariana. Fui uma das primeiras a entrar no estúdio, já que este começava às 14h. Neste fui bem. Aliás, era tão simples que não tinha como não ir bem... Voltei para o Itaim, ponto zero do trajeto. A pé novamente. Às 15:30h já estava almoçando. Minhas pernas recusaram a ida ao parque. Dei descanso a elas, elas mereciam. O dia já tinha rendido o que tinha pra render... "Tinha": verbo "ter" no pretérito imperfeito do indicativo. Verbo este que não abandona nossos monólogos, nossos diálogos, nossas cobranças, nossos adjetivos, nossos objetivos. Ter teste. Ter dinheiro. Ter uma reunião. Ter um corpo bonito. Ter um(a) namorado(a). Ter uma viagem marcada. Ter um carro. Ter casa própria. Ter sucesso. Ter o próprio negócio. Ter filhos. Ter que fazer. Ter que ter, ter o mundo nas mãos... "Ter" tudo isso para "ser" feliz. É preciso mesmo tanto assim? A semana é curta... Boa noite! Amanhã eu não tenho hora pra levantar... Eu juro que gostaria que esta conjugação não estivesse na negativa...

domingo, 17 de abril de 2011

sexta-feira, 15 de abril de 2011

@ www.naointendo.com.br


UM NOVO MONÓLOGO

Muito sono...

Não sei o que se passa, mas ando extremamente cansada desde que cheguei em São Paulo... Por isso, já peço desculpas pelo post pobre e sem nenhuma inspiração. Testes foram feitos, um teste foi perdido, um grande teste amanhã, um outro já segunda, um monólogo posto no Youtube, uma sátira da Colgate no site Ñ.intendo, um início ferrenho de dieta, um convite a uma festa vipíssima do Restart recusado, um corte de cabelo, calor na capital e o show mais incrível do mundo: U2. Acabei de ver Coincidências do Amor e fiquei um pouco temerosa em acabar como Jennifer Aniston na trama, que paga um doador de esperma para ser mãe quando seu relógio biológico começa a apitar. "A vida está em sessão", ela diz... E ah, assisti finalmente à propaganda nova da Colgate. Primeiro: a atriz não se parece comigo. Segundo: É Colgate Total 12 Professional Whitening. Terceiro: a minha continua no ar. Um beijo e boa sexta-feira! Queria descer para o litoral nesse final de semana que promete ultrapassar os 30 graus... E sim, a camisa da foto é a mesma do monólogo acima...

terça-feira, 12 de abril de 2011

Porque 5 + 2 nem sempre é 7

Meu primo nasceu no mesmo dia que eu, seis anos depois. Confesso que não gostei da ideia de dividir a data com um outro alguém tão próximo, dividir o "Parabéns Pra Você...", dividir a mesa do bolo, dividir as atenções... Dezenove anos depois, vejo que o ciúme foi desnecessário. O 11 de abril ainda é meu. E eu faço o que eu quero e me reivento como desejo. Eu junto quem eu amo e me abraçam do jeito que mereço. Eu choro e como agradeço! Eu como bolo e brigadeiro mesmo! Eu não tô nem aí! Aniversário é tão bom, que só se comemora uma vez no ano. Posso me sentir especial pelo menos durante um dos tantos 365 dias? Posso? E fazer 25 não é pouca coisa, não. Procurando números cabalísticos e planejamentos de longevidade, chegaram à simples conclusão de que, se Deus quiser, completei hoje 1/4 da minha vida. Apenas 1/4. Tem tanta coisa mais por vir... Mas me disseram que hoje estou mais perto dos 30 do que dos 20. E o que isso quer dizer? Quer dizer que a brincadeira tomou a máscara de coisa séria. Quer dizer que ser aos 25 é muito mais do que ter aos 25. Quer dizer que felicidade não se compra, se planta, é para a sua própria subsistência... Quer dizer que eu não me torno mais velha, mas sim mais interessante. Não resolverão mais os meus problemas e para isso encero minha cara de pau quando preciso. E não posso mais bater o pé para ter o que quero, preciso é bater no peito. Quer dizer que devo ainda sonhar e correr atrás porque o chão é raso e as asas largas... O céu é meu limite. Não preciso fazer média e nem me fazer-los engolir, porque a diferença entre ser e fingir é o valor de um cachê. Idade é só um número e eu sou da área de humanas e aqui não existe exatidão, não existe planilha, nem HP que chegue a algum resultado final. Eu sou uma equação sem resultado. Completar 25 anos não significa nada. Mas ter vivido os meus 25, ah, isso muda tudo. Eu sou assim mas não me imaginava assim aos 25 quando completei meus 18 anos. A verdade é que eu nunca me imaginei além dos 18 e acho que aquela adolescente ficaria surpresa ao me ver aqui, ali, assim, assado. Felicidade não se mostra, não se qualifica, não se quantifica e nem se traduz. Felicidade se sente. Já o medo se mostra tanto, mas tanto, que se esconde. Se qualifica e toma proporções de gigante. E agora estou assim, uma mistura inacabada de felicidade e medo, do que foi, do que vem. Falam que de agora em diante o tempo voa. Mas vou agarrar o tempo com as unhas mais afiadas e se baixo ou alto, vou voar junto com ele. Eu já tenho 25 anos! Eu só tenho 25...

