domingo, 17 de janeiro de 2016
Que não morra o entretenimento!
Começo de ano sempre traz a maratona de awards do cinema e da tv. E como uma boa atleta, eu tento acompanhar os passos dos indicados. Já risquei da lista Joy, O Quarto De Jack, Perdido em Marte, Mad Max e Creed. E que alegria saber que tenho tantos outros ainda para me deliciar! Mas confesso, assisto a maioria no conforto do meu lar. O motivo? Os dolorosos 30 reais do ingresso do cinema e mais os 12 da pipoca. O refrigerante eu dispenso. E coincidentemente, após assistir mais um premiado trabalho de J.Law, li um artigo sobre o fechamento da última loja da 2001 em São Paulo neste domingo. A locadora mais completa, a única que me oferecia os filmes peculiares indicados pelo meu querido professor e diretor Fernando Leal em meados de 2009... O que me fez lembrar também da querida Genius, de Ribeirão Preto. O programa mais badalado dos finais de semana era escolher dentre as tantas fitas, o espetáculo da noite. Ou os três espetáculos às quartas-feiras de promoção. Sempre encontrávamos conhecidos, colegas de escola, paqueras, havia sempre fila para o aluguel! E os sorvetes. E os lançamentos. E os funcionários que manjavam muito e nos indicavam - quase - sempre, o melhor filme. Mas aí chegaram ao fim as fitas VHS. Chegaram ao fim os dvd's. Blue Ray nem fez parte da minha vida. Chegaram ao fim as locadoras. Mas que jamais morra o entretenimento! Eis o que nós atores e nós amantes da magia desejamos, do fundo de nossos corações. RIP, 2001.
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