terça-feira, 9 de outubro de 2012

São Paulo, o retorno

A minha saudade tem temperatura de verão, tem gosto de beijo e cheiro de macarrão. Ao som de MPB, me refrescaram o vinho verde e o sorvete de leite ninho de Sertãozinho. A minha saudade ficou a trezentos quilômetros, há mais ou menos 24 horas. A minha saudade sorriu, a minha saudade chorou. A minha saudade gosta do azul do céu, do azul de piscina, do abraço de mãe, da mesa do café de família. A minha saudade é de pessoas alegres e dispostas, das pessoas que me fizeram gargalhar quando a paciência me dava as costas. Uma saudade minha será eterna e as outras, só o tempo dirá. Um latido que nunca mais será ouvido, um caminho que nunca mais será percorrido, um dia-a-dia por só três meses vivido, o retorno à terra nostra. As saudades são muitas e elas são por demais coloridas. Seus personagens são únicos e preenchem como aquarela as páginas da vida. Uma saudade dói, as outras confortam. A saudade é o começo do desfecho de uma volta sem fim. São Paulo, eu voltei...!

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