sexta-feira, 8 de abril de 2011

7 de abril

Tudo o que eu fiz ontem e hoje é relevante. Não vem ao caso meu teste de refrigerante pela manhã, a locução prometida que foi remarcada para semana que vem, a gravação de um novo monólogo para renovar meu dvd book, que meu porteiro me confundiu com a garota propaganda do Ipê, nem que vim parar - novamente - no interior. Hoje o assunto é outro. Violência. Já virou papo de balcão de padaria, de mesa de buteco, de postagem em Facebook... E vai ser o meu papo por aqui também, não tinha como fugir. Dona Dilma se emocionou no palanque, eu chorei na mesa do almoço, o Brasil se comoveu, mas e daí? O sofrimento verdadeiro não é nosso, e sim daquelas 11 famílias que perderam seus anjinhos de um modo hollywoodianamente brutal, daquelas centenas de crianças que carregarão uma cicatriz que cirurgião plástico nenhum vai remover e dos tantos familiares que aguardam uma resposta positiva dos tantos profissionais que se empenharam para salvar a vida daqueles inocentes. O Brasil ainda não tinha uma Columbine, mas agora mancharam com o mais escarlate sangue as páginas da história. Edições especiais de telejornais espetacularizaram o que por si só já é um freak show. No entanto, não tem como se manter intacto ao ver as cenas de uma mãe recebendo a notícia de que não verá seu filho crescer e que a mais linda dádiva recebida - a vida - acabava por ali. É trágico, é idiota, é incompreensível, é explicável, é repetição, é inovador. Fatos assim nos fazem acreditar cada vez menos no ser humano, mas um louco dessa estirpe é minoria, ufa! Se o destino já está traçado, resta-nos aceitar que assim caminha a humanidade, ultrapassando obstáculos, caindo em buracos, buscando o horizonte, alcançando o mais alto cume, seja ele no céu ou aqui mesmo na Terra. Que Deus esteja com eles! Que Deus esteja conosco. Às vezes é difícil acreditar que Ele está no meio de nós...

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Substitutas

Já faz umas duas semanas que escuto comentários aqui, ali... Estreou uma nova propaganda da Colgate Total 12 e isso está deixando meus "fãs" um pouco preocupados... Hoje minha manicure começou a conversa assim: "Stella, por que eles substituem atrizes em comerciais?". Eu já sabia onde isso ia chegar... Na cabeça das pessoas às vezes ronda um medo de que, de repente, a atriz não foi bem aceita ou que o comercial era ruim e resolveram colocar um melhor no lugar ou simplesmente tirar do ar. Muitos acham que para sempre eu seria a garota Colgate e que eternamente a propaganda do Walmart deveria anunciar preço baixo ainda mais baixo todo dia com aquela mulher de regata branca e camisa azul. Acreditam que fui traída, que fui esculachada, que eu merecia continuar e sempre - sempre! - que me falam, acabam criticando a minha sucessora. Isso é bem engraçado. Eu ainda não assisti à nova Colgate, mas confesso estar curiosa, pois já fui confundida com a nova atriz. Já me perguntaram se refiz a propaganda e já me disseram que me assistiram pela primeira vez alguns dias atrás mas que não tinha nada a ver comigo... Mas vamos aos esclarecimentos! Primeiro que assinei um contrato de curta duração com o Walmart. Assim, não fui substituída pela moça com o papo da dieta. O cliente tem um plano de marketing e eu não influenciei nenhuma troca em seu roteiro. Segundo, não refiz a propaganda da Colgate. Se fizeram uma parecida, talvez seja porque a minha estava exaustivamente no ar desde agosto de 2010, ou talvez, sei lá porquê. Não é complô, não é marmelada, não fui criticada, nem nada do tipo. Entendo que aqueles que torcem por mim querem me ver diariamente no ar, na capa da revista, no outdoor, junto das estrelas lá no céu... Eu também gostaria. No entanto, está tudo certo, pessoal (eu acho...). Don't worry, be happy!

terça-feira, 5 de abril de 2011

What Is Happiness? (Sunflower Caravan)



You think you're clever in your own opinion

You think you're sorry 'cause you made a million

You got your fancy ways in dinner parties

If you're so smart how come you're so far from a smile?

Oh, what is happiness to you?

I hope it's not the things you do...

Why don't you let me show you?

Why don't you let me in?

I guess you never had a bad experience

I guess you took for granted everything you have

I know you think you're better than most people

If you're so God damn perfect how come you're so dull?

Oh, what is happiness to you?

I hope it's not the things you do...

Why don't you let me show you?

Why don't you let me in?...

Analisando...

Há exatos vinte minutos estou me analisando. Passei o dia sem me autocriticar, mas não sei se devido ao cansaço e ao sono, olhei meu blog e pensei: "quanta besteira". Pensei até em apagar o subtítulo A um passo da Globo e a dois de Hollywood. Um dia eu achei isso engraçado mas esta noite, achei isso e tudo mais extremamente brega... Minha página do Facebook. Para que colocar tantas fotos? E detalhes que a maioria são fotos festivas e quem dá uma passada por ali e confere meus álbuns acha que minha vida é só festa e que, como disse um amigo de Ribeirão, ela se parece com aquele seriado Kimora e Sua Vida Fabulosa. Pessoal, não tem nada de fábula aqui! A gente só faz uma seleção dos melhores momentos, certo?! Não vou colocar uma foto minha no circular Sacomã-CEASA indo para a O2 fazer um teste para banco, usando sapatilha e com um sapato de salto guardado na bolsa para entrar toda pomposa no estúdio, como fiz hoje. Não vou publicar minha foto no supermercado escolhendo cebola, banana prata e aproveitando que o brócolis japonês abaixou 1 real e estava a R$3,99. Não vou. Isso aqui não é Flagra da Contigo!. Aliás, por que eu escrevo? Pra que divulgar? Eu seria mais interessante se fechasse meu livro? O que é, na verdade, o "compartilhar"? Eu poderia muito bem fazer um diário e guardar embaixo do colchão... Pra que colocar a letra incrível da música que ouvi hoje pela manhã, tão antiga mas atemporal: "You gotta be bad, you gotta be bold, you gotta be wiser, you gotta be hard, you gotta be tough, you gotta be stronger, you gotta be cool, you gotta be calm, you gotta stay together, all I know, all I know, love will save the day" no meu status? E pra que a foto com minha avó tão querida que acabou de completar 82 anos? E se eu apagasse tudo? Isso tudo é exibicionismo? Ou carência? Quantas vezes lemos "Estou muito feliz!" e você sabe que na verdade, a pessoa está se fazendo de feliz para tentar se vingar de alguém que um dia a fez sentir humilhada... Ou então "Estou com sono, vou dormir.". Tá, boa noite! Mas a pessoa quer "escutar" alguma coisa, qualquer coisa, de alguém, qualquer pessoa, já que de repente não há ninguém ali ao lado... Ou então faz um carregamento móvel com amigos na balada e com pulseirinhas V.I.P no pulso para mostrarem que são livres, leves, soltos e chiks? As redes sociais são um caso a ser estudado. Tudo bem, o meu blog tem um enfoque profissional, mas tanta coisa é adicional... A gente dá a cara a tapa para ser criticado, seja crítica boa, seja crítica ruim. Para que, se no anonimato a gente já é açoitado com olhares e julgamentos? Ainda bem que não sou só eu quem tem e nem só eu quem leio... Obrigada, leitores. Assim, começo a semana já com uma locução marcada para quinta-feira para Brinquedos Bandeirante, um cachê-teste no bolso, uma dieta na balança e uma indagação na cabeça: "quem sou eu e o que eu estou fazendo?!". Se eu fosse americana, eu diria: "What the hell am I doin' here?". Somos todos casos a serem estudados. Todos. Nem você é exceção.

sexta-feira, 1 de abril de 2011


Fim de semana precoce

A semana foi profissionalmente fraca e assim resolvi liquidá-la antecipadamente e me refugio agora no interior. Quanta diferença da correria do post passado... Mas o final de semana é festivo e minha presença aqui era mais do que necessária! De importante para retratar, só mais um teste para um shopping. Repentino. Daqueles que você está fazendo seu almoço quando o telefone toca te pedindo para estar na Vila Madalena das 14 às 19h. Homens e mulheres, de diferentes idades, a fim de preencher as vagas para mãe, pai, namorado e namorada. Desta vez me encaixaram para namorada. É bom não ser a "mãe" de vez em quando, acho que combina mais com os meus já quase 25 anos... A resposta não sei quando sai ou se já saiu, mas como sempre esperamos o "não" e o sim é exceção, não contem muito com a menor probabilidade. Fora isso, o telefone tocou para eventos. Abril, maio e junho são os meses bombásticos para quem trabalha na área, mas neste momento, eu me encontro fora dela. Obrigada, mas feira não mais. Terça-feira recebi o convite de um grande amigo para ir ao desfile do lançamento da coleção outono-inverno de Camargo Alfaiataria. Coloquei o vestido mais adequado, o salto mais alto e fomos conferir as presenças ilustríssimas de Ronaldo Fenômeno, Luciano Szafir, Cafu, Maurício de Souza, Rodrigo Lombardi, Frejat, Paulo Zulu, DJ Zé Pedro, Paula Lima, Amaury Jr. entre outros, no Credicard Hall. Foi quando cheguei à conclusão de que meu marido, seja lá quem ele for e quando for - se for -, vai se casar by Camargo e que um pouco de boemia regada a prosecco no meio da semana não é pra qualquer um... Foram muitos flashs... Uma noite para se lembrar! Os ingressos para o show do U2 já estão na mão e a cabeça ainda continua um turbilhão. Escutar de minha mãe numa tarde ociosa de quarta-feira que seria bom eu voltar a pensar em fazer minha pós em jornalismo e arrumar um emprego paralelo não foi o meu ponto alto da semana... Boa sexta-feira e cuidado, pois mentira faz o nariz crescer...